A polícia quer jogar para o zero a zero. Em incidentes. A marcação será
homem a homem para os dois lados..............
A primeira equipa a aquecer para o Benfica-Liverpool não é nenhuma
destas. Nem é aquela a que se chama terceira equipa, a de arbitragem.
Esta veste de azul, usa caneleiras e algo mais quando vai a jogo. É a
Polícia de Segurança Pública (PSP), que se encontra já em fase de
alongamentos, corrida de activação, skipping, sprints e impulsão. Não
para evitar lesões mas contusões. Como aquelas, recentes, que envolveram
encontros com e entre clubes portugueses.
18 de Março,
Sporting-Atlético As claques dos dois clubes envolvem-se em rixas
que começam junto do Estádio de Alvalade à hora do almoço - a polícia
esperava que os espanhóis chegassem por volta das 17h mas às 13h
estacionaram três autocarros em frente à casinha da Juve Leo. Resultado?
Pedradas, feridos e quatro detenções.
21 de Março, Benfica-FC
Porto A claque dos Super Dragões parte para o Algarve e a A2 torna-se um
campo de batalha a cada estação de serviço em confrontos com adeptos
encarnados (as claques do Benfica não estão legalizadas). Não se sabe
quem começou a provocar quem. O que se viu foi os Super Dragões chegarem
ao Estádio do Algarve e irromperem das portas dos autocarros - a
polícia não os esperava tão cedo. Resultado? Pedradas, feridos e duas
detenções.
1 DE aBRIL, bENFICA-lIVERPOOL E agora? Agora é
prevenir. "Pela ordem e pela pátria", diz o lema da PSP. O jogo é de
alto risco, porque o estádio estará cheio e porque de Inglaterra vêm
adeptos de um clube com um currículo pouco simpático (recordar Heysel). E
não são poucos. O Benfica disponibilizou 3600 bilhetes ao Liverpool e
os britânicos devolveram cerca de 2 mil (1564 vendidos). "Mas ainda
assim, e segundo informação das autoridades inglesas, são esperados 3
mil a 3300 adeptos", diz o comissário Paulo Flor, director do Gabinete
de Imprensa e Relações Públicas da PSP.
O plano está traçado. Há
algum tempo que a PSP está em contacto com as autoridades inglesas para
planear o acompanhamento aos adeptos do Liverpool. E como lá, em terras
de Sua Majestade, os hooligans estão devidamente identificados, a PSP
não espera vê-los por cá. Porquê? Porque estão obrigados a devolver o
passaporte cinco dias antes do jogo e no dia do mesmo têm de se
apresentar à polícia. "Desta forma não entram em território nacional",
garante Paulo Flor ao i. Os outros, os não perigosos, irão
concentrar-se no Rossio, onde o comércio local rejubilará pela
quantidade industrial de cerveja vendida. Aí estará a polícia. Como
também estará entre as estações de metro do Colombo e do Alto dos
Moinhos. "Existirá também uma caixa de segurança no trajecto dos
adeptos, desde o TV Compound até aos sectores onde estiverem localizados
no interior do estádio", diz Paulo Flor. A ajudar a PSP antes, durante e
depois do jogo estará um número não divulgado de spotters ingleses.
Agora diga lá: "They'll never walk alone."
homem a homem para os dois lados..............
A primeira equipa a aquecer para o Benfica-Liverpool não é nenhuma
destas. Nem é aquela a que se chama terceira equipa, a de arbitragem.
Esta veste de azul, usa caneleiras e algo mais quando vai a jogo. É a
Polícia de Segurança Pública (PSP), que se encontra já em fase de
alongamentos, corrida de activação, skipping, sprints e impulsão. Não
para evitar lesões mas contusões. Como aquelas, recentes, que envolveram
encontros com e entre clubes portugueses.
18 de Março,
Sporting-Atlético As claques dos dois clubes envolvem-se em rixas
que começam junto do Estádio de Alvalade à hora do almoço - a polícia
esperava que os espanhóis chegassem por volta das 17h mas às 13h
estacionaram três autocarros em frente à casinha da Juve Leo. Resultado?
Pedradas, feridos e quatro detenções.
21 de Março, Benfica-FC
Porto A claque dos Super Dragões parte para o Algarve e a A2 torna-se um
campo de batalha a cada estação de serviço em confrontos com adeptos
encarnados (as claques do Benfica não estão legalizadas). Não se sabe
quem começou a provocar quem. O que se viu foi os Super Dragões chegarem
ao Estádio do Algarve e irromperem das portas dos autocarros - a
polícia não os esperava tão cedo. Resultado? Pedradas, feridos e duas
detenções.
1 DE aBRIL, bENFICA-lIVERPOOL E agora? Agora é
prevenir. "Pela ordem e pela pátria", diz o lema da PSP. O jogo é de
alto risco, porque o estádio estará cheio e porque de Inglaterra vêm
adeptos de um clube com um currículo pouco simpático (recordar Heysel). E
não são poucos. O Benfica disponibilizou 3600 bilhetes ao Liverpool e
os britânicos devolveram cerca de 2 mil (1564 vendidos). "Mas ainda
assim, e segundo informação das autoridades inglesas, são esperados 3
mil a 3300 adeptos", diz o comissário Paulo Flor, director do Gabinete
de Imprensa e Relações Públicas da PSP.
O plano está traçado. Há
algum tempo que a PSP está em contacto com as autoridades inglesas para
planear o acompanhamento aos adeptos do Liverpool. E como lá, em terras
de Sua Majestade, os hooligans estão devidamente identificados, a PSP
não espera vê-los por cá. Porquê? Porque estão obrigados a devolver o
passaporte cinco dias antes do jogo e no dia do mesmo têm de se
apresentar à polícia. "Desta forma não entram em território nacional",
garante Paulo Flor ao i. Os outros, os não perigosos, irão
concentrar-se no Rossio, onde o comércio local rejubilará pela
quantidade industrial de cerveja vendida. Aí estará a polícia. Como
também estará entre as estações de metro do Colombo e do Alto dos
Moinhos. "Existirá também uma caixa de segurança no trajecto dos
adeptos, desde o TV Compound até aos sectores onde estiverem localizados
no interior do estádio", diz Paulo Flor. A ajudar a PSP antes, durante e
depois do jogo estará um número não divulgado de spotters ingleses.
Agora diga lá: "They'll never walk alone."