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    Guerra dos sexos ainda se trava em euros

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    Mensagem por henrike Ter Fev 09 2010, 09:11

    Para ganhar perto
    de 3700 euros, um homem tem que trabalhar quatro meses; uma mulher
    precisa de mais um mês de trabalho para alcançar esse valor. Em
    Portugal, a discriminação salarial ainda é uma realidade, mesmo entre
    pessoas com as mesmas tarefas.Numa
    grande empresa de cortiça, quatro mulheres trabalham numa máquina, no
    turno da manhã. Às 15 horas começa o turno da tarde, ocupado só por
    homens. Eles ganham 668 euros; elas levam para casa menos 75 euros.
    Este é um dos exemplos de discriminação salarial contado por Alírio
    Martins, do Sindicato dos Corticeiros, mas não é único, nem exclusivo
    da cortiça. Confrontadas com casos como este, as empresas têm sempre
    uma desculpa, disse Odete Filipe, da CGTP. "Arranjam um suplemento de
    qualquer coisa, uma tarefa adicional que justique a diferença", disse.Pagar
    um salário diferente por trabalho igual é ilegal, mas há casos que,
    ainda que estando dentro da lei, revelam bem até que ponto Portugal é
    um país desigual. Para elas, estudar não ajudaO JN
    analisou o salário base de homens e mulheres. Tratando-se do valor
    base, deixa de fora, por exemplo, subsídios de chefia, já que os homens
    ocupam mais cargos de hierarquia. Sem acrescentos e em média, um homem
    ganha 916 euros; uma mulher leva para casa 748 euros, menos 169 euros
    (ler página ao lado). E a situação tende a piorar. Poder-se-ia pensar
    que, com o nivelamento de qualificações entre os sexos, o passar do
    tempo e a mudança de mentalidade, o valor do salário de uns e outros se
    aproximasse. Mas não. Maria Pilar Gonzalez, da Faculdade de
    Economia do Porto, procurou as causas da discriminação no salário.
    Concluiu que uma parte tem a ver com as diferenças nas características
    produtivas e dos empregos; outra parte tem a ver com discriminação pura
    e simples. A conclusão foi clara: a "parcela mais relevante do
    diferencial salarial (...) traduz (...) práticas discriminatórias dos
    empregadores", lê-se no estudo. E, se entre os mais velhos, a
    discriminação tem-se "mantido estável", já as jovens são mais
    atingidas. Entre elas, "a discriminação representa uma percentagem cada
    vez mais significativa do diferencial salarial". Ninguém conta o trabalho de casaO
    facto de a diferença salarial entre os sexos ser maior quanto mais se
    sobe na qualificação é um "paradoxo", diz Natividade Coelho, presidente
    da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. Tal como o
    silêncio das mulheres. "Nunca tive uma queixa por discriminação", disse.Entre
    os quadros superiores, a diferença de salário chega a 30,5%: se o homem
    ganha 1000 euros, a mulher ganha 695 euros. Nos quadros médios, a
    diferença desce para 19,5%. No limite inferior, dos aprendizes, o
    salário deles é superior em "apenas" 8,3% ao delas.E, diz
    Natividade Coelho, não se considera o trabalho não remunerado, nas
    tarefas domésticas e no acompanhamento de crianças e idosos. Se os
    homens passam mais uma hora, em média, no emprego, já elas trabalham
    mais três horas em casa. No total, as mulheres acabam por trabalhar
    quase 13 horas por dia, mais duas horas do que os homens. A
    discriminação não termina aqui, nem é só contra as mulheres. A
    responsável lembra o caso de homens pressionados pela sociedade e pelo
    empregador a não usufruir da licença de parentalidade. "É também uma
    forma de discriminação", disse.Discriminação na cortiça está escrita no contrato colectivo e só acabará em 2015 A
    cortiça é exemplo de discriminação salarial entre homens e mulheres.
    Além de haver casos específicos de "trabalho igual mas salário
    diferente", consoante se é homem ou mulher, tem também um contrato
    colectivo que institui diferenças significativas de salário entre
    profissões equiparáveis. Se até há poucos anos, havia uma tabela
    salarial escrita no feminino e com valores mais baixos, recentemente
    sindicatos e APCOR integraram as mulheres num grupo salarial à parte,
    cujo salário é 75 euros inferior ao do grupo masculino. Joaquim Lima,
    da APCOR, garante que o tal grupo, o XV-A, não é exclusivamente
    feminino e que as laminadoras, por exemplo, que ganham 593,12 euros
    fazem trabalhos diferentes dos laminadores, que ganham 668,21 euros.
    Assegura que o aumento extraordinário de 12 euros que elas terão até
    2015, e que irá eliminar a diferença entre os dois grupos, se deve à
    "evolução natural do sector", que passou a valorizar de forma diferente
    o trabalho desempenhado pelas mulheres. Já Alírio Martins, do Sindicato
    dos Corticeiros, assegura outra versão: que o tal grupo só tem
    mulheres, cujo trabalho é, em muitos casos, igual ao dos homens, mas
    pior remunerado. Em todo o caso, tanto o sindicato quanto a associação
    patronal reconhecem a existência de casos em que exactamente o mesmo
    trabalho é pago de maneira diferente - realidade que ambos garantem
    tentar combater.

      Data/hora atual: Ter maio 07 2024, 04:28