Carvalhal, com a ajuda de Pongolle pelo meio, vai tentar explorar as
deficiências de um defesa habituado a dar (muitas) Flores aos
adversários
The Big Chill", ou simplesmente "O Reencontro", como ficou conhecido em
Portugal em 1983, foi apenas um dos filmes lançados pela Columbia
Pictures, um dos maiores estúdios do cinema mundial. E hoje bem podia
aparecer na parte da frente das camisolas do Atl. Madrid,
como aconteceu de 2003 a 2005 com películas como "Hitch", "Resident
Evil" ou o "Homem-Aranha 2". Afinal, Costinha,
ex-jogador dos colchoneros e actual director do futebol leonino, vai
rever Paulo Futre, ex-jogador dos lisboetas e antigo candidato ao cargo
do ministro; Simão, antiga referência da formação
verde-e-branca, vai estar com os companheiros de selecção Patrício,
Moutinho e Veloso, actuais símbolos
da maior academia portuguesa; e Quique Flores vai voltar a medir forças
com o conjunto a quem ganhou o único título como treinador. Depois há Liedson,
o centro de tudo: do esquema táctico do Sporting, das atenções do Atl.
Madrid e do futuro de ambas as formações na Liga Europa.
Joga sozinho? Regressa Saleiro? Matías é aposta?
Pereirinha pode ser a surpresa? Tudo dúvidas que só a uma hora do início
do encontro terão resposta. Há uma certeza: joga Perea.
E Liedson já não corre o risco de sentir-se isolado na frente.
Sinama-Pongolle,
o único que falha o reencontro com os antigos companheiros (não pode
ser inscrito e ficou em Lisboa), falou com Carvalhal
sobre os pontos fortes e fracos dos colchoneros. E frisou o óbvio: no
ataque estão as grandes dores de cabeça, na defesa encontra-se o
calcanhar de Aquiles. Com o defesa colombiano, muito criticado pela
afición de Madrid, no topo das debilidades a explorar por Liedson.
"Aos
jogadores valentes e com capacidade para se sobreporem à pressão dou
mais margem. É um grande profissional e, depois da fase má, está a
recompor-se", defendeu Quique ao jornal "As". Hoje
ver-se-á se passou mesmo.
Perea nasceu em Turbo, na Colômbia, é
casado com a campeã espanhola dos 60 metros (colombiana de origem, só no
ano passado viu o processo de naturalização terminado) mas tem mostrado
falhas por falta de velocidade. E isso reflecte-se na rapidez com que a
equipa sofre golos: só nas provas europeias, o Atleti sofreu 16 golos
em dez encontros e só por duas ocasiões terminou com a baliza inviolada.
No campeonato, os números disparam - 38 tentos consentidos (tantos como
os marcados) em 25 jogos.
FAROESTE O actual
onze-base do Atl. Madrid mais parece o regresso aos anos 70, quando a
equipa colchonera ganhou alcunha de Los indios, em virtude dos muitos
sul-americanos que entravam nas opções iniciais. Hoje Quique Flores deve
também lançar quatro jogadores da América do Sul: o colombiano Perea, o
brasileiro Paulo Assunção (que lançou uma onda de atletas desviados de
Alvalade para o Porto), o uruguaio Forlán e o argentino Kun Aguero. Com
mais uns espanhóis de valor (Reyes e Antonio Lopéz), um português
(Simão) e um checo (Ujfalusi), mete respeito. Mas não é um Golias.
Do
outro lado da barricada, os cowboys de Lisboa têm somente uma dúvida no
onze: o substituto de Yannick. Saleiro,
depois da grande exibição no Restelo, seria a opção lógica, mas Matías
Fernández (pelas próprias características de jogo) e Pereirinha,
mais pelo efeito surpresa - até foi o marcador do único golo leonino na
final da Taça da Liga de 2009 ganha pelo Benfica -, também estão na
luta pela vaga.
deficiências de um defesa habituado a dar (muitas) Flores aos
adversários
The Big Chill", ou simplesmente "O Reencontro", como ficou conhecido em
Portugal em 1983, foi apenas um dos filmes lançados pela Columbia
Pictures, um dos maiores estúdios do cinema mundial. E hoje bem podia
aparecer na parte da frente das camisolas do Atl. Madrid,
como aconteceu de 2003 a 2005 com películas como "Hitch", "Resident
Evil" ou o "Homem-Aranha 2". Afinal, Costinha,
ex-jogador dos colchoneros e actual director do futebol leonino, vai
rever Paulo Futre, ex-jogador dos lisboetas e antigo candidato ao cargo
do ministro; Simão, antiga referência da formação
verde-e-branca, vai estar com os companheiros de selecção Patrício,
Moutinho e Veloso, actuais símbolos
da maior academia portuguesa; e Quique Flores vai voltar a medir forças
com o conjunto a quem ganhou o único título como treinador. Depois há Liedson,
o centro de tudo: do esquema táctico do Sporting, das atenções do Atl.
Madrid e do futuro de ambas as formações na Liga Europa.
Joga sozinho? Regressa Saleiro? Matías é aposta?
Pereirinha pode ser a surpresa? Tudo dúvidas que só a uma hora do início
do encontro terão resposta. Há uma certeza: joga Perea.
E Liedson já não corre o risco de sentir-se isolado na frente.
Sinama-Pongolle,
o único que falha o reencontro com os antigos companheiros (não pode
ser inscrito e ficou em Lisboa), falou com Carvalhal
sobre os pontos fortes e fracos dos colchoneros. E frisou o óbvio: no
ataque estão as grandes dores de cabeça, na defesa encontra-se o
calcanhar de Aquiles. Com o defesa colombiano, muito criticado pela
afición de Madrid, no topo das debilidades a explorar por Liedson.
"Aos
jogadores valentes e com capacidade para se sobreporem à pressão dou
mais margem. É um grande profissional e, depois da fase má, está a
recompor-se", defendeu Quique ao jornal "As". Hoje
ver-se-á se passou mesmo.
Perea nasceu em Turbo, na Colômbia, é
casado com a campeã espanhola dos 60 metros (colombiana de origem, só no
ano passado viu o processo de naturalização terminado) mas tem mostrado
falhas por falta de velocidade. E isso reflecte-se na rapidez com que a
equipa sofre golos: só nas provas europeias, o Atleti sofreu 16 golos
em dez encontros e só por duas ocasiões terminou com a baliza inviolada.
No campeonato, os números disparam - 38 tentos consentidos (tantos como
os marcados) em 25 jogos.
FAROESTE O actual
onze-base do Atl. Madrid mais parece o regresso aos anos 70, quando a
equipa colchonera ganhou alcunha de Los indios, em virtude dos muitos
sul-americanos que entravam nas opções iniciais. Hoje Quique Flores deve
também lançar quatro jogadores da América do Sul: o colombiano Perea, o
brasileiro Paulo Assunção (que lançou uma onda de atletas desviados de
Alvalade para o Porto), o uruguaio Forlán e o argentino Kun Aguero. Com
mais uns espanhóis de valor (Reyes e Antonio Lopéz), um português
(Simão) e um checo (Ujfalusi), mete respeito. Mas não é um Golias.
Do
outro lado da barricada, os cowboys de Lisboa têm somente uma dúvida no
onze: o substituto de Yannick. Saleiro,
depois da grande exibição no Restelo, seria a opção lógica, mas Matías
Fernández (pelas próprias características de jogo) e Pereirinha,
mais pelo efeito surpresa - até foi o marcador do único golo leonino na
final da Taça da Liga de 2009 ganha pelo Benfica -, também estão na
luta pela vaga.