Michael Hayden, director da CIA durante os últimos dois anos da
administração de George W. Bush, criticou no domingo as decisões de
Barack Obama, que decidiu acabar com a tortura nos interrogatórios e
tornar público os documentos que detalham o uso dessas práticas entre o
ano de 2002 e 2005, noticia o «El País». No
programa televisivo «Fox News Sunday», o general Hayden explicou que a
supressão da tortura «proporciona uma vantagem táctica à Al-Qaeda», ao
dar a conhecer aos seus membros as técnicas controversas «que neste
momento não são aplicadas». Um dos documentos tornados públicos dão
conta da aplicação da técnica de waterboarding (simulação de afogamento) por 183 vezes a Khalid Shaikh Mohammed, suspeito de ser um dos cérebros
dos ataques às Torres Gémeas, no dia 11 de Setembro de 2001. Os
quatro documentos tornados públicos pelo Governo dos EUA no dia 16 de
Abril revelam que dentro dessas práticas autorizadas usava-se o método
de lançamento do detido contra a parede, a asfixia, o impedimento de
dormir até sete dias e meio, a fome induzida, ao retirar o direito de
alimentação, o método de retirar toda a roupa aos suspeitos,
deixando-os apenas com uma fralda durante a noite e o encarceramento
num contentor cheio de insectos. O ex director da CIA considera
que a supressão destes métodos impedirá e limitará a capacidade de
obter informação na luta contra aquilo que a administração Bush
convencionou de «Guerra contra o terror», que hoje levanta várias
dúvidas em vários quadrantes
administração de George W. Bush, criticou no domingo as decisões de
Barack Obama, que decidiu acabar com a tortura nos interrogatórios e
tornar público os documentos que detalham o uso dessas práticas entre o
ano de 2002 e 2005, noticia o «El País». No
programa televisivo «Fox News Sunday», o general Hayden explicou que a
supressão da tortura «proporciona uma vantagem táctica à Al-Qaeda», ao
dar a conhecer aos seus membros as técnicas controversas «que neste
momento não são aplicadas». Um dos documentos tornados públicos dão
conta da aplicação da técnica de waterboarding (simulação de afogamento) por 183 vezes a Khalid Shaikh Mohammed, suspeito de ser um dos cérebros
dos ataques às Torres Gémeas, no dia 11 de Setembro de 2001. Os
quatro documentos tornados públicos pelo Governo dos EUA no dia 16 de
Abril revelam que dentro dessas práticas autorizadas usava-se o método
de lançamento do detido contra a parede, a asfixia, o impedimento de
dormir até sete dias e meio, a fome induzida, ao retirar o direito de
alimentação, o método de retirar toda a roupa aos suspeitos,
deixando-os apenas com uma fralda durante a noite e o encarceramento
num contentor cheio de insectos. O ex director da CIA considera
que a supressão destes métodos impedirá e limitará a capacidade de
obter informação na luta contra aquilo que a administração Bush
convencionou de «Guerra contra o terror», que hoje levanta várias
dúvidas em vários quadrantes