Filho do dono da Elisa Jóias, em
Braga, foi baleado numa perna e atingido com coronhada na cabeça pelos
assaltantes
Uma troca de tiros durante um assalto a uma ourivesaria, em Braga,
ontem de manhã,causou ferimentos no filho do proprietário. Os vários
projécteis disparados acertaram em carros estacionados e, de raspão, num
transeunte. Tudo aconteceu em frente a uma creche.A
ourivesaria está localizada na Praça dos Arsenalistas, no Fujacal,
Braga, e o assalto aconteceu cerca das 9.30 horas, pouco depois da
abertura, quando o filho do proprietário, Jorge, estava a montar algumas
montras. "Ouvi quatro tiros e vim logo ver o que se passava", disse uma
vizinha, que ainda avistou dois indivíduos a entrar num Mercedes
cinzento (roubado, soube-se depois) que arrancou de imediato a grande
velocidade. Segundo a Polícia Judiciária, os assaltantes eram três.Armando
Soares, proprietário da ourivesaria, tinha chegado no dia anterior de
França, onde esteve emigrado. "Acordei com o meu filho a ligar, dizendo
que tinha sido assaltado. Vim logo para aqui, mas quando cheguei ele já
tinha ido para o hospital". A esposa, Elisa, apontava para o local onde
antes estava um busto carregado de ouro que os ladrões tinham levado.
"Levaram muita coisa. O meu filho tinha estado a montar as montras e
faltam muitas peças", explicou.Os ladrões levaram peças em ouro e
relógios, num valor global que o proprietário, Armando Soares, à hora
do fecho desta edição não tinha ainda avaliado. A Polícia Judiciária
(PJ) recolheu diversos elementos no local, tal como a PSP,
encontrando-se as duas forças policiais a tentar localizar os autores do
roubo.Creche próximaDurante o assalto ao estabelecimento,
que fica em frente à creche do Centro Paroquial de S. Lázaro, houve uma
troca de tiros entre os assaltantes e o filho do proprietário, tendo
este saído ferido, suspeitando-se que um dos assaltantes também foi
baleado, embora não haja confirmação oficial. Jorge foi atingido numa
perna e levou uma coronhada na cabeça e foi transportado ao Hospital de
S. Marcos (Braga) pelo INEM. Afortunadamente, nenhuma das muitas balas
perdidas atingiu a creche."Às vezes, as crianças vão a sair para
visitas, em filinha. Olha se calha estarem na rua àquela hora, o que não
seria?" A suposição é de outra vizinha que saiu à rua, alarmada pelos
tiros.Conceição Leite mora no Fujacal há 12 anos e lamenta as
mudanças desde então verificadas. "Isto era uma zona tão sossegada da
cidade", afirmou, queixando-se dos distúrbios constantes que assolam o
bairro. Foi das primeiras a chegar ao local, pois mora do outro lado da
rua, mas só se lembra de ver gente a fugir com medo de ser alvejada.Quinto
assaltoUm agente da PSP reconhecia a violência do assalto. "Pela
forma como os assaltantes agiram", atendendo à hora do dia, com muita
gente na rua, "foi uma sorte" não se terem verificado mais feridos.Esta
foi a quinta vez que aquela ourivesaria foi assaltada, desde 1995,
quando abriu ao público. Armando Soares equaciona fechar. "Não se vende
nada e ainda por cima somos assaltados. Mais vale fechar que estar a
trabalhar para gatunos".
Braga, foi baleado numa perna e atingido com coronhada na cabeça pelos
assaltantes
Uma troca de tiros durante um assalto a uma ourivesaria, em Braga,
ontem de manhã,causou ferimentos no filho do proprietário. Os vários
projécteis disparados acertaram em carros estacionados e, de raspão, num
transeunte. Tudo aconteceu em frente a uma creche.A
ourivesaria está localizada na Praça dos Arsenalistas, no Fujacal,
Braga, e o assalto aconteceu cerca das 9.30 horas, pouco depois da
abertura, quando o filho do proprietário, Jorge, estava a montar algumas
montras. "Ouvi quatro tiros e vim logo ver o que se passava", disse uma
vizinha, que ainda avistou dois indivíduos a entrar num Mercedes
cinzento (roubado, soube-se depois) que arrancou de imediato a grande
velocidade. Segundo a Polícia Judiciária, os assaltantes eram três.Armando
Soares, proprietário da ourivesaria, tinha chegado no dia anterior de
França, onde esteve emigrado. "Acordei com o meu filho a ligar, dizendo
que tinha sido assaltado. Vim logo para aqui, mas quando cheguei ele já
tinha ido para o hospital". A esposa, Elisa, apontava para o local onde
antes estava um busto carregado de ouro que os ladrões tinham levado.
"Levaram muita coisa. O meu filho tinha estado a montar as montras e
faltam muitas peças", explicou.Os ladrões levaram peças em ouro e
relógios, num valor global que o proprietário, Armando Soares, à hora
do fecho desta edição não tinha ainda avaliado. A Polícia Judiciária
(PJ) recolheu diversos elementos no local, tal como a PSP,
encontrando-se as duas forças policiais a tentar localizar os autores do
roubo.Creche próximaDurante o assalto ao estabelecimento,
que fica em frente à creche do Centro Paroquial de S. Lázaro, houve uma
troca de tiros entre os assaltantes e o filho do proprietário, tendo
este saído ferido, suspeitando-se que um dos assaltantes também foi
baleado, embora não haja confirmação oficial. Jorge foi atingido numa
perna e levou uma coronhada na cabeça e foi transportado ao Hospital de
S. Marcos (Braga) pelo INEM. Afortunadamente, nenhuma das muitas balas
perdidas atingiu a creche."Às vezes, as crianças vão a sair para
visitas, em filinha. Olha se calha estarem na rua àquela hora, o que não
seria?" A suposição é de outra vizinha que saiu à rua, alarmada pelos
tiros.Conceição Leite mora no Fujacal há 12 anos e lamenta as
mudanças desde então verificadas. "Isto era uma zona tão sossegada da
cidade", afirmou, queixando-se dos distúrbios constantes que assolam o
bairro. Foi das primeiras a chegar ao local, pois mora do outro lado da
rua, mas só se lembra de ver gente a fugir com medo de ser alvejada.Quinto
assaltoUm agente da PSP reconhecia a violência do assalto. "Pela
forma como os assaltantes agiram", atendendo à hora do dia, com muita
gente na rua, "foi uma sorte" não se terem verificado mais feridos.Esta
foi a quinta vez que aquela ourivesaria foi assaltada, desde 1995,
quando abriu ao público. Armando Soares equaciona fechar. "Não se vende
nada e ainda por cima somos assaltados. Mais vale fechar que estar a
trabalhar para gatunos".