Paulo Portas esteve hoje reunido com José Sócrates para finalizar um
acordo que permita a aprovação do Orçamento de Estado para 2010 na
Assembleia da República. Mas, ao fim de quatro horas, e a despeito do
seu ar sorridente, o líder do CDS deixou a residência oficial do
primeiro-ministro, em S. Bento, sem revelar a decisão.
Assim,
mais uma vez, o anúncio de um acordo entre o Governo e o CDS foi
remetido para amanhã, durante uma conferência de Imprensa de Paulo
Portas, em hora a determinar. Contudo, ela deverá ocorrer só depois do
encontro entre José Sócrates e a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite,
agendado para as 11horas.
Segundo apurou o CM, o
líder do CDS deixou S. Bento e dirigiu-se logo para sede do partido, no
Largo do Caldas, em Lisboa, para conversar com a equipa do partido que
durante toda a semana esteve a negociar com o ministro das Finanças,
Teixeira dos Santos. Curiosamente, o mesmo ministro que, logo após a
saída de Portas, foi visto, na companhia de Pedro Silva Pereira,
ministro da Presidência, a entrar na residência oficial.
O
CM apurou que José Sócrates, Teixeira dos Santos e Pedro Silva Pereira
(o núcleo duro do Governo) estiveram a analisar as contrapropostas que
o líder do CDS apresentou. Portas ficou à espera de uma resposta, que
determinará o será anunciado na conferência de Imprensa de amanhã.
Para
já, o CM sabe que, as principais dificuldades residem na aceitação, por
parte do Goveno, do valor do aumento das pensões mínimas (o CDS exige
mais 10 euros), compensadas com corte de 80 milhões de euros das verbas
do Rendimento Social de Inserção, da redução do Pagamento Especial por
Conta (numa percentagem ainda não revelada), e dos concursos de
admissão para a PSP, com o CDS a exigir mais 300/400 agentes além dos
mil prometidos pelo Governo.
acordo que permita a aprovação do Orçamento de Estado para 2010 na
Assembleia da República. Mas, ao fim de quatro horas, e a despeito do
seu ar sorridente, o líder do CDS deixou a residência oficial do
primeiro-ministro, em S. Bento, sem revelar a decisão.
Assim,
mais uma vez, o anúncio de um acordo entre o Governo e o CDS foi
remetido para amanhã, durante uma conferência de Imprensa de Paulo
Portas, em hora a determinar. Contudo, ela deverá ocorrer só depois do
encontro entre José Sócrates e a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite,
agendado para as 11horas.
Segundo apurou o CM, o
líder do CDS deixou S. Bento e dirigiu-se logo para sede do partido, no
Largo do Caldas, em Lisboa, para conversar com a equipa do partido que
durante toda a semana esteve a negociar com o ministro das Finanças,
Teixeira dos Santos. Curiosamente, o mesmo ministro que, logo após a
saída de Portas, foi visto, na companhia de Pedro Silva Pereira,
ministro da Presidência, a entrar na residência oficial.
O
CM apurou que José Sócrates, Teixeira dos Santos e Pedro Silva Pereira
(o núcleo duro do Governo) estiveram a analisar as contrapropostas que
o líder do CDS apresentou. Portas ficou à espera de uma resposta, que
determinará o será anunciado na conferência de Imprensa de amanhã.
Para
já, o CM sabe que, as principais dificuldades residem na aceitação, por
parte do Goveno, do valor do aumento das pensões mínimas (o CDS exige
mais 10 euros), compensadas com corte de 80 milhões de euros das verbas
do Rendimento Social de Inserção, da redução do Pagamento Especial por
Conta (numa percentagem ainda não revelada), e dos concursos de
admissão para a PSP, com o CDS a exigir mais 300/400 agentes além dos
mil prometidos pelo Governo.