Líder do PS francês diz-se 'estupefacta' e compara acusação a 'uma trovoada'
A líder do Partido Socialista francês, Martine Aubry, mostrou-se hoje «estupefacta» com a a acusação do director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, comparando-a a «uma trovoada», noticia a agência France Press.
Dominique Strauss-Kahn, diretor-geral do FMI e candidato socialista favorito nas sondagens para as presidenciais francesas de 2012, foi hoje acusado formalmente de agressão sexual e de tentativa de violação, horas depois de ter sido detido no aeroporto JFK de Nova Iorque, onde se preparava para viajar para a Europa.
«As notícias que nos chegaram de Nova Iorque esta noite caíram como uma trovoada. Eu própria estou totalmente estupefacta», declarou a líder dos socialistas de França, numa curta declaração aos jornalistas, proferida na Câmara Municipal de Lille, norte do país.
Apelando a todos para que «aguardem a realidade dos factos e respeitem a presunção de inocência», a dirigente do PS francês pediu ainda a todos os socialistas que «permaneçam unidos e responsáveis».
«Esta notícia é um choque que nos desconcerta. Creio que temos que ser contidos, aguardando com prudência e decência», declarou por seu turno à France Presse, em Paris, o deputado Pierre Moscovici, braço-direito de Dominique Strauss-Kahn no Partido Socialista.
Também a socialista Ségolène Royal já se pronunciara endo mesmo sentido de Martine Audry e Pierre Moscovici.
Apelando à contenção dos políticos de modo a que ninguém obtenha dividendos com a situação, Ségolène Royal considerou a acusação a Strauss-Kahn «perturbadora» e «um choque».
Sublinhou, porém, que os factos estão por «verificar» e que, como qualquer pessoa, o acusado tem direito à presunção de inocência.
Lusa / SOL
Tags: Internacional
A líder do Partido Socialista francês, Martine Aubry, mostrou-se hoje «estupefacta» com a a acusação do director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, comparando-a a «uma trovoada», noticia a agência France Press.
Dominique Strauss-Kahn, diretor-geral do FMI e candidato socialista favorito nas sondagens para as presidenciais francesas de 2012, foi hoje acusado formalmente de agressão sexual e de tentativa de violação, horas depois de ter sido detido no aeroporto JFK de Nova Iorque, onde se preparava para viajar para a Europa.
«As notícias que nos chegaram de Nova Iorque esta noite caíram como uma trovoada. Eu própria estou totalmente estupefacta», declarou a líder dos socialistas de França, numa curta declaração aos jornalistas, proferida na Câmara Municipal de Lille, norte do país.
Apelando a todos para que «aguardem a realidade dos factos e respeitem a presunção de inocência», a dirigente do PS francês pediu ainda a todos os socialistas que «permaneçam unidos e responsáveis».
«Esta notícia é um choque que nos desconcerta. Creio que temos que ser contidos, aguardando com prudência e decência», declarou por seu turno à France Presse, em Paris, o deputado Pierre Moscovici, braço-direito de Dominique Strauss-Kahn no Partido Socialista.
Também a socialista Ségolène Royal já se pronunciara endo mesmo sentido de Martine Audry e Pierre Moscovici.
Apelando à contenção dos políticos de modo a que ninguém obtenha dividendos com a situação, Ségolène Royal considerou a acusação a Strauss-Kahn «perturbadora» e «um choque».
Sublinhou, porém, que os factos estão por «verificar» e que, como qualquer pessoa, o acusado tem direito à presunção de inocência.
Lusa / SOL
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