Poderio aéreo dá dupla portuguesa ao fim de 21 anos
A premissa de Carlos Carvalhal em contar com pelo menos um jogador no eixo defensivo com capacidade para reinar nas alturas (ver quadro ao lado) desembocou com naturalidade na entrada de Tonel no onze. O dono da camisola 13 verde e branca não só é o mais alto dos centrais leoninos com 1,85 metros, como tem boa impulsão, bom tempo de salto e eficácia no cabeceamento, quer ofensivo quer defensivo. Isso mesmo foi trazido à evidência na noite de sábado passado em Alvalade, quando Tonel, acorrendo a um canto aos 84', voou sobre a defesa contrária e desviou sem hipótese para o fundo da baliza, garantindo os três pontos para os leões.
Tonel, recorde-se, perdera o lugar na época passada para Carriço - que passou a formar dupla com Polga - e não marcava desde a deslocação a Barcelona para a Liga dos Campeões (16/09/08). E o Sporting não marcava de canto desde o golo - directo - de Miguel Veloso com o Ventspils (22 de Outubro de 2009). Foi preciso, entretanto, esperar 21 temporadas para que os adeptos leoninos constatassem a consolidação de uma dupla de centrais portuguesa.
Tonel e Carriço foram titulares nos últimos quatro jogos com exibições e eficácia a aconselharem a continuidade. A última dupla de centrais portugueses a jogar de forma regular e não em ocasiões esporádicas como tem vindo a suceder nos últimos anos remonta à temporada 1988/89 e era formada por Venâncio e Morato, que agora vêem em Carriço e Tonel os seus sucessores.
Polga, patrão da defesa nos últimos sete anos, era intocável com Paulo Bento, independentemente da (in)eficácia apresentada, sobretudo desde meio da época passada, mas Carlos Carvalhal mexeu no sector e o brasileiro perdeu o estatuto de titular.
Ao longo das últimas duas décadas houve, portanto, sempre um defesa-central estrangeiro a inviabilizar duplas lusas: Luisinho, Valckx, Marco Aurélio, Naybet, Marcos, André Cruz, Babb, Quiroga, Enakarhire, Contreras ou... Polga. Dos portugueses, Beto, Peixe e Pedro Barny foram dos que mais jogaram na posição, mas quase sempre com um estrangeiro ao lado.
A premissa de Carlos Carvalhal em contar com pelo menos um jogador no eixo defensivo com capacidade para reinar nas alturas (ver quadro ao lado) desembocou com naturalidade na entrada de Tonel no onze. O dono da camisola 13 verde e branca não só é o mais alto dos centrais leoninos com 1,85 metros, como tem boa impulsão, bom tempo de salto e eficácia no cabeceamento, quer ofensivo quer defensivo. Isso mesmo foi trazido à evidência na noite de sábado passado em Alvalade, quando Tonel, acorrendo a um canto aos 84', voou sobre a defesa contrária e desviou sem hipótese para o fundo da baliza, garantindo os três pontos para os leões.
Tonel, recorde-se, perdera o lugar na época passada para Carriço - que passou a formar dupla com Polga - e não marcava desde a deslocação a Barcelona para a Liga dos Campeões (16/09/08). E o Sporting não marcava de canto desde o golo - directo - de Miguel Veloso com o Ventspils (22 de Outubro de 2009). Foi preciso, entretanto, esperar 21 temporadas para que os adeptos leoninos constatassem a consolidação de uma dupla de centrais portuguesa.
Tonel e Carriço foram titulares nos últimos quatro jogos com exibições e eficácia a aconselharem a continuidade. A última dupla de centrais portugueses a jogar de forma regular e não em ocasiões esporádicas como tem vindo a suceder nos últimos anos remonta à temporada 1988/89 e era formada por Venâncio e Morato, que agora vêem em Carriço e Tonel os seus sucessores.
Polga, patrão da defesa nos últimos sete anos, era intocável com Paulo Bento, independentemente da (in)eficácia apresentada, sobretudo desde meio da época passada, mas Carlos Carvalhal mexeu no sector e o brasileiro perdeu o estatuto de titular.
Ao longo das últimas duas décadas houve, portanto, sempre um defesa-central estrangeiro a inviabilizar duplas lusas: Luisinho, Valckx, Marco Aurélio, Naybet, Marcos, André Cruz, Babb, Quiroga, Enakarhire, Contreras ou... Polga. Dos portugueses, Beto, Peixe e Pedro Barny foram dos que mais jogaram na posição, mas quase sempre com um estrangeiro ao lado.