Simão Sabrosa falou nesta segunda-feira das ambições de Portugal no Mundial, da importância do Sporting na sua formação, de
Luís Figo como inspiração e da vida difícil no At. Madrid. «É
o grupo mais forte do Mundial. Brasil, Costa do Marfim e Coreia do
Norte - é muito difícil! Se queremos seguir em frente, vamos ter de
recuperar as nossas exibições dos últimos jogos de qualificação. É
vital ganhar ou somar, pelo menos, um ponto, no nosso primeiro jogo com
a Costa do Marfim. É o mais importante. Sabemos que os nossos
adversários são muito fortes, mas teremos tempo para nos prepararmos»,
analisou o internacional português, em entrevista à FIFA.com. A
complicada qualificação para o Mundial não foi esquecida. «O que
aconteceu foi que o seleccionador Carlos Queiroz tentou encontrar a
espinha dorsal da equipa para o Mundial. Ele decidiu apostar nos jovens
e isso tornou tudo mais difícil para nós no começo. Era uma nova equipa
com um novo treinador. Mas começámos a melhorar aos poucos e penso que,
actualmente, estamos muito fortes, tanto no futebol como em equipa.
Somos muito unidos», assegurou. Para
Simão, o principal objectivo de Portugal na África do Sul «é passar a
fase de grupos». Depois, «tudo é possível». «Logo veremos o que
acontece. A pressão não será menor na fase seguinte, porque podemos
encontrar a Espanha nos oitavos-de-final. Mas isso ainda vem longe,
primeiro temos de superar o nosso grupo.» «Benfica e F.C. Porto estão agora a seguir os passos
do Sporting» Questionado
sobre o elevado número de extremos de qualidade na Selecção Nacional,
comparativamente a outras equipas, Simão destacou o papel do Sporting:
«Está relacionado com o trabalho desenvolvido no nosso país, sobretudo
na Academia do Sporting. Desde pequenos ensinam-nos sistemas tácticos
em que os extremos têm os papéis mais importantes. Procuram os mais
talentosos jogadores no país e desenvolvem-nos através de um grupo de
treinadores muito bom. Outros clubes como Benfica e F.C. Porto estão
agora a seguir os passos do Sporting, mas todos os extremos dotados da
Selecção, como Cristiano Ronaldo, Nani, Ricardo Quaresma e Luís Figo,
começaram no Sporting.» Foi,
aliás, no Sporting que Simão encontrou a sua inspiração. «Luís Figo,
sem dúvida. Vi-o treinar desde os 13 anos, quando entrei na Academia.
Sempre sonhei ser como ele. E tive a sorte de um dia mais tarde jogar a
seu lado no Sporting, no Barcelona e na Selecção. Ele continua a ser um
exemplo para todos, sejam profissionais ou crianças a dar os primeiros
passos», defendeu. At. Madrid: ambiente como o de um «funeral»
Quanto
ao At. Madrid e a má época que a equipa está a realizar, Simão
reconheceu os problemas e falou no pesado ambiente após cada derrota.
«Tenho de admitir que temos sido muito inconsistentes, especialmente no
campeonato. Ganhamos um jogo, ficamos contentes três dias, mas voltamos
a perder e o ambiente fica o de um funeral. Queremos ser consistentes
porque sabemos que estes altos e baixos não são aceitáveis, mas alguma
coisa não está bem. Neste momento, o nosso objectivo é a Taça do Rei:
queremos chegar à final e estamos muito focados em consegui-lo.» Em
Espanha prossegue o duelo Messi/Cristiano Ronaldo e sobre quem é o
melhor, o atacante português considerou que o argentino «está em
vantagem, apesar de estarem os dois a jogar muito bem».
Luís Figo como inspiração e da vida difícil no At. Madrid. «É
o grupo mais forte do Mundial. Brasil, Costa do Marfim e Coreia do
Norte - é muito difícil! Se queremos seguir em frente, vamos ter de
recuperar as nossas exibições dos últimos jogos de qualificação. É
vital ganhar ou somar, pelo menos, um ponto, no nosso primeiro jogo com
a Costa do Marfim. É o mais importante. Sabemos que os nossos
adversários são muito fortes, mas teremos tempo para nos prepararmos»,
analisou o internacional português, em entrevista à FIFA.com. A
complicada qualificação para o Mundial não foi esquecida. «O que
aconteceu foi que o seleccionador Carlos Queiroz tentou encontrar a
espinha dorsal da equipa para o Mundial. Ele decidiu apostar nos jovens
e isso tornou tudo mais difícil para nós no começo. Era uma nova equipa
com um novo treinador. Mas começámos a melhorar aos poucos e penso que,
actualmente, estamos muito fortes, tanto no futebol como em equipa.
Somos muito unidos», assegurou. Para
Simão, o principal objectivo de Portugal na África do Sul «é passar a
fase de grupos». Depois, «tudo é possível». «Logo veremos o que
acontece. A pressão não será menor na fase seguinte, porque podemos
encontrar a Espanha nos oitavos-de-final. Mas isso ainda vem longe,
primeiro temos de superar o nosso grupo.» «Benfica e F.C. Porto estão agora a seguir os passos
do Sporting» Questionado
sobre o elevado número de extremos de qualidade na Selecção Nacional,
comparativamente a outras equipas, Simão destacou o papel do Sporting:
«Está relacionado com o trabalho desenvolvido no nosso país, sobretudo
na Academia do Sporting. Desde pequenos ensinam-nos sistemas tácticos
em que os extremos têm os papéis mais importantes. Procuram os mais
talentosos jogadores no país e desenvolvem-nos através de um grupo de
treinadores muito bom. Outros clubes como Benfica e F.C. Porto estão
agora a seguir os passos do Sporting, mas todos os extremos dotados da
Selecção, como Cristiano Ronaldo, Nani, Ricardo Quaresma e Luís Figo,
começaram no Sporting.» Foi,
aliás, no Sporting que Simão encontrou a sua inspiração. «Luís Figo,
sem dúvida. Vi-o treinar desde os 13 anos, quando entrei na Academia.
Sempre sonhei ser como ele. E tive a sorte de um dia mais tarde jogar a
seu lado no Sporting, no Barcelona e na Selecção. Ele continua a ser um
exemplo para todos, sejam profissionais ou crianças a dar os primeiros
passos», defendeu. At. Madrid: ambiente como o de um «funeral»
Quanto
ao At. Madrid e a má época que a equipa está a realizar, Simão
reconheceu os problemas e falou no pesado ambiente após cada derrota.
«Tenho de admitir que temos sido muito inconsistentes, especialmente no
campeonato. Ganhamos um jogo, ficamos contentes três dias, mas voltamos
a perder e o ambiente fica o de um funeral. Queremos ser consistentes
porque sabemos que estes altos e baixos não são aceitáveis, mas alguma
coisa não está bem. Neste momento, o nosso objectivo é a Taça do Rei:
queremos chegar à final e estamos muito focados em consegui-lo.» Em
Espanha prossegue o duelo Messi/Cristiano Ronaldo e sobre quem é o
melhor, o atacante português considerou que o argentino «está em
vantagem, apesar de estarem os dois a jogar muito bem».