O Sporting disse adeus a mais um título, após perder 1-4 nas
meias-finais da Taça da Liga com o Benfica. Foi a quarta derrota
consecutiva dos leões e a segunda prova a ficar pelo caminho, depois da
Taça de Portugal. Enquanto o campeonato continua a ser uma miragem
matematicamente possível, só a Liga Europa pode salvar uma época há
muito em sofrimento. No
reencontro dos rivais de Lisboa, após o nulo no campeonato, os
encarnados levaram a melhor sobre um adversário frágil no controlo das
emoções e a reagir às (constantes) adversidades. Falta sorte ao
Sporting mas também não falta demérito no insucesso. Desta vez não
houve arbitragem polémica, mas não faltaram casos. Cinco
golos, dois de bola parada, duas expulsões, ambiente tenso e muitas
faltas a interromper o «derby». Se não havia dúvida que seria um jogo
de nervos, a certeza chegou com a expulsão de João Pereira e o
consequente golo do Benfica. Olegário Benquerença ajuizou bem o cartão
vermelho, a castigar falta duríssima do lateral, formado no Benfica,
sobre Ramires, e Carlos Martins, um ex-leão, cobrou o livre que
terminou na cabeça certeira de David Luiz. A perder desde os oito
minutos e com menos um jogador em campo, o leão estava em choque.
Demorou a repensar o jogo e apesar de os adeptos não terem gostado da
saída de Adrien para a entrada de Pedro Silva, só após a substituição,
aos 25 minutos, o Sporting conseguiu reposicionar-se. Cantavam-se,
por esta altura, «olés» em Alvalade. E como se não bastasse a
desvantagem numérica em campo, ela acentuou-se também no marcador. Um
passe longo de David Luiz descobriu César Peixoto na esquerda, o
lateral chutou contra Pedro Silva, voltou a ficar na posse da bola e
cruzou para Ramires que empurrou para o segundo, estavam decorridos 30
minutos. Do
lado do Sporting, o inconformismo tinha apenas um nome: Liedson. A
primeira ameaça de perigo surgiu aos 32 minutos, quando «assistido» por
Di María rematou cruzado para defesa difícil de Júlio César. Cinco
minutos depois, um «golão» inteiramente merecido. Liedson correu pelo
meio-campo, João Moutinho ainda o seguiu, mas o avançado, na cara de
três defesas, acreditou em si e marcou. Era
o alento que o Sporting necessitava frente a um Benfica com um banco
ameaçador: Cardozo, Saviola e Aimar. Jorge Jesus optou por arriscar e
colocar de início uma dupla inédita: Kardec e Éder Luís, reforços de
Inverno. Carlos Carvalhal apostou em Pedro Mendes e Adrien no miolo, no
regresso de Carriço e Izmailov à equipa, mas teve de sacrificar o jovem
médio após a expulsão de João Pereira. E as expulsões
continuaram... Nem
Carvalhal nem Jesus retocaram os onzes ao intervalo e a segunda parte
começou praticamente como a primeira, ou seja, com uma expulsão. Tiago,
guarda-redes suplente, protestou do banco um fora-de-jogo, Olegário
Benquerença mostrou-lhe um amarelo, o jogador continuou com as críticas
e recebeu ordem de expulsão. Após
um fora-de-jogo duvidoso a Pongolle, que seguia isolado, os «olés» e os
«só mais um» voltaram a surtir efeito para os encarnados. Mais uma bola
parada, desta feita um canto, novamente marcado por Carlos Martins e
também para a cabeça de um central, agora Luisão. O capitão não
desperdiçou a oportunidade e, aos 68 minutos, assinou o 3-1. Com o jogo controlado e o leão domado, Jesus acabou com
as poupanças e mandou entrar Cardozo, Saviola e Aimar. E
foi já de cabeça perdida que o Sporting assistiu ao golpe final:
Cardozo, o melhor marcador do campeonato, encarregou-se de humilhar o
leão em cima do apito, com um grande golo a fechar uma goleada (4-1) em
mais um adeus da equipa de Alvalade.
meias-finais da Taça da Liga com o Benfica. Foi a quarta derrota
consecutiva dos leões e a segunda prova a ficar pelo caminho, depois da
Taça de Portugal. Enquanto o campeonato continua a ser uma miragem
matematicamente possível, só a Liga Europa pode salvar uma época há
muito em sofrimento. No
reencontro dos rivais de Lisboa, após o nulo no campeonato, os
encarnados levaram a melhor sobre um adversário frágil no controlo das
emoções e a reagir às (constantes) adversidades. Falta sorte ao
Sporting mas também não falta demérito no insucesso. Desta vez não
houve arbitragem polémica, mas não faltaram casos. Cinco
golos, dois de bola parada, duas expulsões, ambiente tenso e muitas
faltas a interromper o «derby». Se não havia dúvida que seria um jogo
de nervos, a certeza chegou com a expulsão de João Pereira e o
consequente golo do Benfica. Olegário Benquerença ajuizou bem o cartão
vermelho, a castigar falta duríssima do lateral, formado no Benfica,
sobre Ramires, e Carlos Martins, um ex-leão, cobrou o livre que
terminou na cabeça certeira de David Luiz. A perder desde os oito
minutos e com menos um jogador em campo, o leão estava em choque.
Demorou a repensar o jogo e apesar de os adeptos não terem gostado da
saída de Adrien para a entrada de Pedro Silva, só após a substituição,
aos 25 minutos, o Sporting conseguiu reposicionar-se. Cantavam-se,
por esta altura, «olés» em Alvalade. E como se não bastasse a
desvantagem numérica em campo, ela acentuou-se também no marcador. Um
passe longo de David Luiz descobriu César Peixoto na esquerda, o
lateral chutou contra Pedro Silva, voltou a ficar na posse da bola e
cruzou para Ramires que empurrou para o segundo, estavam decorridos 30
minutos. Do
lado do Sporting, o inconformismo tinha apenas um nome: Liedson. A
primeira ameaça de perigo surgiu aos 32 minutos, quando «assistido» por
Di María rematou cruzado para defesa difícil de Júlio César. Cinco
minutos depois, um «golão» inteiramente merecido. Liedson correu pelo
meio-campo, João Moutinho ainda o seguiu, mas o avançado, na cara de
três defesas, acreditou em si e marcou. Era
o alento que o Sporting necessitava frente a um Benfica com um banco
ameaçador: Cardozo, Saviola e Aimar. Jorge Jesus optou por arriscar e
colocar de início uma dupla inédita: Kardec e Éder Luís, reforços de
Inverno. Carlos Carvalhal apostou em Pedro Mendes e Adrien no miolo, no
regresso de Carriço e Izmailov à equipa, mas teve de sacrificar o jovem
médio após a expulsão de João Pereira. E as expulsões
continuaram... Nem
Carvalhal nem Jesus retocaram os onzes ao intervalo e a segunda parte
começou praticamente como a primeira, ou seja, com uma expulsão. Tiago,
guarda-redes suplente, protestou do banco um fora-de-jogo, Olegário
Benquerença mostrou-lhe um amarelo, o jogador continuou com as críticas
e recebeu ordem de expulsão. Após
um fora-de-jogo duvidoso a Pongolle, que seguia isolado, os «olés» e os
«só mais um» voltaram a surtir efeito para os encarnados. Mais uma bola
parada, desta feita um canto, novamente marcado por Carlos Martins e
também para a cabeça de um central, agora Luisão. O capitão não
desperdiçou a oportunidade e, aos 68 minutos, assinou o 3-1. Com o jogo controlado e o leão domado, Jesus acabou com
as poupanças e mandou entrar Cardozo, Saviola e Aimar. E
foi já de cabeça perdida que o Sporting assistiu ao golpe final:
Cardozo, o melhor marcador do campeonato, encarregou-se de humilhar o
leão em cima do apito, com um grande golo a fechar uma goleada (4-1) em
mais um adeus da equipa de Alvalade.