Casal McCann realçou que continua com esperança de que a filha esteja viva e vá aparecer
Lisboa: Gerry e Kate McCann estiveram ontem no tribunal
McCann: Caso reaberto
O
caso Maddie, arquivado em Julho de 2008 por falta de provas, poderá ser
reaberto. Gonçalo Amaral, ex-coordenador da Polícia Judiciária de
Portimão, que liderou a investigação do desaparecimento da menina
inglesa na praia da Luz em Maio de 2007, garantiu que está a ponderar
constituir-se assistente do processo e que tem provas que podem mudar o
cenário actual do caso.
'Existem centenas de
diligências que não foram investigadas, num processo que foi mal
arquivado', disse ontem à margem das alegações finais do julgamento da
providência cautelar do livro ‘Maddie – A Verdade da Mentira’, no
Palácio da Justiça, em Lisboa.'É mais do que legítimo, uma vez que
destruíram a minha reputação. Envergonharam-me pessoal e
profissionalmente', finalizou. Por outro lado, Isabel Duarte, advogada
de defesa de Gerry e Kate McCann chamou 'mentiroso' ao inspector da PJ
Ricardo Paiva, que prestou depoimentos na última sessão. 'Existem
dezenas de fotografias, matrículas de carros e locais que podem indicar
onde está Madeleine, e a polícia simplesmente desvalorizou. Consultei o
processo e vi. Não se pode encontrar alguém se não procurarmos',
salientou.
Na sessão de ontem, que contou com a
presença do casal britânico, a questão central foi a alegada violação
do segredo de justiça por parte de Gonçalo Amaral, uma vez que a defesa
dos McCann diz que o livro foi dado como finalizado antes do
arquivamento do processo. António Cabrita, advogado de Gonçalo Amaral,
disse que a polémica em torno do livro só acontece porque o mesmo 'se
aproxima perigosamente daquilo que aconteceu' na noite do
desaparecimento.
Gerry McCann, acompanhado de um
cartaz com a foto da filha, disse que confia no sistema judicial
português. 'Não deixem de procurar a nossa menina. Não desistam, por
favor', apelou.
PORMENORES
RELATÓRIO
António
Cabrita, advogado de Amaral, disse no tribunal que teve acessoa um
relatório privado de um inspector inglês que terá participado na
investigação e que defende não só a hipótese de rapto como também da
morte com participação dos pais.
'ABUTRES'
Aquando
das alegações de Isabel Duarte, em defesa dos McCann, os ânimos
exaltaram-se quando a advogada chamou 'abutres' e 'vampiros' a todos os
que acreditavam na participação do casal no desaparecimento da filha,
incluindo advogados e plateia.
CONTESTAÇÃO
Algumas
pessoas reuniram-se ontem à porta do Palácio de Justiça para apoiar o
ex-coordenador da PJ Gonçalo Amaral. 'Não se pode chamar pais a duas
pessoas que abandonam os próprios filhos', disseram, com cravos
vermelhos nas mãos.
Lisboa: Gerry e Kate McCann estiveram ontem no tribunal
McCann: Caso reaberto
O
caso Maddie, arquivado em Julho de 2008 por falta de provas, poderá ser
reaberto. Gonçalo Amaral, ex-coordenador da Polícia Judiciária de
Portimão, que liderou a investigação do desaparecimento da menina
inglesa na praia da Luz em Maio de 2007, garantiu que está a ponderar
constituir-se assistente do processo e que tem provas que podem mudar o
cenário actual do caso.
'Existem centenas de
diligências que não foram investigadas, num processo que foi mal
arquivado', disse ontem à margem das alegações finais do julgamento da
providência cautelar do livro ‘Maddie – A Verdade da Mentira’, no
Palácio da Justiça, em Lisboa.'É mais do que legítimo, uma vez que
destruíram a minha reputação. Envergonharam-me pessoal e
profissionalmente', finalizou. Por outro lado, Isabel Duarte, advogada
de defesa de Gerry e Kate McCann chamou 'mentiroso' ao inspector da PJ
Ricardo Paiva, que prestou depoimentos na última sessão. 'Existem
dezenas de fotografias, matrículas de carros e locais que podem indicar
onde está Madeleine, e a polícia simplesmente desvalorizou. Consultei o
processo e vi. Não se pode encontrar alguém se não procurarmos',
salientou.
Na sessão de ontem, que contou com a
presença do casal britânico, a questão central foi a alegada violação
do segredo de justiça por parte de Gonçalo Amaral, uma vez que a defesa
dos McCann diz que o livro foi dado como finalizado antes do
arquivamento do processo. António Cabrita, advogado de Gonçalo Amaral,
disse que a polémica em torno do livro só acontece porque o mesmo 'se
aproxima perigosamente daquilo que aconteceu' na noite do
desaparecimento.
Gerry McCann, acompanhado de um
cartaz com a foto da filha, disse que confia no sistema judicial
português. 'Não deixem de procurar a nossa menina. Não desistam, por
favor', apelou.
PORMENORES
RELATÓRIO
António
Cabrita, advogado de Amaral, disse no tribunal que teve acessoa um
relatório privado de um inspector inglês que terá participado na
investigação e que defende não só a hipótese de rapto como também da
morte com participação dos pais.
'ABUTRES'
Aquando
das alegações de Isabel Duarte, em defesa dos McCann, os ânimos
exaltaram-se quando a advogada chamou 'abutres' e 'vampiros' a todos os
que acreditavam na participação do casal no desaparecimento da filha,
incluindo advogados e plateia.
CONTESTAÇÃO
Algumas
pessoas reuniram-se ontem à porta do Palácio de Justiça para apoiar o
ex-coordenador da PJ Gonçalo Amaral. 'Não se pode chamar pais a duas
pessoas que abandonam os próprios filhos', disseram, com cravos
vermelhos nas mãos.