Direcção presa por 1,8 milhões
Cenário de demissão está
afastado, apesar das saídas de Manuel Salema Garção e Teresa Palma
Carlos. A prioridade de Viana de Carvalho é clara: inscrever a equipa
nas provas profissionais.
O Belenenses acima de todos os
interesses. É esta a posição da Direcção presidida por Viana de
Carvalho. Depois da muito discutida assembleia geral de domingo, na qual
o relatório e contas de 2009 foi chumbado - teve apenas quatro votos a
favor - e a proposta do projecto de saneamento financeiro, que assentava
num empréstimo de 16 milhões de euros, que tinha como garantia uma
hipoteca sobre parte do património, nem sequer ter sido discutida,
admitiu-se a queda da Direcção, cenário que não se confirma.
A
Direcção reuniu-se ontem - contrariamente ao habitual o encontro não se
realizou no Restelo -, e manter-se-á em funções, apesar da demissão de
dois elementos: Manuel Salema Garção, vice-presidente para a juventude, e
Teresa Palma Carlos, vice-presidente para os recursos financeiros.
A
grande prioridade neste momento é inscrever a equipa na Liga. E os
pressupostos para participar na II Liga implicam uma verba de cerca de
1,8 milhões de euros. É a este valor que a Direcção está presa, já que
tem de resolver uma série de despesas correntes, como o pagamento a
jogadores, funcionários e verbas ao Estado.