…::GODS POWER PT::…

BEM VINDO AO GODS POWER PT

DIVERTE-TE E CONTRIBUI COM ALGO
E NÃO TE ESQUEÇAS DE VOTAR ENQUANTO
OUVES A RÁDIO NEXT
Se esqueceu a sua senha clique em Recuperar senha

ABRAÇO

susyferry

Participe do fórum, é rápido e fácil

…::GODS POWER PT::…

BEM VINDO AO GODS POWER PT

DIVERTE-TE E CONTRIBUI COM ALGO
E NÃO TE ESQUEÇAS DE VOTAR ENQUANTO
OUVES A RÁDIO NEXT
Se esqueceu a sua senha clique em Recuperar senha

ABRAÇO

susyferry

…::GODS POWER PT::…

Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
…::GODS POWER PT::…

GODS POWER PT onde encontras de tudo um pouco, até amigos visita confere ajuda para seres ajudado obrigado

“Ajudar ainda é difícil” 076




“Ajudar ainda é difícil” 087




 width=





    “Ajudar ainda é difícil”

    henrike
    henrike
    Sub Administrador
    Sub Administrador


    Troféus, Medalhas. Troféus, Medalhas. : “Ajudar ainda é difícil” Ouro10:1
    *****
    “Ajudar ainda é difícil” Medal_22:2
    *****
    “Ajudar ainda é difícil” Medal_62:3
    Diz de tua justiça..... :

    Masculino
    Número de Mensagens : 2422
    Idade : 71
    País de Origem : “Ajudar ainda é difícil” Por10
    Alertas :
    “Ajudar ainda é difícil” Left_bar_bleue0 / 1000 / 100“Ajudar ainda é difícil” Right_bar_bleue

    Data de inscrição : 17/01/2010

    RPG
    Warm:
    “Ajudar ainda é difícil” Left_bar_bleue0/0“Ajudar ainda é difícil” Empty_bar_bleue  (0/0)
    Fotos:
    “Ajudar ainda é difícil” Left_bar_bleue0/0“Ajudar ainda é difícil” Empty_bar_bleue  (0/0)

    “Ajudar ainda é difícil” Empty “Ajudar ainda é difícil”

    Mensagem por henrike Sex Jan 22 2010, 09:43

    Há poucas palavras para descrever a violência do terramoto, mesmo
    passados 11 dias. É preciso refazer quase tudo. "Eu ainda só saí uma
    vez à rua, mas o que vi é indescritível. O trânsito possível é
    caótico", contou ontem ao CM António Saroca, 56 anos, chefe da equipa
    de logística da missão portuguesa no Haiti, ao serviço da Autoridade
    Nacional de Protecção Civil.


    "O grau de
    destruição é tal que muita gente se encontra sem casa ou condições de
    vida, e há dificuldade em fazer circular a ajuda", adianta o comandante
    do quadro de honra dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, frisando que o
    "sentimento de tristeza e de desolação é grande, mas também há muita
    vontade de contribuir para, tanto quanto possível, melhorar as
    condições precárias em que ficou o Haiti". Os portugueses encontram-se
    a actuar numa área onde estão representados Espanha, França, Alemanha,
    Qatar, Turquia e EUA, estes "com um verdadeiro exército", e diversas
    organizações.
    O novo sismo de quarta-feira foi
    sentido por todos: "Ainda estávamos deitados, mas sentimos. Ninguém se
    magoou, a não ser um jornalista [Vítor Gonçalves] da RTP que estava num
    hotel da cidade."
    A missão da equipa portuguesa
    não se desenrola na rua, mas sim nos hospitais. "Nós não estamos nas
    operações de resgate, mas temos andado muito ocupados." Quanto à
    segurança na capital haitiana, o chefe da equipa de logística afirma
    que saem à rua, "embora haja zonas que são desaconselháveis,
    principalmente à noite". "De resto, não temos sentido qualquer
    dificuldade", conclui António Saroca.
    A Jimani,
    na fronteira do Haiti com a República Dominicana, continuam a chegar
    cada vez mais feridos. O grupo de quatro estudantes portugueses de
    Medicina que ali prestava auxílio aos sobreviventes desde sábado já
    regressou à capital dominicana. "Viemos na terça-feira. Ficaram cerca
    de cem pessoas da equipa médica e 500 feridos. Foi difícil porque já
    tínhamos criado uma relação com os doentes", contou ao CM Marta
    Saraiva, que não põe de parte a hipótese de voltar a Jimani.
    NORMALIDADE POSSÍVEL
    Lojas
    e bancos começaram ontem a reabrir em Port-au--Prince, num sinal de
    regressoà normalidade possível. O porto da capital haitiana também
    reabriu, permitindo a chegada da ajuda humanitária por mar, o que até
    agora era impossível.
    IMPRENSA FORA DO AEROPORTO
    Os
    militares norte-americanos que controlam o aeroporto de Port-au-Prince
    ordenaram ontem a expulsão dos jornalistas do recinto, sem dar qualquer
    explicação. Jornalistas dizem que foi por terem denunciaram
    desorganização na ajuda.
    VÍTOR GONÇALVES LÚCIDO E COM SENTIDO DE HUMOR
    Vítor
    Gonçalves chegou ao início da noite de ontem à Florida, EUA, onde irá
    fazer exames que permitam aos médicos fazer um diagnóstico com maior
    precisão. O jornalista da RTP voou num C17, depois de o avião
    norte-americano em que seguia ao início da tarde se ter avariado e
    voltado a Port-au-Prince. Apesar do contratempo e do susto com a avaria
    do aparelho, Vítor Gonçalves contactou a família e demonstrou estar
    "muito lúcido e com bom sentido de humor", contou a irmã, Maria do
    Carmo Gonçalves, sublinhando que todos estão esperançados na sua rápida
    recuperação. "Por natureza, somos pessoas que não nos deixamos ir
    abaixo com as dificuldades. Se Deus quiser, vai correr tudo bem com o
    Vítor", acrescentou.
    DONATIVOS
    OFERTÓRIOS NAS MISSAS
    O Cardeal-patriarca
    de Lisboa, D. José Policarpo, pediu aospárocos que organizem um
    ofertório para o Haiti nas missas dos domingos 24 e 31.
    ALGARVE AJUDA
    As renúncias quaresmais da diocese do Algarve deste ano serão destinadas a ajudar a Igreja do Haiti.
    120 MIL EUROS DOADOS
    Os portugueses contribuíram, por transferência bancária, com 120 mil euros para cinco ONG com missões no Haiti.
    MILAGRES ENTRE OS ESCOMBROS
    PEDIU CORNFLAKES E DESMAIOU
    Mendji
    Sanon, de 11 anos, passou oito dias sob as ruínas da sua casa.A mãe,
    que já perdera um de cincofilhos, não desistiu de a procurar.
    Quarta-feira ouviu-a, e com ajuda de vizinhos salvou-a. As primeiras
    palavras que disse, antes de desmaiar, foram: "Leite e cornflakes."
    PASSOU METADE DA VIDA SEPULTADO
    Os
    pais já tinham perdido a esperança de a encontrar. A casa onde viviam
    caiu e engoliu a bebé Elisabeth Joassaint, com apenas oito dias de
    vida. Uma semana depois, contra tudo o que seria lógico supor, foi
    encontrada viva. Tem agora 16 dias. Passou metade da vida sob ruínas.
    PAIS DESCOBREM FILHA DE 14 ANOS
    Tinham
    ido buscar bens aos restos de casa. Quarta-feira, dia 20, oito dias
    após o sismo, já não procuravam a filha. Mas Stéfani, de 14 anos,
    estava viva. De um buraco quase totalmente coberto de destroços, o seu
    olhar cruzou-se com o dos pais. Uma equipa espanhola salvou-a.
    CASAL DE BEBÉS ESCAPA INCÓLUME
    As
    enfermeiras do hospital central de Port-au-Prince receberam de braços
    abertos uma bebé de 18 meses que resistiu incólume à tragédia que lhe
    matou os pais e custou a vida a milhares de pessoas. Foi salva
    segunda-feira, um dia depois de Jean--Louis Brahms, de oito meses.
    A TERRA VOLTOU A TREMER: MARTA G. ANDRADE, MÉDICA PORTUGUESA NO HAITI
    É
    a segunda vez desde que aqui estamos. Hoje não sentimos – seria por
    estar no carro, evitando o transito caótico da cidade ou mesmo pela
    sensação de ansiedade de chegar. Fomos visitar um Hospital que tinha
    pedido a nossa ajuda, por estar com falta de pessoal. Ao mesmo tempo em
    que atendiam doentes, perguntaram-nos se a equipa não podia começar
    hoje mesmo. Só não começou logo a trabalhar porque encontrava-se noutro
    hospital.
    Os
    dias têm sido difíceis, mas mais do que isso, as histórias que nos
    chegam e as imagens que vemos. Será exagerado dizer que não sabíamos
    para o que vínhamos, mas podemos dizer que nunca se imagina como
    reagiríamos nesta situação.
    Não
    se houve choro ou gritos. Tudo parece voltar à normalidade. “Tem que
    voltar”, dizem-nos. Ainda não deram por terminada a fase de busca e
    salvamento e há esperança de encontrar sobreviventes até 12 dias dos
    desabamentos. Estamos no dia 9.
    Depois
    disso? Está tudo a acontecer ao mesmo tempo – ter que planear uma
    estratégia de recuperação, no meio da emergência não é fácil e por mais
    exemplos passados que se tenham, a sensação é que o tempo é sempre
    demasiado curto. Agora
    o esforço é a todos os níveis e de todos. No entanto, e uma vez mais o
    tempo, dirá quem ficará depois dos primeiros tremores.

      Data/hora atual: Dom Abr 28 2024, 06:24