O flamenguista assumido foi ao Maracanã travestido de corintiano.
Resultado: Mengo 1-0 e humilhação total
Ronaldo, cadê você?
Eu vim aqui só para te ver!"
Bem, se isto não é amor... Vai daí, talvez não seja. Quem o cantou
foi um grupo de travestis no dia em que Ronaldo
regressou ao Maracanã, casa do Flamengo,
com as cores do Corinthians no corpo. Foi a primeira
mão dos oitavos-de-final da Taça dos Libertadores e o Mengão
derrotou o Timão (1-0) na quarta-feira à noite -
Adriano marcou de grande penalidade, venceu o duelo com Ronaldo,
humilhado num estádio onde já foi adorado. E dentro qual estavam 72 mil
pessoas, mais 10 mil do que as que pagaram bilhete.
O vexame
começou logo à entrada, quando as Ronaldetes o
mimosearam com o cântico. A bem dizer, Ronaldo tornou-se um alvo fácil
quando foi apanhado com travestis num episódio mal contado - e pior
justificado - pelo próprio. Com isso passava ele bem porque se perdera o
respeito dos machões ganhara algum crédito junto dos GLS
[gays, lésbicas e simpatizantes]. E até porque a provocação das
Ronaldetes no clássico não durou muito tempo: assim que começou a
chover, o grupo debandou.
O pior de tudo foi ter traído o
coração do adepto. E isso, o torcedor não esquece. Ronaldo deu a facada
das facadas: confessou-se flamenguista quando lá jogou, usou as
instalações do clube para curar uma lesão e depois... desertou para o
Corinthians - só o rival maior de São Paulo. No jogo da Taça dos
Libertadores, a Urubuzada não perdoou e voltou a evocar
o episódio dos travestis:
"Boi, boi, boi
Boi da
cara preta
Pega o Ronaldo,
Que tem medo de buce.."
A
rima não se completa porque é feia. Como a cara que Ronaldo fez quando
chegou ao Maracanã. Cobarde o homem não é e foi de cabeça levantada e
olhos nos olhos com os adeptos do Flamengo que o Fenómeno enfrentou as
bocas e os cânticos.
À FLOR DA RELVA Não
chegou: Ronaldo não acertou um lance à Ronaldo, falhou um golo feito no
início da segunda parte ao dominar a bola com a canela, acumulou erros e
foi substituído por Souza. Sem eira e à beira de um ataque de nervos no
campo alagado pela chuva tropical que caiu no Rio de Janeiro, Ronaldo
simplesmente não existiu. "Este jogo foi muito prejudicado pela chuva",
disse o avançado. A chuva, sim, mas houve mais coisas a pesar na
exibição: o jersey branco empapado e transparente revelou os quilinhos a
mais num corpo que já foi de atleta.
Do outro lado, Adriano,
que também já não tem a figura de outros tempos, fez a diferença no
duelo de ídolos: rematou, marcou e carregou uma equipa a jogar com dez
(expulsão de Michael aos 36') até à vitória. O Imperador
do Rio é ele. O Bobo da corte é o outro.
Resultado: Mengo 1-0 e humilhação total
Ronaldo, cadê você?
Eu vim aqui só para te ver!"
Bem, se isto não é amor... Vai daí, talvez não seja. Quem o cantou
foi um grupo de travestis no dia em que Ronaldo
regressou ao Maracanã, casa do Flamengo,
com as cores do Corinthians no corpo. Foi a primeira
mão dos oitavos-de-final da Taça dos Libertadores e o Mengão
derrotou o Timão (1-0) na quarta-feira à noite -
Adriano marcou de grande penalidade, venceu o duelo com Ronaldo,
humilhado num estádio onde já foi adorado. E dentro qual estavam 72 mil
pessoas, mais 10 mil do que as que pagaram bilhete.
O vexame
começou logo à entrada, quando as Ronaldetes o
mimosearam com o cântico. A bem dizer, Ronaldo tornou-se um alvo fácil
quando foi apanhado com travestis num episódio mal contado - e pior
justificado - pelo próprio. Com isso passava ele bem porque se perdera o
respeito dos machões ganhara algum crédito junto dos GLS
[gays, lésbicas e simpatizantes]. E até porque a provocação das
Ronaldetes no clássico não durou muito tempo: assim que começou a
chover, o grupo debandou.
O pior de tudo foi ter traído o
coração do adepto. E isso, o torcedor não esquece. Ronaldo deu a facada
das facadas: confessou-se flamenguista quando lá jogou, usou as
instalações do clube para curar uma lesão e depois... desertou para o
Corinthians - só o rival maior de São Paulo. No jogo da Taça dos
Libertadores, a Urubuzada não perdoou e voltou a evocar
o episódio dos travestis:
"Boi, boi, boi
Boi da
cara preta
Pega o Ronaldo,
Que tem medo de buce.."
A
rima não se completa porque é feia. Como a cara que Ronaldo fez quando
chegou ao Maracanã. Cobarde o homem não é e foi de cabeça levantada e
olhos nos olhos com os adeptos do Flamengo que o Fenómeno enfrentou as
bocas e os cânticos.
À FLOR DA RELVA Não
chegou: Ronaldo não acertou um lance à Ronaldo, falhou um golo feito no
início da segunda parte ao dominar a bola com a canela, acumulou erros e
foi substituído por Souza. Sem eira e à beira de um ataque de nervos no
campo alagado pela chuva tropical que caiu no Rio de Janeiro, Ronaldo
simplesmente não existiu. "Este jogo foi muito prejudicado pela chuva",
disse o avançado. A chuva, sim, mas houve mais coisas a pesar na
exibição: o jersey branco empapado e transparente revelou os quilinhos a
mais num corpo que já foi de atleta.
Do outro lado, Adriano,
que também já não tem a figura de outros tempos, fez a diferença no
duelo de ídolos: rematou, marcou e carregou uma equipa a jogar com dez
(expulsão de Michael aos 36') até à vitória. O Imperador
do Rio é ele. O Bobo da corte é o outro.