Nem no onze, nem no banco. Pela
primeira vez esta temporada, Nuno Gomes foi excluído dos lote dos 18
jogadores inscritos na ficha de jogo, embora tenha sido convocado para
o encontro com o Sporting, para a Taça da Liga. Uma situação pouco
comum para o atacante do Benfica.
É precisa recuar 2.283 dias para encontrarmos a última
vez que Nuno Gomes ficou fora de uma partida, depois de ter sido
convocado: 11 de novembro de 2003, diante do Marítimo, no Funchal. O
internacional português integrou o grupo de jogadores que José Antonio
Camacho levou para a Madeira. No treino realizado na véspera do
encontro, em Câmara de Lobos, o 21 sentiu uma dor no adutor direito,
não tendo completado a preparação.
Submetido a uma ecografia que nada revelou, faria um
teste já nos Barreiros, mas seria dado como inapto. Resultado:
assistiria de fora ao empate (1-1) entre insulares e lisboetas, na
companhia do fisioterapeuta Armando Jorge.
Sempre presente
Se naquele caso
a exclusão foi forçada, no dérbi, as circunstâncias foram diferentes.
Jesus prescindiu do capitão para atacar o encontro das meias-finais da
Taça da Liga. De suplente no Bonfim, Nuno Gomes passou para a bancada.
Ou seja, tomando como referência a convocatória, foi o único avançado
que não teve lugar na triagem final, da qual saíram os 18 que constaram
do boletim da partida. Os reforços de inverno, Alan Kardec e Éder Luís,
formaram a dupla atacante, ao passo que Cardozo, Saviola e Weldon
sentaram-se no banco.
Esta foi uma situação inédita para Nuno Gomes na época
em curso. A continuidade do capitão no Benfica (em junho do ano
passado, renovou até 2012), foi algo que Jesus pediu, uma vez que
contava com a experiência (33 anos) do jogador, o qual é considerado
uma das referências do plantel benfiquista.
Mesmo tendo perdido o estatuto de titular, Nuno Gomes
jamais deixou de fazer parte das escolhas de Jesus. Sempre convocado
para os 32 encontros oficiais que antecederam a visita a Alvalade, na
noite de terça-feira. Se não fosse titular, pelo menos no banco ficava.
Em Alvalade, conheceu uma nova realidade.
Decisivo q.b.
Os números
mostram bem que Nuno Gomes está longe da ribalta de outrora (os 34
golos obtidos em 1998/99 continuam a figurar como o recorde pessoal de
águia ao peito). Esta temporada, já foi 26 vezes suplente, superando,
em muito, os jogos (19) em que esteve no banco sob o comando de Quique
Flores. Corolário disso, não é de admirar que o internacional português
apenas tenha surgido no onze em 6 ocasiões.
Apesar de não ser primeira opção, Nuno Gomes tem sido
decisivo, quer pela intervenção em lances capitais, quer por golos
marcados. Na ronda inaugural da fase de grupos da Taça da Liga, saltou
do banco para fazer a assistência para o golo de Saviola. Antes, havia
dado o empate (2-2) em Olhão, num desafio que também havia começado
como suplente.
"Não podem jogar todos. Continuo a lutar por um lugar.
Gostava de jogar mais, mas vou fazendo aquilo que me deixam", fez ver o
atacante, a 12 de dezembro último, antes de os encarnados receberem o
FC Porto.
primeira vez esta temporada, Nuno Gomes foi excluído dos lote dos 18
jogadores inscritos na ficha de jogo, embora tenha sido convocado para
o encontro com o Sporting, para a Taça da Liga. Uma situação pouco
comum para o atacante do Benfica.
É precisa recuar 2.283 dias para encontrarmos a última
vez que Nuno Gomes ficou fora de uma partida, depois de ter sido
convocado: 11 de novembro de 2003, diante do Marítimo, no Funchal. O
internacional português integrou o grupo de jogadores que José Antonio
Camacho levou para a Madeira. No treino realizado na véspera do
encontro, em Câmara de Lobos, o 21 sentiu uma dor no adutor direito,
não tendo completado a preparação.
Submetido a uma ecografia que nada revelou, faria um
teste já nos Barreiros, mas seria dado como inapto. Resultado:
assistiria de fora ao empate (1-1) entre insulares e lisboetas, na
companhia do fisioterapeuta Armando Jorge.
Sempre presente
Se naquele caso
a exclusão foi forçada, no dérbi, as circunstâncias foram diferentes.
Jesus prescindiu do capitão para atacar o encontro das meias-finais da
Taça da Liga. De suplente no Bonfim, Nuno Gomes passou para a bancada.
Ou seja, tomando como referência a convocatória, foi o único avançado
que não teve lugar na triagem final, da qual saíram os 18 que constaram
do boletim da partida. Os reforços de inverno, Alan Kardec e Éder Luís,
formaram a dupla atacante, ao passo que Cardozo, Saviola e Weldon
sentaram-se no banco.
Esta foi uma situação inédita para Nuno Gomes na época
em curso. A continuidade do capitão no Benfica (em junho do ano
passado, renovou até 2012), foi algo que Jesus pediu, uma vez que
contava com a experiência (33 anos) do jogador, o qual é considerado
uma das referências do plantel benfiquista.
Mesmo tendo perdido o estatuto de titular, Nuno Gomes
jamais deixou de fazer parte das escolhas de Jesus. Sempre convocado
para os 32 encontros oficiais que antecederam a visita a Alvalade, na
noite de terça-feira. Se não fosse titular, pelo menos no banco ficava.
Em Alvalade, conheceu uma nova realidade.
Decisivo q.b.
Os números
mostram bem que Nuno Gomes está longe da ribalta de outrora (os 34
golos obtidos em 1998/99 continuam a figurar como o recorde pessoal de
águia ao peito). Esta temporada, já foi 26 vezes suplente, superando,
em muito, os jogos (19) em que esteve no banco sob o comando de Quique
Flores. Corolário disso, não é de admirar que o internacional português
apenas tenha surgido no onze em 6 ocasiões.
Apesar de não ser primeira opção, Nuno Gomes tem sido
decisivo, quer pela intervenção em lances capitais, quer por golos
marcados. Na ronda inaugural da fase de grupos da Taça da Liga, saltou
do banco para fazer a assistência para o golo de Saviola. Antes, havia
dado o empate (2-2) em Olhão, num desafio que também havia começado
como suplente.
"Não podem jogar todos. Continuo a lutar por um lugar.
Gostava de jogar mais, mas vou fazendo aquilo que me deixam", fez ver o
atacante, a 12 de dezembro último, antes de os encarnados receberem o
FC Porto.