O ex-candidato presidencial e presidente da Câmara Municipal de Maracaibo, Manuel Rosales, pediu asilo político ao Peru, revelou
o seu advogado, Javier Valle Riestra, citado pela Lusa. «Agora, temos que esperar a resposta do governo peruano, que
tem um prazo de dois meses», disse. Manuel
Rosales é presidente do partido político Um Novo Tempo e em 2006
concorreu à Presidência da República, obtendo 36,9% dos votos
(4.292.466) numa eleição em que Hugo Chávez foi releito com 62,84% dos
votos (7.309.080). É acusado de alegado
enriquecimento ilícito na sequência de uma investigação realizada pela
Procuradoria-Geral da Venezuela sobre a sua declaração de património,
correspondente aos anos 2002 e 2004, delito que segundo a legislação
vigente é punido com três a dez anos de prisão. Ao ter conhecimento do pedido de asilo, o ministro do Poder Popular para o
Interior e Justiça da Venezuela, Tareck El Aissami, anunciou que activará todos os mecanismos para a sua captura internacional
por ser procurado por delitos comuns. Por
seu lado, o embaixador de Peru na Venezuela, Luís Santamaria Calderón,
explicou que o seu país «tem por tradição atender este tipo de
pedidos». Precisou que a resposta poderia demorar dias ou meses e que a
decisão de conceder ou não o asilo «não é contra a Venezuela nem contra
o governo venezuelano, é um compromisso soberano». Frisou ainda que o Peru registou vários casos de pedidos de asilo de venezuelanos, entre eles o líder sindical Carlos
Ortega e o ex-governador de Yaracuy, Eduardo Lapi. A 9 de Maio de 2008, o Presidente Hugo Chávez acusou Manuel Rosales
de estar por detrás de uma tentativa separatista no país e de ter um plano de secessão no Estado de Zúlia. Durante
a campanha para as eleições regionais e municipais de 23 de Novembro
desse mesmo ano, Hugo Chávez sublinhou em várias ocasiões que ordenara
uma investigação, porque Manuel Rosales é um «corrupto» e deveria
«estar preso». A
27 de Novembro, uma comissão do Parlamento venezuelano, que investiga
denúncias de planos para assassinar o Presidente, divulgou um relatório
acusando nove pessoas de conspiração, entre elas Manuel Rosales, um
ex-ministro da Defesa, políticos e proprietários de órgãos de
comunicação social. Manuel Rosales, que deveria ter-se apresentado segunda-feira no tribunal, alega que não lhe
foi permitido apresentar as provas da sua inocência.
o seu advogado, Javier Valle Riestra, citado pela Lusa. «Agora, temos que esperar a resposta do governo peruano, que
tem um prazo de dois meses», disse. Manuel
Rosales é presidente do partido político Um Novo Tempo e em 2006
concorreu à Presidência da República, obtendo 36,9% dos votos
(4.292.466) numa eleição em que Hugo Chávez foi releito com 62,84% dos
votos (7.309.080). É acusado de alegado
enriquecimento ilícito na sequência de uma investigação realizada pela
Procuradoria-Geral da Venezuela sobre a sua declaração de património,
correspondente aos anos 2002 e 2004, delito que segundo a legislação
vigente é punido com três a dez anos de prisão. Ao ter conhecimento do pedido de asilo, o ministro do Poder Popular para o
Interior e Justiça da Venezuela, Tareck El Aissami, anunciou que activará todos os mecanismos para a sua captura internacional
por ser procurado por delitos comuns. Por
seu lado, o embaixador de Peru na Venezuela, Luís Santamaria Calderón,
explicou que o seu país «tem por tradição atender este tipo de
pedidos». Precisou que a resposta poderia demorar dias ou meses e que a
decisão de conceder ou não o asilo «não é contra a Venezuela nem contra
o governo venezuelano, é um compromisso soberano». Frisou ainda que o Peru registou vários casos de pedidos de asilo de venezuelanos, entre eles o líder sindical Carlos
Ortega e o ex-governador de Yaracuy, Eduardo Lapi. A 9 de Maio de 2008, o Presidente Hugo Chávez acusou Manuel Rosales
de estar por detrás de uma tentativa separatista no país e de ter um plano de secessão no Estado de Zúlia. Durante
a campanha para as eleições regionais e municipais de 23 de Novembro
desse mesmo ano, Hugo Chávez sublinhou em várias ocasiões que ordenara
uma investigação, porque Manuel Rosales é um «corrupto» e deveria
«estar preso». A
27 de Novembro, uma comissão do Parlamento venezuelano, que investiga
denúncias de planos para assassinar o Presidente, divulgou um relatório
acusando nove pessoas de conspiração, entre elas Manuel Rosales, um
ex-ministro da Defesa, políticos e proprietários de órgãos de
comunicação social. Manuel Rosales, que deveria ter-se apresentado segunda-feira no tribunal, alega que não lhe
foi permitido apresentar as provas da sua inocência.