Não era suposto que um defesa-central do Chaves estivesse na
área da Naval a faltar menos de um minuto para o final do jogo,
até porque a equipa transmontana jogava em inferioridade
numérica e acabara de sofrer um golo que, por má
indicação do árbitro assistente, Paulo Costa
invalidara ao ataque da Naval. A verdade é que Ricardo Rocha
decidiu assim mesmo acudir ao pontapé de canto cobrado por
Castanheira e, até porque foi o único que decidiu tirar
os pés do chão, cabecear para um golo ainda mais
imprevisível desde o minuto 81, altura em que um misto de
excesso de zelo e erro de julgamento do árbitro Paulo Costa
deixou o Chaves sem Samson. Se já não era favorita, a
equipa flaviense deixara de o ser ainda mais a partir desse momento.
É certo que poderia ter sofrido um golo momentos antes, mas
também é certo que nem com mais um jogador a Naval deixou
de pensar no jogo de ontem como apenas a primeira parte da
eliminatória.
Desde cedo que o empate sem golos parecia condenado a manter-se
até final. Um lance de perigo na primeira parte,
favorável ao Chaves, mais uma defesa difícil de Peiser e
ainda menos trabalho para Rui Rêgo no restante dos 90 minutos,
são os poucos exemplos que explicam a suspeita de que o jogo
não ia levar a lado nenhum para além de queimar os
primeiros 90 minutos da meia-final.
Mais forte em todos os sectores, a Naval pouco mais quis do que ter
a bola em seu poder, revelando pouca apetência para a levar com
perigo até junto da baliza do Chaves. Só Camora assustou
Rui Rêgo.
O Chaves quis sempre fazer mais e à falta de pernas usou
sempre o coração para não perder no choque e na
velocidade. Capaz de evitar situações de perigo na sua
baliza, a equipa de Tulipa - que ontem se estreou no banco -, o Chaves
teve também uma crónica dificuldade em ser perigoso.
Acabou por ter a sorte que protege os audazes.
Chaves 1 Naval 0
Estádio Municipal de Chaves
relvado em bom estado
3500 espectadores
Árbitro Paulo Costa (AF Porto)
Assistentes Bertino Miranda e João Santos
4º árbitro Pedro Maia
-
Chaves
Treinador Tulipa
78 Rui Rego GR
2 Danilo LD
30 Lameirão DC
4 Ricardo Rocha DC
23 Eduardo LE
26 Siaka Bamba MD
18 Bruno Magalhães MO
14 Castanheira MO
10 Carlos Pinto MO 57'
15 Clemente AV 66'
21 Diop AV 86'
-
48 Daniel Casaleiro GR
6 Nélson LD
77 João Fernandes MD 86'
11 Samson AE 57'
89 Diego AE
7 Vítor Silva AV 66'
99 Karim AV
-
Golo [1-0] 90'+4' Ricardo Rocha
Amarelos | 72' e 81' Samson
Vermelhos | 81' Samson
Naval
Treinador Augusto Inácio
16 Peiser GR
7 Carlitos LD
26 Gomis DC
4 Diego Ângelo DC
6 Daniel Cruz LE 85'
5 Lazaroni MD
15 Godemèche MD 88'
25 Alex Hauw MO
11 Bolívia AD 73'
28 Fábio Júnior AV
45 Camora AE
-
1 Jorge Baptista GR
13 João Real DC
30 Giuliano MO
10 Davide MO 88'
77 Marinho AD 73'
39 Kerrouche AV
9 Michel Simplício AV 85'
-
Amarelos | 72' Carlitos
Vermelhos | Nada a assinalar
área da Naval a faltar menos de um minuto para o final do jogo,
até porque a equipa transmontana jogava em inferioridade
numérica e acabara de sofrer um golo que, por má
indicação do árbitro assistente, Paulo Costa
invalidara ao ataque da Naval. A verdade é que Ricardo Rocha
decidiu assim mesmo acudir ao pontapé de canto cobrado por
Castanheira e, até porque foi o único que decidiu tirar
os pés do chão, cabecear para um golo ainda mais
imprevisível desde o minuto 81, altura em que um misto de
excesso de zelo e erro de julgamento do árbitro Paulo Costa
deixou o Chaves sem Samson. Se já não era favorita, a
equipa flaviense deixara de o ser ainda mais a partir desse momento.
É certo que poderia ter sofrido um golo momentos antes, mas
também é certo que nem com mais um jogador a Naval deixou
de pensar no jogo de ontem como apenas a primeira parte da
eliminatória.
Desde cedo que o empate sem golos parecia condenado a manter-se
até final. Um lance de perigo na primeira parte,
favorável ao Chaves, mais uma defesa difícil de Peiser e
ainda menos trabalho para Rui Rêgo no restante dos 90 minutos,
são os poucos exemplos que explicam a suspeita de que o jogo
não ia levar a lado nenhum para além de queimar os
primeiros 90 minutos da meia-final.
Mais forte em todos os sectores, a Naval pouco mais quis do que ter
a bola em seu poder, revelando pouca apetência para a levar com
perigo até junto da baliza do Chaves. Só Camora assustou
Rui Rêgo.
O Chaves quis sempre fazer mais e à falta de pernas usou
sempre o coração para não perder no choque e na
velocidade. Capaz de evitar situações de perigo na sua
baliza, a equipa de Tulipa - que ontem se estreou no banco -, o Chaves
teve também uma crónica dificuldade em ser perigoso.
Acabou por ter a sorte que protege os audazes.
Chaves 1 Naval 0
Estádio Municipal de Chaves
relvado em bom estado
3500 espectadores
Árbitro Paulo Costa (AF Porto)
Assistentes Bertino Miranda e João Santos
4º árbitro Pedro Maia
-
Chaves
Treinador Tulipa
78 Rui Rego GR
2 Danilo LD
30 Lameirão DC
4 Ricardo Rocha DC
23 Eduardo LE
26 Siaka Bamba MD
18 Bruno Magalhães MO
14 Castanheira MO
10 Carlos Pinto MO 57'
15 Clemente AV 66'
21 Diop AV 86'
-
48 Daniel Casaleiro GR
6 Nélson LD
77 João Fernandes MD 86'
11 Samson AE 57'
89 Diego AE
7 Vítor Silva AV 66'
99 Karim AV
-
Golo [1-0] 90'+4' Ricardo Rocha
Amarelos | 72' e 81' Samson
Vermelhos | 81' Samson
Naval
Treinador Augusto Inácio
16 Peiser GR
7 Carlitos LD
26 Gomis DC
4 Diego Ângelo DC
6 Daniel Cruz LE 85'
5 Lazaroni MD
15 Godemèche MD 88'
25 Alex Hauw MO
11 Bolívia AD 73'
28 Fábio Júnior AV
45 Camora AE
-
1 Jorge Baptista GR
13 João Real DC
30 Giuliano MO
10 Davide MO 88'
77 Marinho AD 73'
39 Kerrouche AV
9 Michel Simplício AV 85'
-
Amarelos | 72' Carlitos
Vermelhos | Nada a assinalar