Depois de terminar o turno às 00h45, o agente Manuel Fernandes, da
esquadra da PSP de Rio Tinto, regressava de carro a casa, em Guimarães.
Nunca chegou ao destino porque um despiste, no acesso às portagens da
A3, lhe ceifou a vida aos 42 anos. O brutal acidente, na Maia, pela
01h00 de ontem, envolveu ainda outra viatura, que acabou por se
incendiar.
Inconsolável e a soluçar cada vez
que recordava o marido, com quem se casou há sete anos, Goretti, de 37
anos, olhava ontem pela janela da cozinha e atirou: "Está um dia tão
bonito. Dava para ele correr, andar de bicicleta, e agora já não o pode
fazer".
Manuel, agente da PSP há quase 20 anos,
era natural da zona de Lisboa e tinha passado pelo Grupo de Operações
Especiais. Era considerado um desportista. "Corria sempre dez
quilómetros. Adorava desporto", recorda o sogro, Fernando Pereira, 64
anos.
Há seis meses, Manuel fez a vontade à
mulher: esta queria regressar ao Norte, de onde é natural. Saíram de uma
moradia no Pinhal Novo, Palmela, e rumaram a Guimarães, onde viviam em
casa dos sogros. Planeavam uma nova vida.
"Ele
era um santo. Nem consigo acreditar que isto nos está a acontecer. Veio
para aqui para encontrar a morte", disse ao CM, incrédula, a sogra da
vítima, Beatriz Teixeira.
Ao que o CM apurou,
Manuel Fernandes terá entrado em despiste. Embateu contra os rails de
protecção da auto-estrada e posteriormente chocou contra um Subaru, que
se incendiou. O condutor deste automóvel não sofreu ferimentos. Já o
agente da PSP, dado o forte impacto no separador lateral da via, foi
projectado do Citröen Xsara. A mulher, Goretti, tem dificuldade em
abandonar o escritório onde Manuel Fernandes passava a maior parte do
tempo. "Não consegue sair dali porque era lá que ele estava sempre",
afirmou Beatriz.O polícia era viciado em videojogos. "Por isso tinha a
alcunha de ‘Mega’", recorda a mulher.
esquadra da PSP de Rio Tinto, regressava de carro a casa, em Guimarães.
Nunca chegou ao destino porque um despiste, no acesso às portagens da
A3, lhe ceifou a vida aos 42 anos. O brutal acidente, na Maia, pela
01h00 de ontem, envolveu ainda outra viatura, que acabou por se
incendiar.
Inconsolável e a soluçar cada vez
que recordava o marido, com quem se casou há sete anos, Goretti, de 37
anos, olhava ontem pela janela da cozinha e atirou: "Está um dia tão
bonito. Dava para ele correr, andar de bicicleta, e agora já não o pode
fazer".
Manuel, agente da PSP há quase 20 anos,
era natural da zona de Lisboa e tinha passado pelo Grupo de Operações
Especiais. Era considerado um desportista. "Corria sempre dez
quilómetros. Adorava desporto", recorda o sogro, Fernando Pereira, 64
anos.
Há seis meses, Manuel fez a vontade à
mulher: esta queria regressar ao Norte, de onde é natural. Saíram de uma
moradia no Pinhal Novo, Palmela, e rumaram a Guimarães, onde viviam em
casa dos sogros. Planeavam uma nova vida.
"Ele
era um santo. Nem consigo acreditar que isto nos está a acontecer. Veio
para aqui para encontrar a morte", disse ao CM, incrédula, a sogra da
vítima, Beatriz Teixeira.
Ao que o CM apurou,
Manuel Fernandes terá entrado em despiste. Embateu contra os rails de
protecção da auto-estrada e posteriormente chocou contra um Subaru, que
se incendiou. O condutor deste automóvel não sofreu ferimentos. Já o
agente da PSP, dado o forte impacto no separador lateral da via, foi
projectado do Citröen Xsara. A mulher, Goretti, tem dificuldade em
abandonar o escritório onde Manuel Fernandes passava a maior parte do
tempo. "Não consegue sair dali porque era lá que ele estava sempre",
afirmou Beatriz.O polícia era viciado em videojogos. "Por isso tinha a
alcunha de ‘Mega’", recorda a mulher.