Quique Flores bateu com a porta, Luis Enrique respondeu "nim" ao convite
para treinador, Toni e Kiko recusaram o cargo de dirigentes. Hoje os
adeptos já marcaram uma passeata contra a direcção do Atletico
Costinha, Dani, Futre, Hugo Leal, Jorge Mendonça, Maniche, Simão, Tiago e Zé Castro.
O Atlético Madrid é o clube internacional mais português de sempre, com
nove representantes. A caminho, o décimo elemento, com a contratação do
lateral-esquerdo Sílvio, do Sp. Braga. A ele junta-se o brasileiro
Miranda (ex-São Paulo) na lista de reforços 2011/12. O resto da equipa e
da comissão técnica é uma incógnita. Tudo porque o Atlético Madrid é
dos clubes mais bipolares do mundo, a par de Liverpool, Juventus e
(porque não?) Sporting.
Vencedor da Liga Europa e da Supertaça Europeia em 2010, o Atlético Madrid
propunha-se a altos voos para 2010/11. Mas quanto maior a altura, maior
a queda. E o Atlético afunilou-se na crise. De valores. De resultados.
De estrutura. Ao sétimo lugar na Liga espanhola, que vale um lugar nas
competições europeias para a próxima época in extremis, segue-se
uma confusão infindável, que mais se parece com uma novela mexicana.
Primeiro, Quique Flores barra Diego Forlán e o uruguaio questiona-o à
frente do plantel. Da discussão, retiram-se duas ilações: Quique faz as
malas para bem longe dali e Forlán idem, até para o Atlético
encher os cofres. Quem sucede a Quique? Fala-se em Luis Enrique, do
Barcelona B, mas este nem sim nem não. Muito menos, talvez. Um "hasta
luego" e, e...
A direcção do Atlético arrisca um
paso doble com Toni e Kiko, ex-jogadores do clube com um peso enorme
noutras conquistas, nos anos 90, mas estes, conhecedores da realidade
bipolar, declinam o convite para assumir cargos administrativos. A cereja no topo do bolo é o pedido de Kun Agüero para sair do Atlético, no seu site oficial.
"Sempre
disse que quando quisesse sair o diria publicamente. Esse momento
chegou. Por isso cumpro a minha palavra e aqui estou eu... É complicado
para mim sair do Atleti. Dói-me e entristece-me ter de o fazer. Mas não é
difícil explicar a razão. Estou prestes a completar 23 anos e tenho
muito pela frente. E não se trata de uma questão económica, mas sim
desportiva." Agüero quer jogar para ganhar. No Atlético, isso existe mas
aos soluços, e muito de vez em quando. Por isso, oito mil adeptos do
Atlético já marcaram via Twitter uma passeata contra a direcção do
clube, gerida por Miguel Ángel Gil Marín e Enrique Cerezo. É hoje às 17
horas. Se os manifestantes forem tão bipolares como o clube, Madrid nunca mais será a mesma.
para treinador, Toni e Kiko recusaram o cargo de dirigentes. Hoje os
adeptos já marcaram uma passeata contra a direcção do Atletico
Costinha, Dani, Futre, Hugo Leal, Jorge Mendonça, Maniche, Simão, Tiago e Zé Castro.
O Atlético Madrid é o clube internacional mais português de sempre, com
nove representantes. A caminho, o décimo elemento, com a contratação do
lateral-esquerdo Sílvio, do Sp. Braga. A ele junta-se o brasileiro
Miranda (ex-São Paulo) na lista de reforços 2011/12. O resto da equipa e
da comissão técnica é uma incógnita. Tudo porque o Atlético Madrid é
dos clubes mais bipolares do mundo, a par de Liverpool, Juventus e
(porque não?) Sporting.
Vencedor da Liga Europa e da Supertaça Europeia em 2010, o Atlético Madrid
propunha-se a altos voos para 2010/11. Mas quanto maior a altura, maior
a queda. E o Atlético afunilou-se na crise. De valores. De resultados.
De estrutura. Ao sétimo lugar na Liga espanhola, que vale um lugar nas
competições europeias para a próxima época in extremis, segue-se
uma confusão infindável, que mais se parece com uma novela mexicana.
Primeiro, Quique Flores barra Diego Forlán e o uruguaio questiona-o à
frente do plantel. Da discussão, retiram-se duas ilações: Quique faz as
malas para bem longe dali e Forlán idem, até para o Atlético
encher os cofres. Quem sucede a Quique? Fala-se em Luis Enrique, do
Barcelona B, mas este nem sim nem não. Muito menos, talvez. Um "hasta
luego" e, e...
A direcção do Atlético arrisca um
paso doble com Toni e Kiko, ex-jogadores do clube com um peso enorme
noutras conquistas, nos anos 90, mas estes, conhecedores da realidade
bipolar, declinam o convite para assumir cargos administrativos. A cereja no topo do bolo é o pedido de Kun Agüero para sair do Atlético, no seu site oficial.
"Sempre
disse que quando quisesse sair o diria publicamente. Esse momento
chegou. Por isso cumpro a minha palavra e aqui estou eu... É complicado
para mim sair do Atleti. Dói-me e entristece-me ter de o fazer. Mas não é
difícil explicar a razão. Estou prestes a completar 23 anos e tenho
muito pela frente. E não se trata de uma questão económica, mas sim
desportiva." Agüero quer jogar para ganhar. No Atlético, isso existe mas
aos soluços, e muito de vez em quando. Por isso, oito mil adeptos do
Atlético já marcaram via Twitter uma passeata contra a direcção do
clube, gerida por Miguel Ángel Gil Marín e Enrique Cerezo. É hoje às 17
horas. Se os manifestantes forem tão bipolares como o clube, Madrid nunca mais será a mesma.