Jesualdo Ferreira
treinador do FC Porto garante melhoria da equipa e puxa dos galões de
tetracampeão para lembrar que corre para o título.
- Para um jogo que se esperava escaldante, no mínimo, renhido, não o surpreendeu tantas facilidades?
-
Fomos nós que tornámos este jogo fácil. Pela nossa atitude, pelo nosso
espírito de entreajuda e intensidade. Também pela nossa pressão
constante. Foi por isso que vencemos.
- A grande penalidade acabou por ser uma ajuda preciosa para a equipa ganhar serenidade e peito, ou não foi assim?
-
Abrimos apenas e só o marcador através de um castigo máximo, ampliámos
a nossa vantagem ainda na primeira parte para 2-0. O que acabou,
obviamente, por nos dar melhores perspectivas para o tempo complementar.
- Está, com certeza, mais tranquilo. E confiante?
- A equipa fez um bom jogo. Deixou nesta partida com o Nacional a ideia
clara de que está bem melhor do que há uns tempos atrás. Ficou bem
evidente, não pelo desfecho no marcador, mas também, ainda que,
sobretudo, pela forma séria e competente como abordou este desafio.
- O árbitro não teve nenhuma influência no resultado?
-
Não teve influência nem no resultado, nem no jogo. Terá cometido um
erro ou outro, uma entrada mais dura que mereceria, talvez, outras
medidas, mas também o terreno estava difícil para jogar e ajuizar. O
“penalty” foi mesmo “penalty”.