Altar do santuário tem toalha nova e andor terá rosas

Está quase
concluída a tolha branca de linho, que será colocada no altar do recinto
do santuário de Fátima, local onde o Papa Bento XVI irá celebrar a
missa no dia 13 de Maio."Não será uma tolha especial",
assegura a responsável por todo o sector liturgico (alfaias liturgicas e
paramentos), frisando que a pedido do Vaticano a tolha "terá de cair
dos lados do altar, mas na frente menos". Segundo a irmã Laide -
como é conhecida no santuário, apesar do nome de baptismo ser Maria da
Silva Cardoso -, "a toalha é simples, só com uma bainha, aberta com dois
centímetros" e "sem rendas nem bordados". "Parece-me que está a sair de
uso e pediram-nos para fazer uma toalha assim", assegurou.Na
Capelinha das Aparições, onde o Papa rezará o rosário, será colocada uma
toalha "mais bonita e mais vistosa", mas "não será nova". O mesmo
acontecerá com os altares da Basílica e da Igreja da Santíssima
Trindade, locais por onde Bento XVI passará nos dias 12 e 13 de Maio.Os
arranjos florais também são da responsabilidade da irmã Laide. Na
Páscoa "foi feita uma experiência" colorida que "resultou" e que deverá
manter-se. Serão flores que "durem algum tempo".Quanto às flores
que irão ornamentar o andor que transportará Nossa Senhora, ainda não há
certezas. "Ainda vamos conversar e passar pela estufa", frisa a
responsável, que acaba por sorrir e dizer ter "uma pequena ideia e
gosto". A aposta deverá ser rosas.Pelas mãos da irmã Laide passa
também todo o trabalho de preparação dos paramentos e alfaias
liturgicas. A poucos dias da visita do Santo Padre falta ainda "fazer
umas forras aos mochozinhos que são precisos para as celebrações, para
se sentarem perto ou muito perto do Papa, e ainda fazer uns paninhos
para as celebrações".Os paramentos que vão ser usados pelas
centenas de sacerdotes e diáconos também já estão lavados, passados a
ferro e colocados em cabides divididos por alturas. "Tudo é feito com
muito cuidado e carinho para que as coisas durem mais", assegura a irmã
Laide, recordando a necessidade de "poupar e não desbaratar".