PSP faz 11
detidos em gangue por assaltos em série
Tabaco, roupa e carros
eram principais alvos dos jovens
A PSP desmantelou, ontem, quarta-feira, um gangue de jovens suspeitos
de dezenas de assaltos nocturnos a cafés e a lojas de pronto-a-vestir,
além de roubos por carjacking, no Grande Porto. Foram detidos 11
indivíduos e apreendidos armas de fogo, droga e material furtado.Foi
um duro despertar na urbanização da Rua Rodrigo Gonçalves Lage, em
Águas Santas, Maia. Às sete horas, o poder derrubador dos arietes da PSP
fez-se sentir nas portas de alguns dos principais visados na Operação
Aquiles, que se estendia a outros concelhos do Grande Porto. O "gangue
do Formigueiro" (designação do lugar onde residia o núcleo duro) sofria
um sério golpe. Com o Corpo de Intervenção por perto e pronto
para uma intervenção musculada em caso de reacções violentas, vários
elementos das brigadas à civil vasculhavam com minúcia apartamentos,
garagens e arrumos, à procura de provas incriminatórias. Entre os
populares que assistiam discretamente à acção, a fama dos suspeitos já
não era a melhor. "Durante uns tempos vamos ter sossego", deixava
escapar um morador, lembrando o corrupio dos jovens até altas horas da
madrugada, que causava incómodos a quem queria dormir. A operação
mobilizou cerca de 150 polícias e foi o culminar de uma investigação
iniciada em finais do ano passado. Debaixo de olho estava um grupo de
indivíduos, com idades entre os 18 e os 23 anos, indiciado por dezenas
de assaltos por arrombamento a estabelecimentos de restauração - para o
furto das máquinas do tabaco - e a lojas de roupa de marca. Pelo meio,
terá cometido, também, roubos à mão armada pelo método de carjacking.
Muitos dos suspeitos já tinham antecedentes criminais, apesar da
juventude.Os assaltantes atacavam preferencialmente durante a
madrugada e a sua área de intervenção dispersou-se por vários concelhos
da Área Metropolitana do Porto. O material furtado, como o tabaco, era
revendido no mercado paralelo a preços inferiores.Armas e
vestuárioOntem, numa acção coordenada pela Divisão de
Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto, foram desencadeadas 20
buscas, com maior incidência nos concelhos da Maia e de Matosinhos. À
hora do fecho desta edição, as diligências prosseguiam mas já tinham
sido detidos 11 indivíduos: nove apontados como operacionais do gangue e
outros dois por crimes de posse ilegal de arma e de tráfico de droga.Nas
buscas realizadas, a DIC apreendeu quatro armas, haxixe e uma grande
quantidade de tabaco, peças de vestuário, televisores e material
informático, entre outros artigos alegadamente provenientes das acções
criminosas. Os detidos, que deverão ser indiciados por crimes
como associação criminosa, furto e roubo, serão presentes, hoje, ao
Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório
judicial.
detidos em gangue por assaltos em série
Tabaco, roupa e carros
eram principais alvos dos jovens
A PSP desmantelou, ontem, quarta-feira, um gangue de jovens suspeitos
de dezenas de assaltos nocturnos a cafés e a lojas de pronto-a-vestir,
além de roubos por carjacking, no Grande Porto. Foram detidos 11
indivíduos e apreendidos armas de fogo, droga e material furtado.Foi
um duro despertar na urbanização da Rua Rodrigo Gonçalves Lage, em
Águas Santas, Maia. Às sete horas, o poder derrubador dos arietes da PSP
fez-se sentir nas portas de alguns dos principais visados na Operação
Aquiles, que se estendia a outros concelhos do Grande Porto. O "gangue
do Formigueiro" (designação do lugar onde residia o núcleo duro) sofria
um sério golpe. Com o Corpo de Intervenção por perto e pronto
para uma intervenção musculada em caso de reacções violentas, vários
elementos das brigadas à civil vasculhavam com minúcia apartamentos,
garagens e arrumos, à procura de provas incriminatórias. Entre os
populares que assistiam discretamente à acção, a fama dos suspeitos já
não era a melhor. "Durante uns tempos vamos ter sossego", deixava
escapar um morador, lembrando o corrupio dos jovens até altas horas da
madrugada, que causava incómodos a quem queria dormir. A operação
mobilizou cerca de 150 polícias e foi o culminar de uma investigação
iniciada em finais do ano passado. Debaixo de olho estava um grupo de
indivíduos, com idades entre os 18 e os 23 anos, indiciado por dezenas
de assaltos por arrombamento a estabelecimentos de restauração - para o
furto das máquinas do tabaco - e a lojas de roupa de marca. Pelo meio,
terá cometido, também, roubos à mão armada pelo método de carjacking.
Muitos dos suspeitos já tinham antecedentes criminais, apesar da
juventude.Os assaltantes atacavam preferencialmente durante a
madrugada e a sua área de intervenção dispersou-se por vários concelhos
da Área Metropolitana do Porto. O material furtado, como o tabaco, era
revendido no mercado paralelo a preços inferiores.Armas e
vestuárioOntem, numa acção coordenada pela Divisão de
Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto, foram desencadeadas 20
buscas, com maior incidência nos concelhos da Maia e de Matosinhos. À
hora do fecho desta edição, as diligências prosseguiam mas já tinham
sido detidos 11 indivíduos: nove apontados como operacionais do gangue e
outros dois por crimes de posse ilegal de arma e de tráfico de droga.Nas
buscas realizadas, a DIC apreendeu quatro armas, haxixe e uma grande
quantidade de tabaco, peças de vestuário, televisores e material
informático, entre outros artigos alegadamente provenientes das acções
criminosas. Os detidos, que deverão ser indiciados por crimes
como associação criminosa, furto e roubo, serão presentes, hoje, ao
Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório
judicial.