Guiné-Bissau: Ministério Público quer ouvir PM Carlos Gomes Júnior e Zamora Induta sobre declarações de Francisco Fadul
- O Ministério Público da Guiné-Bissau anunciou hoje, em comunicado,
que vai ouvir o primeiro-ministro do país e o chefe das Forças Armadas
interino, Zamora Induta, na sequência das declarações feitas
quarta-feira pelo presidente do Tribunal de Contas, Francisco Fadul.
"O Ministério Público é constitucionalmente obrigado a desencadear
os mecanismos legais ante qualquer denúncia de crime público", refere
em comunicado.
"E é exactamente o que tenciona fazer através da abertura de
inquéritos para a descoberta da verdade material dos factos, em termos
de ouvir o denunciante, Francisco Fadul, e os denunciados, Carlos Gomes
Júnior e o capitão-de-mar-e-guerra Zamora Induta", acrescenta o
documento.
Em declarações aos jornalistas em Lisboa, onde se encontra a receber
tratamento médico após ter sido espancado na sua residência em Bissau,
Francisco Fadul acusou o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes
Júnior, e o chefe das Forças Armadas, Zamora Induta, de terem feito "um
conluio" para eliminar o Presidente "Nino" Vieira e o general Tagmé Na
Waié.
"Houve um conluio. Um golpe de estado de decapitação do Estado e do
Estado-Maior General das Forças Armadas", disse Francisco Fadul.
O Presidente da Guiné-Bissau "Nino" Vieira e o chefe de Estado-Maior
General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, foram assassinados a
01 e 02 de Março com poucas horas de diferença.
- O Ministério Público da Guiné-Bissau anunciou hoje, em comunicado,
que vai ouvir o primeiro-ministro do país e o chefe das Forças Armadas
interino, Zamora Induta, na sequência das declarações feitas
quarta-feira pelo presidente do Tribunal de Contas, Francisco Fadul.
"O Ministério Público é constitucionalmente obrigado a desencadear
os mecanismos legais ante qualquer denúncia de crime público", refere
em comunicado.
"E é exactamente o que tenciona fazer através da abertura de
inquéritos para a descoberta da verdade material dos factos, em termos
de ouvir o denunciante, Francisco Fadul, e os denunciados, Carlos Gomes
Júnior e o capitão-de-mar-e-guerra Zamora Induta", acrescenta o
documento.
Em declarações aos jornalistas em Lisboa, onde se encontra a receber
tratamento médico após ter sido espancado na sua residência em Bissau,
Francisco Fadul acusou o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes
Júnior, e o chefe das Forças Armadas, Zamora Induta, de terem feito "um
conluio" para eliminar o Presidente "Nino" Vieira e o general Tagmé Na
Waié.
"Houve um conluio. Um golpe de estado de decapitação do Estado e do
Estado-Maior General das Forças Armadas", disse Francisco Fadul.
O Presidente da Guiné-Bissau "Nino" Vieira e o chefe de Estado-Maior
General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, foram assassinados a
01 e 02 de Março com poucas horas de diferença.