Os contornos de um alegado sequestro, em Faro, estão a ser
investigados pela Directoria do Sul da Polícia Judiciária. O suspeito
está identificado, mas não foi detido. Os inspectores tentam esclarecer
"algumas contradições" no depoimento da vítima. António
Rodrigues, conhecido por "Toinha", foi salvo por amigos que alertaram as
autoridades, mas não terá colaborado com a investigação e contou várias
versões. O JN encontrou-o em casa de um amigo onde se refugiou por
temer represálias por parte do homem que diz tê-lo sequestrado e
agredido durante duas semanas num apartamento. "Toinha" explicou que
tudo começou quando "Mário", trabalhador numa sucata da capital
algarvia, o "arrancou da cama à força" do barracão onde morava, no Bom
João. "Disse-me que me ia dar de comer e de beber e que ia
trabalhar para ele. Assim que cheguei ao apartamento, enfiou-me na
despensa e amarrou-me os pés e as mãos", contou. Durante o dia "ficava
trancado em casa e tinha de desfiar cobre". Poucos dias depois, diz,
começaram as agressões. O homem, de 45 anos, garante que dormia "num
colchão de praia" e era alimentado pela mulher e pela filha do alegado
agressor. Estranhando a ausência no café que costumava frequentar
e como sabiam que os dois homens tinha trabalhado juntos, os amigos
exigiram a "Mário" que ali levasse o homem para se certificarem de que
estava bem. Ao verem "Toinha" com "a cara negra e todo marcado" chamaram
a PSP.
investigados pela Directoria do Sul da Polícia Judiciária. O suspeito
está identificado, mas não foi detido. Os inspectores tentam esclarecer
"algumas contradições" no depoimento da vítima. António
Rodrigues, conhecido por "Toinha", foi salvo por amigos que alertaram as
autoridades, mas não terá colaborado com a investigação e contou várias
versões. O JN encontrou-o em casa de um amigo onde se refugiou por
temer represálias por parte do homem que diz tê-lo sequestrado e
agredido durante duas semanas num apartamento. "Toinha" explicou que
tudo começou quando "Mário", trabalhador numa sucata da capital
algarvia, o "arrancou da cama à força" do barracão onde morava, no Bom
João. "Disse-me que me ia dar de comer e de beber e que ia
trabalhar para ele. Assim que cheguei ao apartamento, enfiou-me na
despensa e amarrou-me os pés e as mãos", contou. Durante o dia "ficava
trancado em casa e tinha de desfiar cobre". Poucos dias depois, diz,
começaram as agressões. O homem, de 45 anos, garante que dormia "num
colchão de praia" e era alimentado pela mulher e pela filha do alegado
agressor. Estranhando a ausência no café que costumava frequentar
e como sabiam que os dois homens tinha trabalhado juntos, os amigos
exigiram a "Mário" que ali levasse o homem para se certificarem de que
estava bem. Ao verem "Toinha" com "a cara negra e todo marcado" chamaram
a PSP.