A junção de documentos relativos aos movimentos bancários do dono
cadeia de bares de striptease Passerelle, levou o colectivo de juízes do
Tribunal de Leiria a adiar para Maio o início das alegações finais.
Vítor Trindade já disse que quer falar sobre os documentos.Os
esclarecimentos sobre as movimentações bancárias do empresário, tinham
sido pedidos em Setembro de 2009 à Unicre, mas a 8 de Fevereiro último
nada tinha chegado ao processo. Nesse dia, o colectivo de juízes voltou a
notificar a Unicre para que apresentasse todos os esclarecimentos até
ao dia 19 de Fevereiro.Os documentos bancários chegaram apenas na
última quinta-feira (dia 18) e os advogados dos arguidos foram
notificados de imediato, via fax.Ontem, o advogado de Vítor
Trindade fez saber que não prescinde do prazo legal de 10 dias para a
apresentação de novos dados e que o seu cliente "quer esclarecer tudo em
tribunal". Mapril Bernardes explicou, ao colectivo de juízes, que "os
dados dos documentos são dúbios" e que Trindade "pretende prestar
depoimento para os esclarecer".Nesse sentido, o tribunal manteve a
sessão de sexta-feira, que já estava agendada, e que será dedica ao
depoimento do empresário. Mantida foi também a audiência do dia 19 de
Abril que, espera o colectivo de juízes, poderá terminar toda a produção
de prova.As alegações finais, caso não surjam mais
requerimentos, deverão começar no dia 12 de Maio, com o procurador da
República, um ano depois do julgamento ter começado. O dia seguinte está
também agendado para as alegações de Albano Pinto. Seguem-se depois as
alegações dos advogados, a 31 de Maio e 2 de Junho, sessões já marcadas.A
audiência de ontem ficou também marcada pela presença de Alfredo
Morais, que se encontra detido preventivamente ao abrigo do processo
Máfia da Noite, que decorreu em Lisboa. O ex-agente da PSP quis
esclarecer o tribunal sobre os seus movimentos bancários, alegando que
os montantes detectados dizem respeito a créditos contraídos por si."A
acusação fala em mais de 600 mil euros, sendo que 200 mil dizem
respeito ao crédito da casa de Cascais e 250 mil a um contrato com a
Unicer. Há também um cheque de um tribunal e outros créditos bancários",
explicou.Alfredo Morais esclareceu ainda a posse de arma
proibida - crime de que também está acusado neste processo - e garantiu
que quando foi detido ainda era agente da PSP. Disse ter pedido a
renovação da licença de uso e porte, que ainda não lhe foi dada e que há
"recursos" dessa decisão.Quanto ao silenciador apreendido, o
arguido nega que lhe pertença porque a sua arma "não estava preparada"
para ter esse tipo de objecto.O processo Passerelle foi
investigado, em 2005, pela Polícia Judiciária, e levou à detenção, em
Janeiro de 2006, de Vítor Trindade e de Alfredo Morais, entre outros.
Envolve 24 arguidos, dos quais nove são empresas criadas para gerir o
negócio.Em causa estão 1200 crimes, entre os quais associação
criminosa, fraude fiscal, tráfico de pessoas, angariação de mão-de-obra
ilegal e auxílio à imigração ilegal.
cadeia de bares de striptease Passerelle, levou o colectivo de juízes do
Tribunal de Leiria a adiar para Maio o início das alegações finais.
Vítor Trindade já disse que quer falar sobre os documentos.Os
esclarecimentos sobre as movimentações bancárias do empresário, tinham
sido pedidos em Setembro de 2009 à Unicre, mas a 8 de Fevereiro último
nada tinha chegado ao processo. Nesse dia, o colectivo de juízes voltou a
notificar a Unicre para que apresentasse todos os esclarecimentos até
ao dia 19 de Fevereiro.Os documentos bancários chegaram apenas na
última quinta-feira (dia 18) e os advogados dos arguidos foram
notificados de imediato, via fax.Ontem, o advogado de Vítor
Trindade fez saber que não prescinde do prazo legal de 10 dias para a
apresentação de novos dados e que o seu cliente "quer esclarecer tudo em
tribunal". Mapril Bernardes explicou, ao colectivo de juízes, que "os
dados dos documentos são dúbios" e que Trindade "pretende prestar
depoimento para os esclarecer".Nesse sentido, o tribunal manteve a
sessão de sexta-feira, que já estava agendada, e que será dedica ao
depoimento do empresário. Mantida foi também a audiência do dia 19 de
Abril que, espera o colectivo de juízes, poderá terminar toda a produção
de prova.As alegações finais, caso não surjam mais
requerimentos, deverão começar no dia 12 de Maio, com o procurador da
República, um ano depois do julgamento ter começado. O dia seguinte está
também agendado para as alegações de Albano Pinto. Seguem-se depois as
alegações dos advogados, a 31 de Maio e 2 de Junho, sessões já marcadas.A
audiência de ontem ficou também marcada pela presença de Alfredo
Morais, que se encontra detido preventivamente ao abrigo do processo
Máfia da Noite, que decorreu em Lisboa. O ex-agente da PSP quis
esclarecer o tribunal sobre os seus movimentos bancários, alegando que
os montantes detectados dizem respeito a créditos contraídos por si."A
acusação fala em mais de 600 mil euros, sendo que 200 mil dizem
respeito ao crédito da casa de Cascais e 250 mil a um contrato com a
Unicer. Há também um cheque de um tribunal e outros créditos bancários",
explicou.Alfredo Morais esclareceu ainda a posse de arma
proibida - crime de que também está acusado neste processo - e garantiu
que quando foi detido ainda era agente da PSP. Disse ter pedido a
renovação da licença de uso e porte, que ainda não lhe foi dada e que há
"recursos" dessa decisão.Quanto ao silenciador apreendido, o
arguido nega que lhe pertença porque a sua arma "não estava preparada"
para ter esse tipo de objecto.O processo Passerelle foi
investigado, em 2005, pela Polícia Judiciária, e levou à detenção, em
Janeiro de 2006, de Vítor Trindade e de Alfredo Morais, entre outros.
Envolve 24 arguidos, dos quais nove são empresas criadas para gerir o
negócio.Em causa estão 1200 crimes, entre os quais associação
criminosa, fraude fiscal, tráfico de pessoas, angariação de mão-de-obra
ilegal e auxílio à imigração ilegal.