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Morreu para evitar agressão de colegas 076




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    Morreu para evitar agressão de colegas

    henrike
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    Mensagem por henrike Qui Mar 04 2010, 10:14

    Leandro, 12 anos, é a primeira
    vítima mortal conhecida de bullying em Portugal. Atirou-se ao rio Tua.
    Colegas garantem que não é caso único de violência na escola




    Ontem,
    quarta-feira, Christian não foi à escola. No dia anterior, almoçou à
    pressa na cantina, saiu aflito para o recreio quando viu, mais uma vez, o
    corpo franzino de Leandro, primo e amigo de 12 anos, ser espancado por
    dois colegas mais velhos. Depois, perseguiu o rapaz que,
    cansado da tortura de quase todos os dias, ameaçou lançar-se da ponte,
    ali a dois passos. Perseguiu-o, impediu-o. Por fim, imitou-lhe os
    passos, degrau a degrau, até à margem do rio Tua. O primeiro estava
    decidido a morrer: despiu-se, atirou-se. O segundo estava decidido a
    salvá-lo: despiu-se, atirou-se.Leandro morreu - é a primeira
    vítima mortal de bullying em Portugal; Christian agarrou-se a uma pedra
    para sobreviver. Antes, arriscou a vida a dobrar: digestão em curso em
    água gelada. Eram 13.40 horas. Ontem não foi à escola. Os pesadelos
    atrasaram-lhe o sono. Acordou cansado, alheado, emudecido. Leandro não é
    caso único. Ele também já foi agredido. Christian não é o
    super-homem; não é sequer rapaz encorpado; é um menino assustado, tem 11
    anos, não terá 40 quilos, o rosto salpicado de sardas e tristeza. Os
    olhos dos pais pregados nele, os dele cravados no chão da sala. Não
    estava sozinho na luta. "Estava eu, o Márcio (irmão gémeo de Leandro), o
    Ricardo...", este e aquele, os nomes dos amigos como um ditado, ele
    encolhido, no colo um cão minúsculo a quem insistentemente afaga o pêlo.
    "Não conseguimos salvá-lo, já estávamos tão cansados". O lamento sabe a
    resignação e à inquietação de quem veio de outra escola, em Andorra,
    Espanha, onde "há mais pequena coisa, os professores chamavam os pais",
    recordam, "preocupados", Júlio e Júlia Panda, pais de Christian, filhos
    da terra, Mirandela, no cume de Trás-os-Montes, retornados há pouco mais
    de um ano, trazidos com a crise e o desemprego. Vivem agora na aldeia
    de Cedainhos, a 15 quilómetros da cidade, lugar estacionado no tempo,
    onde vivia também Leandro e onde todas as casas, com laços mais ou menos
    próximos, são casas da mesma família.Escola sem luto nem
    explicação
    Um palmo acima, na mesma rua, vive a avó,
    Zélia Morais. Tem a cozinha cheia netos, mais de dez, netos de todas as
    idades, os gritos inocentes dos mais novos a misturarem-se na dor dos
    outros. Sabe tudo ao mesmo fado. É a imagem da desolação, ela prostrada
    no sofá, o coração com febre. "O meu menino era tão humilde. Todos os
    dias vinha saber de mim. Todos os dias", palavras repetidas embrulhadas
    em falta de ar. "E agora?" Agora, responde o filho Augusto, homem de
    meia idade que a coluna prendeu a uma cadeira de rodas, "agora, nem que
    tenha de vender tudo, vou até ao fim do mundo para saber quem levou o
    meu sobrinho a matar-se". A ameaça parece dura, dura um segundo,
    desfaz-se em pranto. "O meu menino sentava-se aqui comigo, conversava
    como adulto, era a minha companhia". Os pais de Leandro também vivem
    ali; não estão. "Estão em casa amiga, passaram a noite no hospital".Ontem
    Christian não foi à escola. Mas na escola dele - E.B. 2,3 Luciano
    Cordeiro, onde partilhava o 6º ano com Leandro -, o dia foi normal. Nem
    portas fechadas nem luto nem explicação. O porteiro do turno da tarde
    entrou às 15 horas, bem disposto. "Sou jornalista, queria uma
    entrevista", ironizou. Tiro no pé. O JN estava lá. Perdeu o humor,
    convidou-nos a sair "já". A docente que saía do recinto também foi
    avisada, inverteu a marcha, já não saiu. Havia motivos para baterem
    tantas vezes no Leandro? Responde Christian: "Todos batem em todos".

      Data/hora atual: Dom maio 19 2024, 04:10