Cheirou a título em Coimbra. O Benfica continua a responder às vitórias
do Sp. Braga na mesma moeda e, agora, basta-lhe somar
mais três pontos no próximo sábado, frente ao
Olhanense, e esperar por uma escorregadela dos minhotos na Figueira. Se
assim
acontecer, o título ficará entregue, se não for
assim, fica tudo novamente adiado, para o Dragão. Em mais um jogo em
casa, tal a impressionante moldura de
apaniguados do clube da águia nas bancadas, a equipa de Jorge Jesus
somou a oitava vitória
consecutiva, colocando os estudantes ainda a
suspirar pela manutenção, com cinco pontos de vantagem para o Leixões e
uma escaldante
deslocação precisamente a Matosinhos na próxima
ronda. E vão sete jogos sem vencer. A entrada do Benfica não
podia
ter sido mais poderosa, empurrando a Académica
para a sua defesa e não a deixando praticamente sair da área - pelo meio
houve
dois cantos - até ao golo de Weldon, com muitas
culpas para a defesa da casa, saliente-se. Os estudantes acusaram
sobremaneira
os primeiros momentos da partida e bastou aos da
Luz encostar o adversário às cordas para conseguir frutos praticamente
de
imediato. Marcar e adormecer O
início fulgurante não teve, todavia, sequência. A Briosa teve, assim,
tempo para se endireitar e espraiar o seu
futebol pelas laterais, com destaque para a velocidade de Sougou. Depois
de uma
ameaça de Luiz Nunes, num cabeceamento que
proporcionou grande defesa a Quim, e de mais uma perdida do senegalês,
chegou ao
empate. O remate de Diogo Gomes, que domina a
bola entre o peito e ombro, sofre um desvio e trai Quim. Voltava tudo ao
início.
Nuno Coelho teve a reviravolta na ponta
do pé direito mas a bola subiu demasiado, num curto período de
desorientação
dos comandos de Jorge Jesus, que voltaram a
assentar jogo para acelerar rumo à baliza de Nereu. Weldon não conseguiu
o bis
à primeira, mas à segunda, num lance de
insistência fez melhor do que Cardozo e recolocou os encarnados em
vantagem, pouco
antes do apito para o intervalo. O
técnico benfiquista procurou gerir o resultado e a equipa na segunda
parte, vendo
a equipa da casa crescer. O melhor termo é mesmo
esse quando a defesa da Luz viu Éder subir mais alto do que todos e
cabecear
a rasar o poste esquerdo da baliza de Quim. Na
resposta, Di Maria, isolado, podia ter acabado com a ansiedade das
bancadas
mas rematou fraco. E o que dizer da bomba de
Carlos Martins, de fora da área, que esbarrou no poste com Nereu
completamente
batido? Jogo até ao fim O
Benfica justificava o terceiro, o golo tardou mas não falhou. Novamente
Di
Maria a desequilibrar pela esquerda e Rúben
Amorim só teve de fazer o mais fácil. Estava consumado o terceiro dos
encarnados
e, com ele, aparentemente, o sossego final. Tiero
ainda reduziu, em cima do apito final, numa desconcentração da equipa
que não soube posicionar-se num livre directo,
deixando tudo em aberto para o final e o sofrimento apoderou-se dos
corações
encarnados ¿ até ao último suspiro! No final, a
volta dos jogadores pelo relvado, para agradecer o fortíssimo apoio dos
adeptos
pareceu como que um prelúdio para a grande festa
que está para chegar. A equipa de Jesus chegou assim aos 70
golos
esta época na Liga e, simultaneamente, aos 70
pontos na tabela classificativa. Com esta vitória, o F.C. Porto viu,
definitivamente,
confirmado pela frieza da matemática que já não
conseguirá chegar ao pentacampeonato, mesmo antes de entrar em campo
para
defrontar o V. Guimarães.Comentar este artigo
do Sp. Braga na mesma moeda e, agora, basta-lhe somar
mais três pontos no próximo sábado, frente ao
Olhanense, e esperar por uma escorregadela dos minhotos na Figueira. Se
assim
acontecer, o título ficará entregue, se não for
assim, fica tudo novamente adiado, para o Dragão. Em mais um jogo em
casa, tal a impressionante moldura de
apaniguados do clube da águia nas bancadas, a equipa de Jorge Jesus
somou a oitava vitória
consecutiva, colocando os estudantes ainda a
suspirar pela manutenção, com cinco pontos de vantagem para o Leixões e
uma escaldante
deslocação precisamente a Matosinhos na próxima
ronda. E vão sete jogos sem vencer. A entrada do Benfica não
podia
ter sido mais poderosa, empurrando a Académica
para a sua defesa e não a deixando praticamente sair da área - pelo meio
houve
dois cantos - até ao golo de Weldon, com muitas
culpas para a defesa da casa, saliente-se. Os estudantes acusaram
sobremaneira
os primeiros momentos da partida e bastou aos da
Luz encostar o adversário às cordas para conseguir frutos praticamente
de
imediato. Marcar e adormecer O
início fulgurante não teve, todavia, sequência. A Briosa teve, assim,
tempo para se endireitar e espraiar o seu
futebol pelas laterais, com destaque para a velocidade de Sougou. Depois
de uma
ameaça de Luiz Nunes, num cabeceamento que
proporcionou grande defesa a Quim, e de mais uma perdida do senegalês,
chegou ao
empate. O remate de Diogo Gomes, que domina a
bola entre o peito e ombro, sofre um desvio e trai Quim. Voltava tudo ao
início.
Nuno Coelho teve a reviravolta na ponta
do pé direito mas a bola subiu demasiado, num curto período de
desorientação
dos comandos de Jorge Jesus, que voltaram a
assentar jogo para acelerar rumo à baliza de Nereu. Weldon não conseguiu
o bis
à primeira, mas à segunda, num lance de
insistência fez melhor do que Cardozo e recolocou os encarnados em
vantagem, pouco
antes do apito para o intervalo. O
técnico benfiquista procurou gerir o resultado e a equipa na segunda
parte, vendo
a equipa da casa crescer. O melhor termo é mesmo
esse quando a defesa da Luz viu Éder subir mais alto do que todos e
cabecear
a rasar o poste esquerdo da baliza de Quim. Na
resposta, Di Maria, isolado, podia ter acabado com a ansiedade das
bancadas
mas rematou fraco. E o que dizer da bomba de
Carlos Martins, de fora da área, que esbarrou no poste com Nereu
completamente
batido? Jogo até ao fim O
Benfica justificava o terceiro, o golo tardou mas não falhou. Novamente
Di
Maria a desequilibrar pela esquerda e Rúben
Amorim só teve de fazer o mais fácil. Estava consumado o terceiro dos
encarnados
e, com ele, aparentemente, o sossego final. Tiero
ainda reduziu, em cima do apito final, numa desconcentração da equipa
que não soube posicionar-se num livre directo,
deixando tudo em aberto para o final e o sofrimento apoderou-se dos
corações
encarnados ¿ até ao último suspiro! No final, a
volta dos jogadores pelo relvado, para agradecer o fortíssimo apoio dos
adeptos
pareceu como que um prelúdio para a grande festa
que está para chegar. A equipa de Jesus chegou assim aos 70
golos
esta época na Liga e, simultaneamente, aos 70
pontos na tabela classificativa. Com esta vitória, o F.C. Porto viu,
definitivamente,
confirmado pela frieza da matemática que já não
conseguirá chegar ao pentacampeonato, mesmo antes de entrar em campo
para
defrontar o V. Guimarães.Comentar este artigo