Noite mágica na Luz, com o Benfica a colocar uma mão na taça do
campeonato nacional. Na recepção aos eternos rivais de Lisboa, o Benfica
cumpriu e venceu por 2-0, mantendo a margem de seis pontos à entrada
para as últimas quatro jornadas da prova. Jesus apostou em Eder
Luis para o lugar de Saviola, e foi uma aposta que não resultou. O
Benfica realizou uma primeira parte francamente má, não conseguindo
responder à boa pressão feita pelo Sporting. Faltou profundidade, faltou
serenidade, e penso que a equipa se mostrou demasiado ansiosa. Só de
bola parada chegou até à baliza adversária (e até teve pelo menos uma
grande oportunidade para inaugurar o marcador), mas foi quase sempre o
Sporting que esteve por cima no jogo. Na segunda parte, Jesus
mexeu, e mexeu bem. Tirou o inoperante Eder, e lançou Aimar que viria a
ser a chave deste jogo. O argentino deu outro andamento à equipa, deu
mais bola, deu mais espaços na defesa contrária, e o rolo compressor do
Benfica fez, então, a sua aparição. Logo aos 30 segundos do 2º tempo já o
Benfica estava a carregar sobre a defensiva sportinguista, e prometia
espectáculo. Foram 45 minutos de tremenda categoria. O Benfica
soltou-se, veio com tudo para a frente, e o rendimento dos jogadores
subiu em flecha. Ramires que tinha andado desaparecido na primeira
parte, acabou por realizar uma exibição de grande classe, com o fulgor a
que nos habituou, e foi fundamental também para a subida exibicional do
Benfica. Coentrão, enorme uma vez mais, e Ruben Amorim deram mais
profundidade aos flancos, e com isso o Benfica subiu bastantes metros no
terreno. O Sporting começou a sentir a pressão sobre os seus ombros, e
começou a abrir espaços. Mesmo lesionado, Cardozo facturou aos 68
minutos o 1-0 que já se justificava, tamanha a superioridade do Benfica
nesse período. Kardec entrou logo a seguir para o lugar do paraguaio, e
voltou a entrar muito bem em jogo, sendo importante para o Benfica
continuar na mó de cima. E continuou à procura do golo, até que Aimar,
coroando uma exibição absolutamente soberba do nº 10, fez o 2-0 e
resolveu a partida. Até ao final, foi sempre o Benfica que esteve por
cima, e Ruben Amorim podia até ter dilatado o resultado após um
movimento absolutamente brilhante na grande área adversária. Foi
um jogo claramente com duas partes muito distintas. Uma primeira parte
medonha, a que se seguiu uma segunda parte de sonho, à campeão, e a dar
corpo à mais que provável vitória final. Dos jogadores que
alinharam na segunda parte, penso que todos estiveram muito bem. Mesmo
Javi Garcia, hoje algo complicativo (assim como David Luiz), Ramires ou
Di Maria exibiram-se em bom nível, contribuindo para que as exibições
ainda melhores dos seus colegas tivessem realmente êxito. Acima
de tudo o que fica deste jogo, foi uma tremenda vontade desta equipa em
ser campeã. A classe de Aimar, claramente o melhor em campo, foi a chave
para resolver um jogo que não estava nada fácil mas que, de repente, se
tornou num passeio de campeões, perante o tamanho crescente das cabeças
leoninas. Incrível como um clube que perde desta forma vem queixar-se
de arbitragens... ainda vai custar-lhes mais daqui a umas semanas.
Asseguro-vos! Nota artística para este Benfica pelo que jogou,
pelo que lutou e pela seriedade com que encarou o jogo na 2ª parte do
desafio. Valeu a época, muito provavelmente. O título está já ali ao
virar da esquina. Venha daí o 32º!
campeonato nacional. Na recepção aos eternos rivais de Lisboa, o Benfica
cumpriu e venceu por 2-0, mantendo a margem de seis pontos à entrada
para as últimas quatro jornadas da prova. Jesus apostou em Eder
Luis para o lugar de Saviola, e foi uma aposta que não resultou. O
Benfica realizou uma primeira parte francamente má, não conseguindo
responder à boa pressão feita pelo Sporting. Faltou profundidade, faltou
serenidade, e penso que a equipa se mostrou demasiado ansiosa. Só de
bola parada chegou até à baliza adversária (e até teve pelo menos uma
grande oportunidade para inaugurar o marcador), mas foi quase sempre o
Sporting que esteve por cima no jogo. Na segunda parte, Jesus
mexeu, e mexeu bem. Tirou o inoperante Eder, e lançou Aimar que viria a
ser a chave deste jogo. O argentino deu outro andamento à equipa, deu
mais bola, deu mais espaços na defesa contrária, e o rolo compressor do
Benfica fez, então, a sua aparição. Logo aos 30 segundos do 2º tempo já o
Benfica estava a carregar sobre a defensiva sportinguista, e prometia
espectáculo. Foram 45 minutos de tremenda categoria. O Benfica
soltou-se, veio com tudo para a frente, e o rendimento dos jogadores
subiu em flecha. Ramires que tinha andado desaparecido na primeira
parte, acabou por realizar uma exibição de grande classe, com o fulgor a
que nos habituou, e foi fundamental também para a subida exibicional do
Benfica. Coentrão, enorme uma vez mais, e Ruben Amorim deram mais
profundidade aos flancos, e com isso o Benfica subiu bastantes metros no
terreno. O Sporting começou a sentir a pressão sobre os seus ombros, e
começou a abrir espaços. Mesmo lesionado, Cardozo facturou aos 68
minutos o 1-0 que já se justificava, tamanha a superioridade do Benfica
nesse período. Kardec entrou logo a seguir para o lugar do paraguaio, e
voltou a entrar muito bem em jogo, sendo importante para o Benfica
continuar na mó de cima. E continuou à procura do golo, até que Aimar,
coroando uma exibição absolutamente soberba do nº 10, fez o 2-0 e
resolveu a partida. Até ao final, foi sempre o Benfica que esteve por
cima, e Ruben Amorim podia até ter dilatado o resultado após um
movimento absolutamente brilhante na grande área adversária. Foi
um jogo claramente com duas partes muito distintas. Uma primeira parte
medonha, a que se seguiu uma segunda parte de sonho, à campeão, e a dar
corpo à mais que provável vitória final. Dos jogadores que
alinharam na segunda parte, penso que todos estiveram muito bem. Mesmo
Javi Garcia, hoje algo complicativo (assim como David Luiz), Ramires ou
Di Maria exibiram-se em bom nível, contribuindo para que as exibições
ainda melhores dos seus colegas tivessem realmente êxito. Acima
de tudo o que fica deste jogo, foi uma tremenda vontade desta equipa em
ser campeã. A classe de Aimar, claramente o melhor em campo, foi a chave
para resolver um jogo que não estava nada fácil mas que, de repente, se
tornou num passeio de campeões, perante o tamanho crescente das cabeças
leoninas. Incrível como um clube que perde desta forma vem queixar-se
de arbitragens... ainda vai custar-lhes mais daqui a umas semanas.
Asseguro-vos! Nota artística para este Benfica pelo que jogou,
pelo que lutou e pela seriedade com que encarou o jogo na 2ª parte do
desafio. Valeu a época, muito provavelmente. O título está já ali ao
virar da esquina. Venha daí o 32º!