"Vamos ser campeões! Vamos ser campeões!" - são
estas as últimas palavras que Jesus irá dirigir
amanhã aos seus jogadores, antes de estes encararem o Braga. O
técnico do Benfica pode não ter propriamente o dom da
palavra, pode nem sempre acertar na conjugação dos
verbos, mas não se engana neste grito de guerra a que recorre
antes de todos os jogos (e até de alguns treinos). Solta-o com
tremenda convicção, quase como se fosse uma daquelas
performances de intimidação usadas por equipas de
râguebi, deixando todos, titulares ou suplentes, verdadeiramente
emocionados, contagiados por uma mensagem que dizem representar o
espírito de conquista do balneário.
Entre os jogadores, as reacções imediatas são
também enérgicas, traduzindo-se em palavras de incentivo
e apelo à união - que é precisamente o que Jesus
quer despertar, procurando que ninguém deixe de ter presente o
objectivo de ganhar cada partida para chegar a Maio no topo da
classificação e assim quebrar o jejum de campeonatos que
dura há já cinco anos. Ao que O JOGO apurou, alguns dos
jogadores mais experientes, que já trabalharam com dezenas de
técnicos, tanto em Portugal como no estrangeiro, admitem mesmo
que nunca ninguém os motivou tanto como Jorge Jesus.
São palavras simples as que saem da boca do técnico
dos encarnados, que afinal expressa apenas o desejo firme de ser
campeão - objectivo que já assumira sem pudor no dia da
sua apresentação -, mas o grupo encara-as como algo mais,
não as absorve como gritos de circunstância. Sobretudo
pela expressão, guerreira e convincente, com que Jesus liberta
essas palavras para o eco do balneário, numa faceta de
líder que qualquer técnico de sucesso tem de ter. E Jorge
Jesus, que nos treinos e nos jogos não deixa ninguém
adormecer ou relaxar, chegando por vezes a ser um espectáculo
à parte, também na vertente psicológica se
está a revelar um mestre...
estas as últimas palavras que Jesus irá dirigir
amanhã aos seus jogadores, antes de estes encararem o Braga. O
técnico do Benfica pode não ter propriamente o dom da
palavra, pode nem sempre acertar na conjugação dos
verbos, mas não se engana neste grito de guerra a que recorre
antes de todos os jogos (e até de alguns treinos). Solta-o com
tremenda convicção, quase como se fosse uma daquelas
performances de intimidação usadas por equipas de
râguebi, deixando todos, titulares ou suplentes, verdadeiramente
emocionados, contagiados por uma mensagem que dizem representar o
espírito de conquista do balneário.
Entre os jogadores, as reacções imediatas são
também enérgicas, traduzindo-se em palavras de incentivo
e apelo à união - que é precisamente o que Jesus
quer despertar, procurando que ninguém deixe de ter presente o
objectivo de ganhar cada partida para chegar a Maio no topo da
classificação e assim quebrar o jejum de campeonatos que
dura há já cinco anos. Ao que O JOGO apurou, alguns dos
jogadores mais experientes, que já trabalharam com dezenas de
técnicos, tanto em Portugal como no estrangeiro, admitem mesmo
que nunca ninguém os motivou tanto como Jorge Jesus.
São palavras simples as que saem da boca do técnico
dos encarnados, que afinal expressa apenas o desejo firme de ser
campeão - objectivo que já assumira sem pudor no dia da
sua apresentação -, mas o grupo encara-as como algo mais,
não as absorve como gritos de circunstância. Sobretudo
pela expressão, guerreira e convincente, com que Jesus liberta
essas palavras para o eco do balneário, numa faceta de
líder que qualquer técnico de sucesso tem de ter. E Jorge
Jesus, que nos treinos e nos jogos não deixa ninguém
adormecer ou relaxar, chegando por vezes a ser um espectáculo
à parte, também na vertente psicológica se
está a revelar um mestre...