Os golos de Ruben Micael, Raul Meireles e Guarín deram uma vantagem que
permite aos dragões encarar de outra forma o encontro da segunda mão.
Bruno Moraes, cedido pelo FC Porto ao Rio Ave, fez o golo dos
vilacondenses...........
Isto da Taça de Portugal tem os seus quês. O
Barcelona do nosso contentamento (o Desp. Chaves, de
vermelho e azul às riscas na vertical) pode muito bem ganhá-la que não
tem licença da UEFA para ir à Liga Europa da época que
vem e o mesmo se passa com mais dois outros semi-finalistas: Naval
e Rio Ave. Posto isto, é o 5.º classificado da Liga
Sagres que vai à Liga Europa. Posto isto,
esta Taça que ninguém liga mas não é da Liga, e sim da federação, está
de pantanas. Sem rei nem roque. E muitos menos apuramento para as provas
europeias, o que é inédito na história da competição. Esta angústia vai
prolongar-se até à final, no Jamor, onde o FC
Porto já reservou meio bilhete.
Com Hulk
nas bancadas, no seu 18.º e último jogo de castigo (ver mais na página
56), o FC Porto cumpriu enfim o seu destino como se
esperava: 3-1 em Vila do Conde, num triunfo sem apelo
nem agravo, face à inoperância ofensiva dos vila-condenses que pouco ou
nada incomodaram o suplente Beto, à excepção do golo de
Bruno Moraes, um avançado brasileiro curiosamente
emprestado pelo FC Porto.
Sem extremos disponíveis (Mariano, Varela
e Rodríguez, todos lesionados), Jesualdo
Ferreira testou o 4x1x4x1, numa noite em que Guarín
deu (finalmente) o ar da sua graça, com pouca violência e muito jogo. E
até houve oportunidade para Miguel Lopes aventurar-se
como extremo, razão pela qual esteve na jogada do 3-1, que também levou o
carimbo do madeirense Ruben Micael, o melhor em campo
pela participação em todos os golos dos portistas (à excepção do de Bruno
Moraes....).
Como isto da Taça de Portugal tem muito que se diga,
ainda temos a segunda mão das meias-finais, uma inovação criada na
época passada. Vai daí, daqui a três semanas, há mais, com Naval-Desp.
Chaves (0-1) e FC Porto-Rio Ave (3-1). É a 14
de Abril, não se esqueça. E ainda não se pode garantir que Hulk
jogue. Porque embora despenalizado pela federação e com tudo em ordem
para voltar a jogar no domingo, com o Belenenses, nunca
se sabe... Imaginem que Hulk joga mesmo e o FC
Porto ganha no Restelo?
E agora imaginem que o Belenenses, ferido no orgulho
pelo último lugar isolado e em risco de descida, arranja um pretexto
para se safar à 2.ª divisão pelo quarto ano seguido? E imaginem que a Liga
decide salvar o Belenenses e afastar Hulk
sem a final da Taça de Portugal? Estamos na selva e
isto tem os seus quês.
permite aos dragões encarar de outra forma o encontro da segunda mão.
Bruno Moraes, cedido pelo FC Porto ao Rio Ave, fez o golo dos
vilacondenses...........
Isto da Taça de Portugal tem os seus quês. O
Barcelona do nosso contentamento (o Desp. Chaves, de
vermelho e azul às riscas na vertical) pode muito bem ganhá-la que não
tem licença da UEFA para ir à Liga Europa da época que
vem e o mesmo se passa com mais dois outros semi-finalistas: Naval
e Rio Ave. Posto isto, é o 5.º classificado da Liga
Sagres que vai à Liga Europa. Posto isto,
esta Taça que ninguém liga mas não é da Liga, e sim da federação, está
de pantanas. Sem rei nem roque. E muitos menos apuramento para as provas
europeias, o que é inédito na história da competição. Esta angústia vai
prolongar-se até à final, no Jamor, onde o FC
Porto já reservou meio bilhete.
Com Hulk
nas bancadas, no seu 18.º e último jogo de castigo (ver mais na página
56), o FC Porto cumpriu enfim o seu destino como se
esperava: 3-1 em Vila do Conde, num triunfo sem apelo
nem agravo, face à inoperância ofensiva dos vila-condenses que pouco ou
nada incomodaram o suplente Beto, à excepção do golo de
Bruno Moraes, um avançado brasileiro curiosamente
emprestado pelo FC Porto.
Sem extremos disponíveis (Mariano, Varela
e Rodríguez, todos lesionados), Jesualdo
Ferreira testou o 4x1x4x1, numa noite em que Guarín
deu (finalmente) o ar da sua graça, com pouca violência e muito jogo. E
até houve oportunidade para Miguel Lopes aventurar-se
como extremo, razão pela qual esteve na jogada do 3-1, que também levou o
carimbo do madeirense Ruben Micael, o melhor em campo
pela participação em todos os golos dos portistas (à excepção do de Bruno
Moraes....).
Como isto da Taça de Portugal tem muito que se diga,
ainda temos a segunda mão das meias-finais, uma inovação criada na
época passada. Vai daí, daqui a três semanas, há mais, com Naval-Desp.
Chaves (0-1) e FC Porto-Rio Ave (3-1). É a 14
de Abril, não se esqueça. E ainda não se pode garantir que Hulk
jogue. Porque embora despenalizado pela federação e com tudo em ordem
para voltar a jogar no domingo, com o Belenenses, nunca
se sabe... Imaginem que Hulk joga mesmo e o FC
Porto ganha no Restelo?
E agora imaginem que o Belenenses, ferido no orgulho
pelo último lugar isolado e em risco de descida, arranja um pretexto
para se safar à 2.ª divisão pelo quarto ano seguido? E imaginem que a Liga
decide salvar o Belenenses e afastar Hulk
sem a final da Taça de Portugal? Estamos na selva e
isto tem os seus quês.