Presidente encarnado diz que os
críticos do clube perderam a "vergonha
Luís Filipe Vieira aproveitou o jantar de gala do 106.º aniversário do
clube, realizado ontem, quinta-feira, no Casino do Estoril, para
quebrar o silêncio e lançar farpas a uma série de comportamentos que,
"apesar de absurdos, não são inocentes". O F. C. Porto foi o seu alvo
preferido. Sem nunca falar directamente o nome do F. C.
Porto, o presidente do Benfica foi claro, construindo a sua tese, em
torno dos que contestam a acção e as recentes decisões da Comissão
Disciplinar (CD) da Liga. Isto sem perder de vista o alegado
favorecimento ao seu clube, que Vieira refutou. "Algumas pessoas têm de
perceber que há uma coisa mais importante do que ganhar: a verdade. Não o
perceberam no passado, esperemos que o entendam agora. A verdade é um
valor absoluto, pode ser negada, mas não mudada. Pode ser branqueada -
até por alguma justiça - mas, mesmo assim, não muda a sua essência",
disse o líder do Benfica.Numa referência mais nítida, Vieira
censurou a recente manifestação do plantel dos dragões, quando se
mostrou solidário com os castigos a Hulk e Sapunaru. "Não há vítimas,
nem cortinas de fumo, nem conferências de Imprensa colectivas ou
manifestações encomendadas que possam branquear certos comportamentos. O
que há é gente que perdeu o pouco que lhe restava, que era a vergonha",
verberou. O facto da alteração regulamentar que permitiu a
suspensão preventiva dos atletas ter tido a concordância dos dirigentes
portistas também não foi esquecida por Vieira. "Podem contestar leis que
aprovaram, até o sol ou a chuva, o frio ou o calor. Mas a única coisa
que deveriam contestar é a hipocrisia, que tanto apregoam, mas que
verdadeiramente nunca tiveram", acentuou. Numa referência à CD da
Liga, o líder benfiquista lembrou que o valor das decisões não pode
variar consoante o sentido, mas sim "quando se decide com isenção,
independência e verticalidade"."Podem falar de centralismo, que
nós falamos do país, bem podem gritar contra o sul, porque esse é o
melhor sinal que - passados tanto anos - ainda não perceberam a
verdadeira dimensão de Portugal", sublinhou, perante uma plateia de um
milhar de convidados.
críticos do clube perderam a "vergonha
Luís Filipe Vieira aproveitou o jantar de gala do 106.º aniversário do
clube, realizado ontem, quinta-feira, no Casino do Estoril, para
quebrar o silêncio e lançar farpas a uma série de comportamentos que,
"apesar de absurdos, não são inocentes". O F. C. Porto foi o seu alvo
preferido. Sem nunca falar directamente o nome do F. C.
Porto, o presidente do Benfica foi claro, construindo a sua tese, em
torno dos que contestam a acção e as recentes decisões da Comissão
Disciplinar (CD) da Liga. Isto sem perder de vista o alegado
favorecimento ao seu clube, que Vieira refutou. "Algumas pessoas têm de
perceber que há uma coisa mais importante do que ganhar: a verdade. Não o
perceberam no passado, esperemos que o entendam agora. A verdade é um
valor absoluto, pode ser negada, mas não mudada. Pode ser branqueada -
até por alguma justiça - mas, mesmo assim, não muda a sua essência",
disse o líder do Benfica.Numa referência mais nítida, Vieira
censurou a recente manifestação do plantel dos dragões, quando se
mostrou solidário com os castigos a Hulk e Sapunaru. "Não há vítimas,
nem cortinas de fumo, nem conferências de Imprensa colectivas ou
manifestações encomendadas que possam branquear certos comportamentos. O
que há é gente que perdeu o pouco que lhe restava, que era a vergonha",
verberou. O facto da alteração regulamentar que permitiu a
suspensão preventiva dos atletas ter tido a concordância dos dirigentes
portistas também não foi esquecida por Vieira. "Podem contestar leis que
aprovaram, até o sol ou a chuva, o frio ou o calor. Mas a única coisa
que deveriam contestar é a hipocrisia, que tanto apregoam, mas que
verdadeiramente nunca tiveram", acentuou. Numa referência à CD da
Liga, o líder benfiquista lembrou que o valor das decisões não pode
variar consoante o sentido, mas sim "quando se decide com isenção,
independência e verticalidade"."Podem falar de centralismo, que
nós falamos do país, bem podem gritar contra o sul, porque esse é o
melhor sinal que - passados tanto anos - ainda não perceberam a
verdadeira dimensão de Portugal", sublinhou, perante uma plateia de um
milhar de convidados.