Um aluno de 14 anos da Escola EB2,3 de Canedo,
Santa Maria da Feira, afirma ter sido agredido pelo professor ao
pontapé e à cabeçada na aula de Educação Física. A escola admite que
"terá acontecido qualquer coisa" e garante que vai abrir um inquérito.Um
sobrolho a sangrar e uma camisola rasgada são os sinais mais visíveis
da agressão que o aluno do sexto ano diz ter sofrido, ontem à tarde,
numa aula.A contenda terá acontecido durante um jogo de futebol
para avaliação dos alunos. "Chutei uma bola que bateu num colega meu
que ficou sem ar e o professor começou aos berros comigo para me
sentar. Quando ia sentar-me, chutei uma bola que veio na minha
direcção. Então, o professor começou aos murros ao meu pescoço, deu-me
uma cabeçada no olho e fiquei a deitar sangue", recordou, ao JN, Rui
Pedro.O jovem estudante adianta que ficou assustado e que, de
imediato, fugiu da escola. "O professor disse para eu não ir a lado
nenhum, mas saltei as grades e fui para casa da minha irmã para ela ir
à escola", continuou. A irmã e o cunhado de Rui Pedro foram ao
estabelecimento de ensino. "Quando chegámos, a escola recusou-se a
chamar a ambulância e queria tentar fazer um acordo amigável para não
envolvermos as autoridades nem denunciarmos publicamente o sucedido e
assim tentar abafar o caso" afirma o cunhado do estudante, Francisco
Ramalho. Ainda de acordo com o seu testemunho, foi atendido pelo
director do Conselho Executivo, Adriano Santos. "Disse que só lhe
queria fazer curativo ao olho na escola", alega.Seguiu-se uma
deslocação à GNR de Canedo, onde terá sido apresentada uma queixa
formal. Depois, o cunhado transportou Rui Pedro ao Hospital de S.
Sebastião, onde o jovem foi assistido e sujeito a um exame pericial na
delegação do Instituto de Medicina Legal. A irmã, Carla Sofia,
diz-se "revoltada": "Isto não são coisas que se façam numa escola. Os
alunos estão ali para aprender e os professores para ensinar, não para
andar à pancada".Os familiares de Rui Pedro afirmam, ainda, que durante o dia de hoje será apresentada formalmente a queixa na escola. "Terá
acontecido qualquer coisa na aula de Educação Física, mas ainda não
tenho participação dos pais nem do professor, porque, neste momento,
ele já não se encontra na escola" afirmou, ao JN, o presidente do
Conselho Executivo, Adriano Santos. O responsável pela EB2,3 de Canedo
garante que será instaurado um processo de averiguações. "Estas coisas
têm o seu procedimento normal. Haverá a participação e depois o
processo decorre conforme for necessário, mas, neste momento, não tenho
nada em cima da mesa", precisou o docente.Adriano Santos recusa
a alegada tentativa de evitar que o jovem se deslocasse ao hospital.
"Disse para deixarem o aluno à responsabilidade da escola para leva-lo
ao hospital, mas os familiares recusaram", afirma. O professor acusa os
familiares de terem ido à escola para "tentar agredir o professor".
Santa Maria da Feira, afirma ter sido agredido pelo professor ao
pontapé e à cabeçada na aula de Educação Física. A escola admite que
"terá acontecido qualquer coisa" e garante que vai abrir um inquérito.Um
sobrolho a sangrar e uma camisola rasgada são os sinais mais visíveis
da agressão que o aluno do sexto ano diz ter sofrido, ontem à tarde,
numa aula.A contenda terá acontecido durante um jogo de futebol
para avaliação dos alunos. "Chutei uma bola que bateu num colega meu
que ficou sem ar e o professor começou aos berros comigo para me
sentar. Quando ia sentar-me, chutei uma bola que veio na minha
direcção. Então, o professor começou aos murros ao meu pescoço, deu-me
uma cabeçada no olho e fiquei a deitar sangue", recordou, ao JN, Rui
Pedro.O jovem estudante adianta que ficou assustado e que, de
imediato, fugiu da escola. "O professor disse para eu não ir a lado
nenhum, mas saltei as grades e fui para casa da minha irmã para ela ir
à escola", continuou. A irmã e o cunhado de Rui Pedro foram ao
estabelecimento de ensino. "Quando chegámos, a escola recusou-se a
chamar a ambulância e queria tentar fazer um acordo amigável para não
envolvermos as autoridades nem denunciarmos publicamente o sucedido e
assim tentar abafar o caso" afirma o cunhado do estudante, Francisco
Ramalho. Ainda de acordo com o seu testemunho, foi atendido pelo
director do Conselho Executivo, Adriano Santos. "Disse que só lhe
queria fazer curativo ao olho na escola", alega.Seguiu-se uma
deslocação à GNR de Canedo, onde terá sido apresentada uma queixa
formal. Depois, o cunhado transportou Rui Pedro ao Hospital de S.
Sebastião, onde o jovem foi assistido e sujeito a um exame pericial na
delegação do Instituto de Medicina Legal. A irmã, Carla Sofia,
diz-se "revoltada": "Isto não são coisas que se façam numa escola. Os
alunos estão ali para aprender e os professores para ensinar, não para
andar à pancada".Os familiares de Rui Pedro afirmam, ainda, que durante o dia de hoje será apresentada formalmente a queixa na escola. "Terá
acontecido qualquer coisa na aula de Educação Física, mas ainda não
tenho participação dos pais nem do professor, porque, neste momento,
ele já não se encontra na escola" afirmou, ao JN, o presidente do
Conselho Executivo, Adriano Santos. O responsável pela EB2,3 de Canedo
garante que será instaurado um processo de averiguações. "Estas coisas
têm o seu procedimento normal. Haverá a participação e depois o
processo decorre conforme for necessário, mas, neste momento, não tenho
nada em cima da mesa", precisou o docente.Adriano Santos recusa
a alegada tentativa de evitar que o jovem se deslocasse ao hospital.
"Disse para deixarem o aluno à responsabilidade da escola para leva-lo
ao hospital, mas os familiares recusaram", afirma. O professor acusa os
familiares de terem ido à escola para "tentar agredir o professor".