António Silva
Braga: Caso da morte de grávida e feto no Hospital de São Marcos
“Era gravidez de risco e deixaram-na sozinha”
Angústia,
raiva e revolta são alguns dos adjectivos que António Silva utiliza
para classificar a situação em que mergulhou após a morte da mulher,
grávida de sete meses, e do feto, no passado dia 11 de Janeiro, no
Hospital de São Marcos, em Braga.
O
ex-emigrante, de 37 anos, que só quase um mês depois do sucedido acedeu
falar do assunto, diz que a morte da sua mulher, Claudina Machado, de
38 anos, se deveu ao facto de os médicos não terem acompanhado o caso
em permanência. Por isso mesmo resolveu apresentar queixa em tribunal.
"Era
uma gravidez de risco. Ela queixava-se da barriga, e na tarde do dia 11
deixaram-na sozinha durante mais de duas horas. Quando se aperceberam
da gravidade já não foram a tempo", disse António, sublinhando que o
facto de os médicos "quererem impedir a autópsia" o deixou mais
desconfiado. "Só fazendo queixa no Ministério Público consegui que
fosse realizada a autópsia, porque os médicos não queriam", explicou.
Tal
como o CM noticiou no domingo, Claudina deu entrada no São Marcos, a 10
de Janeiro, com fortes dores de barriga. Os médicos diagnosticaram
gases intestinais e deram-lhe uma injecção para as dores. No dia
seguinte, ao final da manhã, apresentou algumas melhoras, mas, pelas
17h00, morreu.
"Veio um médico e disse-me: o seu
filho está morto, vamos ver se conseguimos salvar a mãe. Não salvaram.
Eles deviam ter mantido vigilância contínua", disse António ao CM
António, acrescentando que lhe explicaram que "ela tinha vómitos nos
pulmões". Quer saber, ao certo, as causas da morte.
PORMENORES
DOIS FILHOS MENORES
Claudina
Machado deixouórfãos um menino de dez anos e uma menina de 13. O paidiz
que é também por eles que quer saber toda a verdade.
MP PEDE IDENTIDADES
O
Ministério Público no Tribunal de Braga já iniciou as investigações
deste caso, pedindo ao hospital a identidade dos profissionais
envolvidos.
HOSPITAL NÃO COMENTA
A administração do hospital continua a não comentar o caso, referindo que aguardaos resultados da autópsia.
Braga: Caso da morte de grávida e feto no Hospital de São Marcos
“Era gravidez de risco e deixaram-na sozinha”
Angústia,
raiva e revolta são alguns dos adjectivos que António Silva utiliza
para classificar a situação em que mergulhou após a morte da mulher,
grávida de sete meses, e do feto, no passado dia 11 de Janeiro, no
Hospital de São Marcos, em Braga.
O
ex-emigrante, de 37 anos, que só quase um mês depois do sucedido acedeu
falar do assunto, diz que a morte da sua mulher, Claudina Machado, de
38 anos, se deveu ao facto de os médicos não terem acompanhado o caso
em permanência. Por isso mesmo resolveu apresentar queixa em tribunal.
"Era
uma gravidez de risco. Ela queixava-se da barriga, e na tarde do dia 11
deixaram-na sozinha durante mais de duas horas. Quando se aperceberam
da gravidade já não foram a tempo", disse António, sublinhando que o
facto de os médicos "quererem impedir a autópsia" o deixou mais
desconfiado. "Só fazendo queixa no Ministério Público consegui que
fosse realizada a autópsia, porque os médicos não queriam", explicou.
Tal
como o CM noticiou no domingo, Claudina deu entrada no São Marcos, a 10
de Janeiro, com fortes dores de barriga. Os médicos diagnosticaram
gases intestinais e deram-lhe uma injecção para as dores. No dia
seguinte, ao final da manhã, apresentou algumas melhoras, mas, pelas
17h00, morreu.
"Veio um médico e disse-me: o seu
filho está morto, vamos ver se conseguimos salvar a mãe. Não salvaram.
Eles deviam ter mantido vigilância contínua", disse António ao CM
António, acrescentando que lhe explicaram que "ela tinha vómitos nos
pulmões". Quer saber, ao certo, as causas da morte.
PORMENORES
DOIS FILHOS MENORES
Claudina
Machado deixouórfãos um menino de dez anos e uma menina de 13. O paidiz
que é também por eles que quer saber toda a verdade.
MP PEDE IDENTIDADES
O
Ministério Público no Tribunal de Braga já iniciou as investigações
deste caso, pedindo ao hospital a identidade dos profissionais
envolvidos.
HOSPITAL NÃO COMENTA
A administração do hospital continua a não comentar o caso, referindo que aguardaos resultados da autópsia.