Meta é terminar com um só empate na
segunda volta para igualar feito de há 37 anos
Desde que os campeonatos começaram a realizar-se com 14 ou mais
equipas, o Benfica foi quem conseguiu melhor registo numa segunda volta:
apenas somou um empate, em 62/63. Com quatro rondas pela frente, o
conjunto de Jesus só ainda perdeu um ponto...Há 37 anos, o
único adversário que conseguiu roubar pontos (1-1) ao Benfica na segunda
metade da prova foi o Olhanense, na... Luz. Os encarnados, orientados
por Fernando Riera, venceram nas Antas e em Alvalade, mas não resistiram
aos algarvios, apesar de, na partida disputada a 17 de Fevereiro de
1963, Eusébio, Coluna e Simões terem alinhado.Por ironia do
destino, a formação de Jorge Costa desloca-se à capital daqui a uma
semana e apresenta o cartão de visita de ter empatado com os lisboetas, à
14.ª ronda.Foi o penúltimo emblema a consegui-lo. Depois disso,
apenas o V. Setúbal acalmou os ânimos do líder da prova, que não passou
(1-1) no Bonfim. Derrotas nem vê-las. O que faz da águia uma formação
quase imbatível desde Janeiro. Em 11 jogos, tem dez vitórias e o tal
empate perdido para Manuel Fernandes e companhia.O objectivo de
igualar o recorde tem, no entanto, um obstáculo de enorme dimensão: o
Dragão. O clássico com o F.C. Porto promete ser quentíssimo, não só pela
rivalidade, mas também devido aos incidentes ocorridos após o encontro
do Estádio da Luz, realizado a 20 de Dezembro.O registo dos
encarnados é excelente, mas, no passado mais recente, também atingiu um
número exemplar: em 90/91, sob o comando de Sven Goran Eriksson, num
campeonato com 38 jornadas, fez apenas dois empates na segunda volta.
Igual percurso foi alcançado em 63/64, 72/73 e 76/77.O F. C.
Porto também teve pontas finais excepcionais: em 84/85 (liga com 16
equipas) e em 94/95 (18 equipas), com os treinadores Artur Jorge e Bobby
Robson ao leme, respectivamente, os dragões apenas somaram dois
empates. Na época transacta, o percurso final foi igualmente fantástico,
visto que apenas perdeu três pontos em igual número de partidas.E
o Sporting? Os seus momentos de glória aconteceram em 53/54 - o técnico
era o húngaro Joseph Szabo - e em 69/70 - Fernado Vaz -, quando também
só cederam duas igualdades.Um aspecto é comum: em todas os anos, o
vencedor foi quem acelerou mais nas derradeiras rondas.
segunda volta para igualar feito de há 37 anos
Desde que os campeonatos começaram a realizar-se com 14 ou mais
equipas, o Benfica foi quem conseguiu melhor registo numa segunda volta:
apenas somou um empate, em 62/63. Com quatro rondas pela frente, o
conjunto de Jesus só ainda perdeu um ponto...Há 37 anos, o
único adversário que conseguiu roubar pontos (1-1) ao Benfica na segunda
metade da prova foi o Olhanense, na... Luz. Os encarnados, orientados
por Fernando Riera, venceram nas Antas e em Alvalade, mas não resistiram
aos algarvios, apesar de, na partida disputada a 17 de Fevereiro de
1963, Eusébio, Coluna e Simões terem alinhado.Por ironia do
destino, a formação de Jorge Costa desloca-se à capital daqui a uma
semana e apresenta o cartão de visita de ter empatado com os lisboetas, à
14.ª ronda.Foi o penúltimo emblema a consegui-lo. Depois disso,
apenas o V. Setúbal acalmou os ânimos do líder da prova, que não passou
(1-1) no Bonfim. Derrotas nem vê-las. O que faz da águia uma formação
quase imbatível desde Janeiro. Em 11 jogos, tem dez vitórias e o tal
empate perdido para Manuel Fernandes e companhia.O objectivo de
igualar o recorde tem, no entanto, um obstáculo de enorme dimensão: o
Dragão. O clássico com o F.C. Porto promete ser quentíssimo, não só pela
rivalidade, mas também devido aos incidentes ocorridos após o encontro
do Estádio da Luz, realizado a 20 de Dezembro.O registo dos
encarnados é excelente, mas, no passado mais recente, também atingiu um
número exemplar: em 90/91, sob o comando de Sven Goran Eriksson, num
campeonato com 38 jornadas, fez apenas dois empates na segunda volta.
Igual percurso foi alcançado em 63/64, 72/73 e 76/77.O F. C.
Porto também teve pontas finais excepcionais: em 84/85 (liga com 16
equipas) e em 94/95 (18 equipas), com os treinadores Artur Jorge e Bobby
Robson ao leme, respectivamente, os dragões apenas somaram dois
empates. Na época transacta, o percurso final foi igualmente fantástico,
visto que apenas perdeu três pontos em igual número de partidas.E
o Sporting? Os seus momentos de glória aconteceram em 53/54 - o técnico
era o húngaro Joseph Szabo - e em 69/70 - Fernado Vaz -, quando também
só cederam duas igualdades.Um aspecto é comum: em todas os anos, o
vencedor foi quem acelerou mais nas derradeiras rondas.