O tempo melhorou, mas nem assim os benfiquistas premiaram a equipa com
as enchentes que ela merece nesta ponta final de uma época que promete
ser gloriosa. Apenas 42.000 adeptos nas bancadas da Luz para presenciar
um excelente espectáculo oferecido uma vez mais pela equipa. Jesus
promoveu várias alterações, e deixou Aimar e Ramires de fora da
convocatória para o jogo devido a problemas físicos dos dois. Mas penso
que é justo dizer que ninguém se terá lembrado da falta destas duas
peças nucleares, visto que a equipa se apresentou em grande nível, com
Martins no lugar de Aimar e Amorim no lugar de Ramires. E voltou a
aparecer Airton no lugar de Javi Garcia, ainda castigado.
O
Benfica começou o jogo a sufocar o adversário, empurrando o Paços de
Ferreira para a sua área e tentando abrir linhas de passe bem no centro
da defensiva pacense, o que foi conseguido com alguma facilidade durante
todo o jogo. Não foi surpresa quando aos 13 minutos Ruben Amorim marcou
o 1-0, numa jogada em que se antecipou muito bem de cabeça ao
guarda-redes adversário. O nº5 arrancou desta forma para uma exibição
muito exuberante e de grande fulgor físico. O Benfica continuou a
carregar, e Saviola chegou ao 2-0 pouco depois, dando dessa forma
tranquilidade aos adeptos e à equipa, perante um Paços sempre bastante
bem organizado.
Começou então o desperdício, somando-se
oportunidades desperdiçadas umas atrás das outras, com algumas boas
defesas do guarda-redes pacense a evitarem o aparecimento do rolo
compressor. O Benfica cedeu o controlo da bola apenas a partir dos 35
minutos, altura em que Ulisses Morais mexeu na sua equipa e lhe deu
outra abordagem ao jogo. Num lance infantil de David Luiz, o Benfica
fica totalmente desposicionado e acaba por sofrer um golo de William,
que ganhou bem a posição perante Coentrão e atirou a contar. Nada mais
há a assinalar até ao fim da 1ª parte.
A segunda começou com o
Benfica a carregar no acelerador, e logo nos primeiros 10 minutos da 2ª
parte podia ter concretizado o seu domínio absoluto em golos, mas
novamente a sorte e a inspiração na hora do remate não foram os
melhores. Mas Cardozo lá sossegou os adeptos num remate feliz, e fixou o
resultado final. Até final mais oportunidades se perderam, e por isso
os números do jogo acabaram por ser bastante modestos para a média que o
Benfica vinha exibindo.
Individualmente, destacaria Ruben Amorim
como o melhor em campo. Tanto a médio interior direito como a trinco,
fez um excelente jogo. Tecnicamente evoluído, soube sempre gerir os
ritmos da partida e abriu o caminho da vitória ao marcar o 1º da
partida. Apesar da importância fundamental de Ramires neste Benfica,
certamente que hoje ninguém se lembrará do brasileiro, e este é o maior
elogio que se pode fazer a este meu consócio. Saviola também se fartou
de jogar, como habitualmente fazendo o grande desequilíbrio atacante que
os adversários raramente conseguem controlar. E finalmente, Airton...
que grande jogo do brasileiro, também ele a fazer esquecer Javi Garcia.
Jogou enormidades, não fez uma falta, e saiu de campo com o Estádio da
Luz completamente rendido à sua exibição, num aplauso de pé muito
merecido. O resto da equipa esteve toda em bom nível, embora se deva
destacar que Carlos Martins fez hoje a pior exibição dos últimos meses, e
que Di Maria sobretudo na 2ª parte mostrou-se muito desgastado, o que
tem de ser visto como normal.
Segue-se agora uma terrível série
de jogos, todos muito exigentes. Se o Benfica os conseguir passar com a
eficácia que se deseja, poderão abrir-se outros horizontes até na
Europa... Vamos a isso, Benfica!
as enchentes que ela merece nesta ponta final de uma época que promete
ser gloriosa. Apenas 42.000 adeptos nas bancadas da Luz para presenciar
um excelente espectáculo oferecido uma vez mais pela equipa. Jesus
promoveu várias alterações, e deixou Aimar e Ramires de fora da
convocatória para o jogo devido a problemas físicos dos dois. Mas penso
que é justo dizer que ninguém se terá lembrado da falta destas duas
peças nucleares, visto que a equipa se apresentou em grande nível, com
Martins no lugar de Aimar e Amorim no lugar de Ramires. E voltou a
aparecer Airton no lugar de Javi Garcia, ainda castigado.
O
Benfica começou o jogo a sufocar o adversário, empurrando o Paços de
Ferreira para a sua área e tentando abrir linhas de passe bem no centro
da defensiva pacense, o que foi conseguido com alguma facilidade durante
todo o jogo. Não foi surpresa quando aos 13 minutos Ruben Amorim marcou
o 1-0, numa jogada em que se antecipou muito bem de cabeça ao
guarda-redes adversário. O nº5 arrancou desta forma para uma exibição
muito exuberante e de grande fulgor físico. O Benfica continuou a
carregar, e Saviola chegou ao 2-0 pouco depois, dando dessa forma
tranquilidade aos adeptos e à equipa, perante um Paços sempre bastante
bem organizado.
Começou então o desperdício, somando-se
oportunidades desperdiçadas umas atrás das outras, com algumas boas
defesas do guarda-redes pacense a evitarem o aparecimento do rolo
compressor. O Benfica cedeu o controlo da bola apenas a partir dos 35
minutos, altura em que Ulisses Morais mexeu na sua equipa e lhe deu
outra abordagem ao jogo. Num lance infantil de David Luiz, o Benfica
fica totalmente desposicionado e acaba por sofrer um golo de William,
que ganhou bem a posição perante Coentrão e atirou a contar. Nada mais
há a assinalar até ao fim da 1ª parte.
A segunda começou com o
Benfica a carregar no acelerador, e logo nos primeiros 10 minutos da 2ª
parte podia ter concretizado o seu domínio absoluto em golos, mas
novamente a sorte e a inspiração na hora do remate não foram os
melhores. Mas Cardozo lá sossegou os adeptos num remate feliz, e fixou o
resultado final. Até final mais oportunidades se perderam, e por isso
os números do jogo acabaram por ser bastante modestos para a média que o
Benfica vinha exibindo.
Individualmente, destacaria Ruben Amorim
como o melhor em campo. Tanto a médio interior direito como a trinco,
fez um excelente jogo. Tecnicamente evoluído, soube sempre gerir os
ritmos da partida e abriu o caminho da vitória ao marcar o 1º da
partida. Apesar da importância fundamental de Ramires neste Benfica,
certamente que hoje ninguém se lembrará do brasileiro, e este é o maior
elogio que se pode fazer a este meu consócio. Saviola também se fartou
de jogar, como habitualmente fazendo o grande desequilíbrio atacante que
os adversários raramente conseguem controlar. E finalmente, Airton...
que grande jogo do brasileiro, também ele a fazer esquecer Javi Garcia.
Jogou enormidades, não fez uma falta, e saiu de campo com o Estádio da
Luz completamente rendido à sua exibição, num aplauso de pé muito
merecido. O resto da equipa esteve toda em bom nível, embora se deva
destacar que Carlos Martins fez hoje a pior exibição dos últimos meses, e
que Di Maria sobretudo na 2ª parte mostrou-se muito desgastado, o que
tem de ser visto como normal.
Segue-se agora uma terrível série
de jogos, todos muito exigentes. Se o Benfica os conseguir passar com a
eficácia que se deseja, poderão abrir-se outros horizontes até na
Europa... Vamos a isso, Benfica!