Dois
dos assaltantes foram detidos ao pé do carro que embateu no poste e no
muro. Os outros dois ainda fugiram para junto das casas, mas, perante o
cerco da GNR, acabaram também por ser capturados.
Palmela: Quatro homens tentaram assaltar ourivesaria com caçadeira
Gang apanhado após perseguição e tiroteio
De
caçadeira em punho e já com os gorros na cabeça, os quatro assaltantes
aproximaram-se em marcha lenta da ourivesaria Morais, na rua dos
Bombeiros, no Pinhal Novo, Palmela. Pouco passava das 09h00 de ontem
quando três decidiram sair do carro e espalhar terror dentro do
estabelecimento.
O outro manteve-se ao
volante de um Honda Civic, preparado para a fuga. Agrediram a
proprietária, ameaçaram o filho, mas saíram de mãos vazias. No final,
foram perseguidos pela GNR e meia hora depois foram detidos em Aires,
também em Palmela, depois de uma perseguição a alta velocidade, com
tiros pelo meio, mas sem feridos a registar.
'Queriam
levar o ouro todo. Deram com a minha mãe ao balcão e julgaram que ela
estava sozinha. Ainda a tentaram agredir e até lhe rasgaram o casaco.
Quando viram que o meu irmão estava dentro de uma sala, o que trazia a
caçadeira foi ter com ele e ameaçou-o de morte, mas, no meio da
confusão, ele conseguiu accionar o alarme e os ladrões fugiram',
explicou ao CM Paulo Morais, que gere a ourivesaria com a mãe e o irmão.
As
autoridades foram logo avisadas e o Honda Civic azul-escuro furtado foi
avistado pelos militares junto à estação do Pinhal Novo, iniciando-se
aí a perseguição. Só acabou em Aires quando os assaltantes se
despistaram e foram contra um poste e o muro de uma casa. Antes disso,
desesperados e com poucas saídas possíveis, os quatro homens, que são
suspeitos de assaltos à mão armada um pouco por toda a Margem Sul,
abriram fogo sobre os militares, que foram obrigados a ripostar, não
atingindo ninguém nem qualquer viatura, assegurou ao CM o major Tavares
Belo, porta-voz do Comando da GNR de Setúbal.
Por
sorte, não atropelaram as crianças que aguardavam pelo autocarro junto
a uma paragem que fica a cerca de cinco metros do local de despiste.
Dois deles acabaram detidos quando tentavam sair do carro e os outros
dois pouco depois, junto a uma vivenda. São hoje presentes ao Tribunal
de Setúbal.
PORMENORES
GRITOS
De acordo com um dos proprietários da ourivesaria, os gritos dos vizinhos contribuíram para a fuga.
CRIANÇAS
Em Aires foram várias as crianças que assistiram ao despiste e captura e por pouco não foram atingidas.
CERCO
Desde logo, os militares da GNR preocuparam-se em cercar os assaltantes que acabaram detidos.
GNR PROCURAVA QUINTO ELEMENTO
Durante
toda a manhã foi montado em Palmela um perímetro de intercepção para a
captura de um quinto elemento do gang. 'Tínhamos a indicação de que
podia haver mais uma pessoa envolvida no assalto, mas, até agora, não
se confirmou.' Os quatro homens têm idades compreendidas entre os 18 e
os 23 anos. A caçadeira foi apreendida.
TESTEMUNHOS
'FIQUEI ATORDOADA COM OS TIROS E A TRAVAGEM'
Fátima
Fonseca acabava de sair de casa em Aires, Palmela, quando foi
surpreendida pelo estrondo do embate do carro no poste e no muro da
casa. 'Vinha com a minha bebé, mas já com medo e atordoada porque tinha
ouvido os tiros e a travagem brusca', conta ao CM a mulher de 30 anos
que, com o companheiro, ainda viu dois deles fugir, um deles descalço,
porque teve dificuldades em sair do carro. 'Nunca tinha passado por uma
situação destas, mas a GNR apanhou-os logo', continua. A moradora
especificou ainda que os quatro tentaram sair do carro e fugir juntos,
mas não conseguiram porque o condutor estava preso.
'DEITARAM O MURO DA MINHA CASA ABAIXO'
Fátima
Dias, de 58 anos, ficou sem parte do muro da casa depois do despiste
dos assaltantes. 'Estava a tomar banho e ouvi o barulho. Vi logo que
alguma coisa não estava bem e, como se vê, deitaram o muro da minha
casa abaixo', contou. A mulher não se apercebeu do número de
assaltantes. Só reparou quando estavam a ser detidos e colocados nos
carros da GNR. 'Pareceram-me muito novos, mas não soube identificá-los.
A minha preocupação foram mesmo as crianças porque sabia que a essa
hora estão aí muitas para apanhar o transporte e tive medo de que
alguma pudesse ter sido atingida e ficado ferida', desabafou ainda a
mulher.
dos assaltantes foram detidos ao pé do carro que embateu no poste e no
muro. Os outros dois ainda fugiram para junto das casas, mas, perante o
cerco da GNR, acabaram também por ser capturados.
Palmela: Quatro homens tentaram assaltar ourivesaria com caçadeira
Gang apanhado após perseguição e tiroteio
De
caçadeira em punho e já com os gorros na cabeça, os quatro assaltantes
aproximaram-se em marcha lenta da ourivesaria Morais, na rua dos
Bombeiros, no Pinhal Novo, Palmela. Pouco passava das 09h00 de ontem
quando três decidiram sair do carro e espalhar terror dentro do
estabelecimento.
O outro manteve-se ao
volante de um Honda Civic, preparado para a fuga. Agrediram a
proprietária, ameaçaram o filho, mas saíram de mãos vazias. No final,
foram perseguidos pela GNR e meia hora depois foram detidos em Aires,
também em Palmela, depois de uma perseguição a alta velocidade, com
tiros pelo meio, mas sem feridos a registar.
'Queriam
levar o ouro todo. Deram com a minha mãe ao balcão e julgaram que ela
estava sozinha. Ainda a tentaram agredir e até lhe rasgaram o casaco.
Quando viram que o meu irmão estava dentro de uma sala, o que trazia a
caçadeira foi ter com ele e ameaçou-o de morte, mas, no meio da
confusão, ele conseguiu accionar o alarme e os ladrões fugiram',
explicou ao CM Paulo Morais, que gere a ourivesaria com a mãe e o irmão.
As
autoridades foram logo avisadas e o Honda Civic azul-escuro furtado foi
avistado pelos militares junto à estação do Pinhal Novo, iniciando-se
aí a perseguição. Só acabou em Aires quando os assaltantes se
despistaram e foram contra um poste e o muro de uma casa. Antes disso,
desesperados e com poucas saídas possíveis, os quatro homens, que são
suspeitos de assaltos à mão armada um pouco por toda a Margem Sul,
abriram fogo sobre os militares, que foram obrigados a ripostar, não
atingindo ninguém nem qualquer viatura, assegurou ao CM o major Tavares
Belo, porta-voz do Comando da GNR de Setúbal.
Por
sorte, não atropelaram as crianças que aguardavam pelo autocarro junto
a uma paragem que fica a cerca de cinco metros do local de despiste.
Dois deles acabaram detidos quando tentavam sair do carro e os outros
dois pouco depois, junto a uma vivenda. São hoje presentes ao Tribunal
de Setúbal.
PORMENORES
GRITOS
De acordo com um dos proprietários da ourivesaria, os gritos dos vizinhos contribuíram para a fuga.
CRIANÇAS
Em Aires foram várias as crianças que assistiram ao despiste e captura e por pouco não foram atingidas.
CERCO
Desde logo, os militares da GNR preocuparam-se em cercar os assaltantes que acabaram detidos.
GNR PROCURAVA QUINTO ELEMENTO
Durante
toda a manhã foi montado em Palmela um perímetro de intercepção para a
captura de um quinto elemento do gang. 'Tínhamos a indicação de que
podia haver mais uma pessoa envolvida no assalto, mas, até agora, não
se confirmou.' Os quatro homens têm idades compreendidas entre os 18 e
os 23 anos. A caçadeira foi apreendida.
TESTEMUNHOS
'FIQUEI ATORDOADA COM OS TIROS E A TRAVAGEM'
Fátima
Fonseca acabava de sair de casa em Aires, Palmela, quando foi
surpreendida pelo estrondo do embate do carro no poste e no muro da
casa. 'Vinha com a minha bebé, mas já com medo e atordoada porque tinha
ouvido os tiros e a travagem brusca', conta ao CM a mulher de 30 anos
que, com o companheiro, ainda viu dois deles fugir, um deles descalço,
porque teve dificuldades em sair do carro. 'Nunca tinha passado por uma
situação destas, mas a GNR apanhou-os logo', continua. A moradora
especificou ainda que os quatro tentaram sair do carro e fugir juntos,
mas não conseguiram porque o condutor estava preso.
'DEITARAM O MURO DA MINHA CASA ABAIXO'
Fátima
Dias, de 58 anos, ficou sem parte do muro da casa depois do despiste
dos assaltantes. 'Estava a tomar banho e ouvi o barulho. Vi logo que
alguma coisa não estava bem e, como se vê, deitaram o muro da minha
casa abaixo', contou. A mulher não se apercebeu do número de
assaltantes. Só reparou quando estavam a ser detidos e colocados nos
carros da GNR. 'Pareceram-me muito novos, mas não soube identificá-los.
A minha preocupação foram mesmo as crianças porque sabia que a essa
hora estão aí muitas para apanhar o transporte e tive medo de que
alguma pudesse ter sido atingida e ficado ferida', desabafou ainda a
mulher.