O Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, afirmou ontem que "a
igreja nunca aceitará a equivalência ao casamento das uniões entre
pessoas do mesmo sexo". "Nunca permitiremos em nenhuma expressão da
nossa acção com famílias que as uniões de pessoas do mesmo sexo toldem
a beleza e a verdade dos autênticos casamentos", acrescentou o
Patriarca, na homilia proferida na Sé, pela Solenidade de São Vicente.
D.
José Policarpo reafirmou a posição da Igreja sobre a família, referindo
que esta é uma "instituição baseada no contrato entre um homem e uma
mulher, que origina uma comunidade específica e "onde acontece a
procriação e a caminhada em conjunto na descoberta da vida".
O
Patriarca defende que o projecto-lei recentemente votado na Assembleia
da República "altera a dignidade da família natural, levará ao
enfraquecimento da sua auto-estima e contribuirá para o enfraquecimento
da comunidade familiar".
As palavras do
Cardeal-patriarca na celebração da missa pelo padroeiro de Lisboa em
que reitera a recusa da Igreja em aceitar o matrimónio homossexual
surgem numa reflexão sobre a presença da Igreja na cidade.
"A
construção da cidade é tarefa de todos os cidadãos, o que supõe o
respeito pelas diferenças", disse o Cardeal-patriarca, recordando a
confiança em São Vicente dos católicos moçárabes, cujo bispo foi
assassinado pelos cruzados após a reconquista cristã de Lisboa.
ANTÓNIO COSTA PEDE RESPEITO
O
presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, reafirmou ontem no final
da missa na Sé de Lisboa que recusa integrar os matrimónios gay nos
casamentos de Santo António. "Temos de respeitar o sentimento
religioso", disse. Sobre a possibilidade de uma nova iniciativa
destinada a casais gay carenciados referiu: "Não confundamos os
casamentos de Stº António com toda a acção da Câmara."
PAPA NO TERREIRO DO PAÇO
Na
homilia de ontem D. José Policarpo confirmou que a missa celebrada pelo
Papa em Lisboa, a 11 de Maio, será no Terreiro do Paço. As obras que
decorrem na praça ficarão concluídas a tempo da deslocação de Bento
XVI. A missa papal terá início pelas 18h30 e terminará pelas 20h30. O
fim da cerimónia poderá, contudo, ser prolongado em mais meia hora para
que fique noite e assim seja inaugurada a iluminação do Cristo-Rei, em
Almada. "É uma questão ainda em aberto", disse ao Correio da Manhã o
reitor do santuário Sesinando Alberto que acrescentou não terem ainda
sido montadas as luzes.
SAIBA MAIS
ESCOLHIDO PELO REI
São
Vicente, o mais célebre mártir da Península, é padroeiro de Lisboa por
escolha de D. Afonso Henriques, após a conquista da cidade aos mouros,
em 1147.
304 foi o ano em que São Vicente morreu em Valência, torturado pelo prefeito romano Daciano.
1173 marca a chegada à Sé de Lisboa das relíquias de São Vicente cujo cadáver fora lançado ao mar.
ANTES DE STO. ANTÓNIO
São Vicente já jazia em Lisboa quando nasceu (1195) Fernando Bulhões, Santo António.
igreja nunca aceitará a equivalência ao casamento das uniões entre
pessoas do mesmo sexo". "Nunca permitiremos em nenhuma expressão da
nossa acção com famílias que as uniões de pessoas do mesmo sexo toldem
a beleza e a verdade dos autênticos casamentos", acrescentou o
Patriarca, na homilia proferida na Sé, pela Solenidade de São Vicente.
D.
José Policarpo reafirmou a posição da Igreja sobre a família, referindo
que esta é uma "instituição baseada no contrato entre um homem e uma
mulher, que origina uma comunidade específica e "onde acontece a
procriação e a caminhada em conjunto na descoberta da vida".
O
Patriarca defende que o projecto-lei recentemente votado na Assembleia
da República "altera a dignidade da família natural, levará ao
enfraquecimento da sua auto-estima e contribuirá para o enfraquecimento
da comunidade familiar".
As palavras do
Cardeal-patriarca na celebração da missa pelo padroeiro de Lisboa em
que reitera a recusa da Igreja em aceitar o matrimónio homossexual
surgem numa reflexão sobre a presença da Igreja na cidade.
"A
construção da cidade é tarefa de todos os cidadãos, o que supõe o
respeito pelas diferenças", disse o Cardeal-patriarca, recordando a
confiança em São Vicente dos católicos moçárabes, cujo bispo foi
assassinado pelos cruzados após a reconquista cristã de Lisboa.
ANTÓNIO COSTA PEDE RESPEITO
O
presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, reafirmou ontem no final
da missa na Sé de Lisboa que recusa integrar os matrimónios gay nos
casamentos de Santo António. "Temos de respeitar o sentimento
religioso", disse. Sobre a possibilidade de uma nova iniciativa
destinada a casais gay carenciados referiu: "Não confundamos os
casamentos de Stº António com toda a acção da Câmara."
PAPA NO TERREIRO DO PAÇO
Na
homilia de ontem D. José Policarpo confirmou que a missa celebrada pelo
Papa em Lisboa, a 11 de Maio, será no Terreiro do Paço. As obras que
decorrem na praça ficarão concluídas a tempo da deslocação de Bento
XVI. A missa papal terá início pelas 18h30 e terminará pelas 20h30. O
fim da cerimónia poderá, contudo, ser prolongado em mais meia hora para
que fique noite e assim seja inaugurada a iluminação do Cristo-Rei, em
Almada. "É uma questão ainda em aberto", disse ao Correio da Manhã o
reitor do santuário Sesinando Alberto que acrescentou não terem ainda
sido montadas as luzes.
SAIBA MAIS
ESCOLHIDO PELO REI
São
Vicente, o mais célebre mártir da Península, é padroeiro de Lisboa por
escolha de D. Afonso Henriques, após a conquista da cidade aos mouros,
em 1147.
304 foi o ano em que São Vicente morreu em Valência, torturado pelo prefeito romano Daciano.
1173 marca a chegada à Sé de Lisboa das relíquias de São Vicente cujo cadáver fora lançado ao mar.
ANTES DE STO. ANTÓNIO
São Vicente já jazia em Lisboa quando nasceu (1195) Fernando Bulhões, Santo António.