O procurador-geral de Nova Iorque, Lev Dassin, anunciou esta terça-feira que vai requerer a prisão perpétua contra o jovem
pirata somali que foi levado segunda-feira para os Estados Unidos e que será julgado como adulto, diz a Lusa. Pouco
depois do juiz Andrew Peck ter indicado que Abdi Wali Muse vai ser
julgado «como um adulto» e que a afirmação do pai do jovem de que ele
tem 15 anos «não era credível», o tribunal divulgou os quatro crimes de
que é acusado. A
data do julgamento ainda não foi marcada, mas o pirata somali é acusado
de pirataria, conspiração para se apoderar de um navio pela força,
utilização de armas de fogo durante um ataque visando apresar um navio,
conspiração para fazer reféns e utilização de armas de fogo com o
objectivo de se apoderar dos reféns, segundo a queixa apresentada no
tribunal. A
primeira destas acusações, a «pirataria», é «necessariamente» punida
com prisão perpétua, precisou o procurador. As outras acusações são
passíveis de penas que podem ir também até à prisão perpétua. Um advogado oficioso, Phil Weinstein, declarou perante o tribunal que tinha falado
ao telefone com o pai do jovem: «Ele disse que ele nasceu a 20 de Novembro de 1993.» O
jovem somali foi capturado pela Marinha norte-americana a semana
passada, no Oceano Índico, e compareceu esta terça-feira à tarde
perante um tribunal de Nova Iorque, a primeira audiência num tribunal
norte-americano por pirataria em mais de um século. Com
uma t-shirt azul, cabeça baixa, o jovem seguiu a audiência através de
um intérprete. Com uma mão ligada, muito sorridente, foi filmado e
fotografado na altura em que era levado por agentes federais para as
instalações do FBI em Nova Iorque. O
jovem somali é o único sobrevivente dos quatro autores da tomada de
reféns a bordo do cargueiro Maersk Alabama. Foi ferido na mão esquerda
por uma facada infligida por um membro da tripulação do barco durante a
luta pelo porta-contentores norte-americano a 8 de Abril ao largo da
Somália.
pirata somali que foi levado segunda-feira para os Estados Unidos e que será julgado como adulto, diz a Lusa. Pouco
depois do juiz Andrew Peck ter indicado que Abdi Wali Muse vai ser
julgado «como um adulto» e que a afirmação do pai do jovem de que ele
tem 15 anos «não era credível», o tribunal divulgou os quatro crimes de
que é acusado. A
data do julgamento ainda não foi marcada, mas o pirata somali é acusado
de pirataria, conspiração para se apoderar de um navio pela força,
utilização de armas de fogo durante um ataque visando apresar um navio,
conspiração para fazer reféns e utilização de armas de fogo com o
objectivo de se apoderar dos reféns, segundo a queixa apresentada no
tribunal. A
primeira destas acusações, a «pirataria», é «necessariamente» punida
com prisão perpétua, precisou o procurador. As outras acusações são
passíveis de penas que podem ir também até à prisão perpétua. Um advogado oficioso, Phil Weinstein, declarou perante o tribunal que tinha falado
ao telefone com o pai do jovem: «Ele disse que ele nasceu a 20 de Novembro de 1993.» O
jovem somali foi capturado pela Marinha norte-americana a semana
passada, no Oceano Índico, e compareceu esta terça-feira à tarde
perante um tribunal de Nova Iorque, a primeira audiência num tribunal
norte-americano por pirataria em mais de um século. Com
uma t-shirt azul, cabeça baixa, o jovem seguiu a audiência através de
um intérprete. Com uma mão ligada, muito sorridente, foi filmado e
fotografado na altura em que era levado por agentes federais para as
instalações do FBI em Nova Iorque. O
jovem somali é o único sobrevivente dos quatro autores da tomada de
reféns a bordo do cargueiro Maersk Alabama. Foi ferido na mão esquerda
por uma facada infligida por um membro da tripulação do barco durante a
luta pelo porta-contentores norte-americano a 8 de Abril ao largo da
Somália.