O melhor elogio que se pode fazer à exibição do Sporting esta noite,
perante o Everton, é que não teve nada a ver com o resto
da versão 2009/10. Bem sei que é um elogio
que acaba por trazer com ele uma crítica. Mas é difícil ver o jogo da
Liga
Europa sem notar o evidente contraste com o
passado mais ou menos recente. Esta noite, nunca senti a equipa
do Sporting
ansiosa por jogar a época em 90 minutos. A
equipa lidou bem com a pressão, que lhe elevou a concentração e deu
forças para
aguentar os momentos mais difíceis. O
Sporting mostrou a sua melhor face e, sejamos sinceros, acho que poucos
acreditavam
que pudesse assinar uma exibição assim, neste
momento da temporada. Sim, porque o que impressionou não foi o volume de
jogo
ofensivo ou a nota artística, como diria Jorge
Jesus. Notável foi o equilíbrio. Claro que o 3-0 não resume o
jogo.
É excessivo. Mas até nisso esta noite foi
diferente. Saiu tudo bem, a começar pela substituição de Carvalhal.
Colocou Saleiro,
puxou Miguel Veloso para trás e uns minutos
depois os dois construíram o 1-0. No último instante, Matías Fernandez
hesitou,
tropeçou em si mesmo, ganhou ressaltos e acabou
por conseguir o 3-0. Este jogo não salva a época e evidentemente
não
impedirá a saída de Carvalhal no final da
temporada. Mas jogadores e treinador merecem saborear em sossego este
apuramento
europeu. P.S.: E agora Costinha. Um dos
mais inteligentes médios defensivos que vi jogar, uma pessoa tranquila,
um
futebolista com mundo e uma capacidade de lidar
com a informação que, hoje, já começa a definir a sua geração. Isto,
tudo
junto, pode ser um bom princípio para um
director desportivo. Chega para ocupar esse lugar no Sporting? Não sei a
resposta,
claro. Mas sei duas coisas: o tempo é um bem
caro em Alvalade, por estes dias, e a desconfiança existe, logo à
partida. O
que aumenta o risco desta opção de José Eduardo
Bettencourt.
perante o Everton, é que não teve nada a ver com o resto
da versão 2009/10. Bem sei que é um elogio
que acaba por trazer com ele uma crítica. Mas é difícil ver o jogo da
Liga
Europa sem notar o evidente contraste com o
passado mais ou menos recente. Esta noite, nunca senti a equipa
do Sporting
ansiosa por jogar a época em 90 minutos. A
equipa lidou bem com a pressão, que lhe elevou a concentração e deu
forças para
aguentar os momentos mais difíceis. O
Sporting mostrou a sua melhor face e, sejamos sinceros, acho que poucos
acreditavam
que pudesse assinar uma exibição assim, neste
momento da temporada. Sim, porque o que impressionou não foi o volume de
jogo
ofensivo ou a nota artística, como diria Jorge
Jesus. Notável foi o equilíbrio. Claro que o 3-0 não resume o
jogo.
É excessivo. Mas até nisso esta noite foi
diferente. Saiu tudo bem, a começar pela substituição de Carvalhal.
Colocou Saleiro,
puxou Miguel Veloso para trás e uns minutos
depois os dois construíram o 1-0. No último instante, Matías Fernandez
hesitou,
tropeçou em si mesmo, ganhou ressaltos e acabou
por conseguir o 3-0. Este jogo não salva a época e evidentemente
não
impedirá a saída de Carvalhal no final da
temporada. Mas jogadores e treinador merecem saborear em sossego este
apuramento
europeu. P.S.: E agora Costinha. Um dos
mais inteligentes médios defensivos que vi jogar, uma pessoa tranquila,
um
futebolista com mundo e uma capacidade de lidar
com a informação que, hoje, já começa a definir a sua geração. Isto,
tudo
junto, pode ser um bom princípio para um
director desportivo. Chega para ocupar esse lugar no Sporting? Não sei a
resposta,
claro. Mas sei duas coisas: o tempo é um bem
caro em Alvalade, por estes dias, e a desconfiança existe, logo à
partida. O
que aumenta o risco desta opção de José Eduardo
Bettencourt.