Um casal de idosos da Maia morreu ontem, domingo, na
sequência de um violento acidente no IC2, em Oliveira de Azeméis, que
causou, ainda, cinco feridos. Um helicóptero do INEM aterrou no estádio
da Oliveirense, quando ia começar um jogo da Liga de Honra. A
partida, com o Desportivo das Aves, arrancaria com um atraso superior a
uma hora, sendo que o helicóptero acabou por não ser necessário para
transportar os feridos.
Além das duas vítimas mortais, a colisão frontal, que obrigou ao
corte do IC2 nos dois sentidos, durante cerca de três horas, causou
cinco feridos. Inês Resende, 22 anos, de Cucujães, sofreu as lesões mais
graves. Transportada para o Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da
Feira, acabou por ser transferida para o Hospital de Santo António, no
Porto, onde permanecia internada à hora de fecho desta edição.
O embate aconteceu minutos depois das 15 horas. Por
motivos ainda não apurados, o Renault Clio conduzido por Manuel Ferreira
Novo, 83 anos, que seguia acompanhado pela mulher, Maria Albina, de 84,
terá saído da faixa de rodagem em que seguia (sentido Oliveira de
Azeméis/Porto), embatendo frontalmente, de forma violenta, num Audi A4,
que circulava na direcção oposta. Neste veículo, conduzido por um homem
de 29 anos, residente em Milheirós de Poiares, Santa Maria da Feira,
seguiam mais quatro mulheres, com idades entre os 22 e os 26 anos.
Manuel Novo e Maria Albina, que residiam em S. Pedro
de Fins, na Maia, ficaram encarcerados no interior do automóvel,
completamente destruído. Apesar dos esforços das equipas médicas e dos
bombeiros, ambos morreram ainda no local do acidente. Os ocupantes do
Audi também tiveram de ser desencarcerados. A mulher de 22 anos era a
que apresentava ferimentos mais graves, com múltiplas fracturas e,
presumivelmente, hemorragias internas.
Todos os feridos foram transportados para o S.
Sebastião, sendo que as operações de socorro mobilizaram, além das
equipas médicas, 42 homens dos Voluntários de Oliveira de Azeméis
(comandaram as operações) e de S. João da Madeira. O helicóptero do
INEM, que aterrou no Estádio Carlos Osório (a cerca de 500 metros do
local do acidente) quando as equipas da Oliveirense e do Aves procediam
aos exercícios de aquecimento, acabou por não ser utilizado.
Zona de estrangulamento
As causas do violento embate não estão totalmente
esclarecidas. Mas a colisão ocorreu num local onde o IC2 sofre um
estrangulamento, passando de duas faixas no mesmo sentido para apenas
uma. No piso não era visível qualquer marca de travagem.
O IC2, entre S. João da Madeira e Oliveira de
Azeméis, tornou-se, na última década, uma das estradas com índices de
sinistralidade mais elevados do país. No entanto, os indicadores
sofreram uma substancial redução com a colocação de mecos a limitar as
faixas de rodagem. Uma medida reivindicada, há muito, por diversas
entidades. "Os mecos que servem de separadores vieram reduzir
drasticamente o número de acidentes nesta via. Foram uma boa solução",
afiançou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis,
Paulo Vitória.
sequência de um violento acidente no IC2, em Oliveira de Azeméis, que
causou, ainda, cinco feridos. Um helicóptero do INEM aterrou no estádio
da Oliveirense, quando ia começar um jogo da Liga de Honra. A
partida, com o Desportivo das Aves, arrancaria com um atraso superior a
uma hora, sendo que o helicóptero acabou por não ser necessário para
transportar os feridos.
Além das duas vítimas mortais, a colisão frontal, que obrigou ao
corte do IC2 nos dois sentidos, durante cerca de três horas, causou
cinco feridos. Inês Resende, 22 anos, de Cucujães, sofreu as lesões mais
graves. Transportada para o Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da
Feira, acabou por ser transferida para o Hospital de Santo António, no
Porto, onde permanecia internada à hora de fecho desta edição.
O embate aconteceu minutos depois das 15 horas. Por
motivos ainda não apurados, o Renault Clio conduzido por Manuel Ferreira
Novo, 83 anos, que seguia acompanhado pela mulher, Maria Albina, de 84,
terá saído da faixa de rodagem em que seguia (sentido Oliveira de
Azeméis/Porto), embatendo frontalmente, de forma violenta, num Audi A4,
que circulava na direcção oposta. Neste veículo, conduzido por um homem
de 29 anos, residente em Milheirós de Poiares, Santa Maria da Feira,
seguiam mais quatro mulheres, com idades entre os 22 e os 26 anos.
Manuel Novo e Maria Albina, que residiam em S. Pedro
de Fins, na Maia, ficaram encarcerados no interior do automóvel,
completamente destruído. Apesar dos esforços das equipas médicas e dos
bombeiros, ambos morreram ainda no local do acidente. Os ocupantes do
Audi também tiveram de ser desencarcerados. A mulher de 22 anos era a
que apresentava ferimentos mais graves, com múltiplas fracturas e,
presumivelmente, hemorragias internas.
Todos os feridos foram transportados para o S.
Sebastião, sendo que as operações de socorro mobilizaram, além das
equipas médicas, 42 homens dos Voluntários de Oliveira de Azeméis
(comandaram as operações) e de S. João da Madeira. O helicóptero do
INEM, que aterrou no Estádio Carlos Osório (a cerca de 500 metros do
local do acidente) quando as equipas da Oliveirense e do Aves procediam
aos exercícios de aquecimento, acabou por não ser utilizado.
Zona de estrangulamento
As causas do violento embate não estão totalmente
esclarecidas. Mas a colisão ocorreu num local onde o IC2 sofre um
estrangulamento, passando de duas faixas no mesmo sentido para apenas
uma. No piso não era visível qualquer marca de travagem.
O IC2, entre S. João da Madeira e Oliveira de
Azeméis, tornou-se, na última década, uma das estradas com índices de
sinistralidade mais elevados do país. No entanto, os indicadores
sofreram uma substancial redução com a colocação de mecos a limitar as
faixas de rodagem. Uma medida reivindicada, há muito, por diversas
entidades. "Os mecos que servem de separadores vieram reduzir
drasticamente o número de acidentes nesta via. Foram uma boa solução",
afiançou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis,
Paulo Vitória.