Depois da polémica que envolveu a
sua ausência do encontro com o Atlético Madrid, Marat Izmailov quebrou o
silêncio.
Em entrevista ao jornal russo "Sport Express", o médio
moscovita, de 27 anos, assumiu que, esta temporada, disputou a grande
maioria dos jogos sob o efeito de analgésicos para atenuar as dores no
joelho direito: "Nas partidas em que participei esta época levei sempre
injeções para atenuar as dores. Porém, nos últimos jogos as injeções já
não faziam efeito. Jogava sempre com dores insuportáveis. Após a partida
com o V. Guimarães, três dias antes do encontro com o At. Madrid, nem
conseguia pousar o pé no chão."
O camisola 7 foi mais longe e explicou todo o processo
que levou à sua dispensa do encontro com os colchoneros, refutando as
acusações de que foi alvo por parte de Costinha. "Obviamente que queria
jogar. Este tipo de encontros surgem poucas vezes nas nossas carreiras.
Saí da Rússia para participar nas competições da UEFA. Fizemos de tudo
para que pudesse ser utilizado: na manhã do jogo fiz tratamento, fui
submetido a um teste e senti que não estava melhor. Transmiti isso ao
médico e ao treinador. Depois, fui chamado por Costinha, que me disse
que queria que eu jogasse. Fiz-lhe ver que se utilizassem um atleta que
não estava a 100 por cento a equipa iria jogar com menos um. Percebi que
o diretor não tinha ficado convencido com a minha explicação, porque
insistia que era importante para o grupo que eu estivesse em campo.
Porém, não me sentia em condições. Foi aí que ele me disse: arruma as
coisas e vai para casa."
Sacrifício
Confrontado
com o facto de Costinha ter dado como exemplos de sacrifício os casos
de Pedro Mendes, Caneira e Pedro Silva, o Czar foi perentório: "Tenho
pena que as pessoas esqueçam aquilo por que passei. Estive 7 meses
parado porque terminei a época transata a jogar à base de injeções.
Passei por um longo processo de recuperação após a cirurgia, para que
pudesse voltar o mais rapidamente possível. Depois comecei a receber
grandes cargas, participava em quase todos os jogos e o joelho
ressentiu-se. O médico foi à Alemanha e deram-lhe a seguinte informação:
se existe dor no joelho, o jogador tem de parar. Se não parar, antes do
final da época volta à mesa de operações."
Dedo apontado a Costinha
Na entrevista concedida ao diário russo, Izmailov não deixa de
criticar a forma como Costinha conduziu o processo. O camisola 7
sublinha que não tem problemas como o diretor de futebol, mas lamenta
que a situação fosse tratada publicamente.
"Não tenho qualquer antipatia por ele. À sua maneira, ele tenta fazer
as coisas corretamente. Quer obter resultados e expressa as suas
emoções publicamente. Se calhar fá-lo sem pensar bem no que diz",
garante o médio a propósito do sucedido.
Confusão
Mantendo a sua linha de raciocínio, o
internacional russo não se inibe de apontar o dedo ao responsável pelo
futebol, recordando que mais ninguém no clube abordou a questão
publicamente.
"Só se fala nisso porque me vi envolvido numa situação destas. Estas
questões costumam resolver-se de forma profissional e não na comunicação
social. Se não houvesse tantos comentários do Costinha, a confundir os
adeptos, agora nem se falava disto. Aliás, nos últimos dias ninguém
ouviu comentários do presidente ou do treinador sobre o assunto. Só uma
pessoa falou. Não quero dececionar ninguém, mas a situação foi banal,
coisas normais no futebol. A única diferença entre esta história e
outras é que esta veio para a praça pública. Não gosto de falar sobre o
que se passa no clube, mas agora queria esclarecer a situação", afirma.
sua ausência do encontro com o Atlético Madrid, Marat Izmailov quebrou o
silêncio.
Em entrevista ao jornal russo "Sport Express", o médio
moscovita, de 27 anos, assumiu que, esta temporada, disputou a grande
maioria dos jogos sob o efeito de analgésicos para atenuar as dores no
joelho direito: "Nas partidas em que participei esta época levei sempre
injeções para atenuar as dores. Porém, nos últimos jogos as injeções já
não faziam efeito. Jogava sempre com dores insuportáveis. Após a partida
com o V. Guimarães, três dias antes do encontro com o At. Madrid, nem
conseguia pousar o pé no chão."
O camisola 7 foi mais longe e explicou todo o processo
que levou à sua dispensa do encontro com os colchoneros, refutando as
acusações de que foi alvo por parte de Costinha. "Obviamente que queria
jogar. Este tipo de encontros surgem poucas vezes nas nossas carreiras.
Saí da Rússia para participar nas competições da UEFA. Fizemos de tudo
para que pudesse ser utilizado: na manhã do jogo fiz tratamento, fui
submetido a um teste e senti que não estava melhor. Transmiti isso ao
médico e ao treinador. Depois, fui chamado por Costinha, que me disse
que queria que eu jogasse. Fiz-lhe ver que se utilizassem um atleta que
não estava a 100 por cento a equipa iria jogar com menos um. Percebi que
o diretor não tinha ficado convencido com a minha explicação, porque
insistia que era importante para o grupo que eu estivesse em campo.
Porém, não me sentia em condições. Foi aí que ele me disse: arruma as
coisas e vai para casa."
Sacrifício
Confrontado
com o facto de Costinha ter dado como exemplos de sacrifício os casos
de Pedro Mendes, Caneira e Pedro Silva, o Czar foi perentório: "Tenho
pena que as pessoas esqueçam aquilo por que passei. Estive 7 meses
parado porque terminei a época transata a jogar à base de injeções.
Passei por um longo processo de recuperação após a cirurgia, para que
pudesse voltar o mais rapidamente possível. Depois comecei a receber
grandes cargas, participava em quase todos os jogos e o joelho
ressentiu-se. O médico foi à Alemanha e deram-lhe a seguinte informação:
se existe dor no joelho, o jogador tem de parar. Se não parar, antes do
final da época volta à mesa de operações."
Dedo apontado a Costinha
Na entrevista concedida ao diário russo, Izmailov não deixa de
criticar a forma como Costinha conduziu o processo. O camisola 7
sublinha que não tem problemas como o diretor de futebol, mas lamenta
que a situação fosse tratada publicamente.
"Não tenho qualquer antipatia por ele. À sua maneira, ele tenta fazer
as coisas corretamente. Quer obter resultados e expressa as suas
emoções publicamente. Se calhar fá-lo sem pensar bem no que diz",
garante o médio a propósito do sucedido.
Confusão
Mantendo a sua linha de raciocínio, o
internacional russo não se inibe de apontar o dedo ao responsável pelo
futebol, recordando que mais ninguém no clube abordou a questão
publicamente.
"Só se fala nisso porque me vi envolvido numa situação destas. Estas
questões costumam resolver-se de forma profissional e não na comunicação
social. Se não houvesse tantos comentários do Costinha, a confundir os
adeptos, agora nem se falava disto. Aliás, nos últimos dias ninguém
ouviu comentários do presidente ou do treinador sobre o assunto. Só uma
pessoa falou. Não quero dececionar ninguém, mas a situação foi banal,
coisas normais no futebol. A única diferença entre esta história e
outras é que esta veio para a praça pública. Não gosto de falar sobre o
que se passa no clube, mas agora queria esclarecer a situação", afirma.