Ian Tomlinson foi violentamente empurrado por um agente durante as manifestações contra a cimeira do G20, em Londres. Segundo
as imagens, depois do empurrão, o homem caiu no chão desamparado, facto que lhe terá causado a morte. Inicialmente,
foi avançado que teria sido devido a ataque cardíaco, agora, novos testes apontam para hemorragia abdominal. De
acordo com a BBC, advogados da família de Tomlinson dizem que um novo
exame aumentou as probabilidades de que o polícia agressor possa ser
acusado de homicídio. Em
comunicado, o Tribunal da Coroa britânica aponta que o inquérito que
foi aberto, relativamente a este caso (que se registou no dia 1 de
Abril) teve por base uma primeira autópsia. Os resultados dos testes
forenses realizados pelo dr. Freddy Patel apontavam que Ian Tomlinson
sofria de problemas cardíacos e hepáticos e que existia uma quantidade
substancial de sangue na cavidade abdominal. «A interpretação
provisória dos dados foi que a causa de morte seria uma doença arterial
coronária», lia-se na nota judicial. Porém,
novos exames, realizados por um outro clínico, o patologista forense
Nat Cary - indicado pelo Comissão Independente de Queixas contra a
Polícia e por advogados da família -, aponta para uma conclusão
diferente. «O parecer do dr. Cary é que a hemorragia abdominal foi a
causa de morte. A causa da hemorragia contínua por apurar», refere o
comunicado. Este último clínico «admite que existem evidências de
arteriosclerose coronária, mas afirma que, na sua opinião, devido à sua
natureza e dimensão, não terá contribuído para a causa de morte». O tribunal adianta, porém, que ambos os dados são provisórios e que irão ser realizadas novas investigações e testes.
as imagens, depois do empurrão, o homem caiu no chão desamparado, facto que lhe terá causado a morte. Inicialmente,
foi avançado que teria sido devido a ataque cardíaco, agora, novos testes apontam para hemorragia abdominal. De
acordo com a BBC, advogados da família de Tomlinson dizem que um novo
exame aumentou as probabilidades de que o polícia agressor possa ser
acusado de homicídio. Em
comunicado, o Tribunal da Coroa britânica aponta que o inquérito que
foi aberto, relativamente a este caso (que se registou no dia 1 de
Abril) teve por base uma primeira autópsia. Os resultados dos testes
forenses realizados pelo dr. Freddy Patel apontavam que Ian Tomlinson
sofria de problemas cardíacos e hepáticos e que existia uma quantidade
substancial de sangue na cavidade abdominal. «A interpretação
provisória dos dados foi que a causa de morte seria uma doença arterial
coronária», lia-se na nota judicial. Porém,
novos exames, realizados por um outro clínico, o patologista forense
Nat Cary - indicado pelo Comissão Independente de Queixas contra a
Polícia e por advogados da família -, aponta para uma conclusão
diferente. «O parecer do dr. Cary é que a hemorragia abdominal foi a
causa de morte. A causa da hemorragia contínua por apurar», refere o
comunicado. Este último clínico «admite que existem evidências de
arteriosclerose coronária, mas afirma que, na sua opinião, devido à sua
natureza e dimensão, não terá contribuído para a causa de morte». O tribunal adianta, porém, que ambos os dados são provisórios e que irão ser realizadas novas investigações e testes.