Lar Betânia,
Fronteira: Maria está em instituição por ordem do Tribunal
Criança internada por alienação parental
A
decisão remonta a Junho de 2009. Maria, uma criança de oito anos,
residente em Fronteira, que estava à guarda da mãe depois de um
processo de divórcio dos pais, foi institucionalizada por ordem
judicial.
Na base dessa decisão está um
parecer técnico que diz que a criança sofre de uma síndrome de
alienação parental [em que a criança rejeita um dos progenitores; neste
caso, o pai]. Esta teoria é contestada pela progenitora, pois a
referida doença não é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), e porque o psicólogo que emitiu o parecer nunca terá observado a
criança em questão.
"Foi tomada uma decisão com
base numa síndrome não-reconhecida como doença pela OMS. O juiz tomou
esta decisão com base num parecer do psicólogo Eduardo Sá, encomendado
pelo pai da minha filha, sem que nunca a tenha visto para dar esse
parecer", diz Antónia Correia, mãe de Maria, actualmente internada no
Lar Betânia, em Vendas Novas. O CM tentou contactar o psicólogo, mas,
até ao fecho da edição, não obteve resposta. O CM tentou também obter
uma reacção do pai de Maria, mas não quis prestar declarações.
Antónia
Correia está indignada com o local onde a criança foi internada. Refere
que o Lar Betânia é de inspiração Evangélica e que incute uma educação
religiosa, contra a sua vontade. Pode visitar a filha uma vez por
semana, durante uma hora. "A minha filha tinha uma vida feliz. Estar
numa instituição é um perigo", argumenta a mãe, que reclama o regresso
a casa, ou a guarda da menor a um outro familiar.
APONTAMENTOS
LAR BETÂNIA
A
direcção do Lar Betânia não incute confissão religiosa aos internos e,
sobre este caso, está "apenas a cumprir indicações técnicas e
judiciais".
TRIBUNAL
A
decisão do tribunal foi publicada no site da Associação Sindical dos
Juízes, juntamente com um esclarecimento relativo a uma reportagem da
RTP sobre este caso.
VISITAS
As
visitas em Vendas Novas acontecem na presença de técnicos da
instituição. A criança saiu para passar o Natal com o pai e o Ano Novo
com a mãe.
Fronteira: Maria está em instituição por ordem do Tribunal
Criança internada por alienação parental
A
decisão remonta a Junho de 2009. Maria, uma criança de oito anos,
residente em Fronteira, que estava à guarda da mãe depois de um
processo de divórcio dos pais, foi institucionalizada por ordem
judicial.
Na base dessa decisão está um
parecer técnico que diz que a criança sofre de uma síndrome de
alienação parental [em que a criança rejeita um dos progenitores; neste
caso, o pai]. Esta teoria é contestada pela progenitora, pois a
referida doença não é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), e porque o psicólogo que emitiu o parecer nunca terá observado a
criança em questão.
"Foi tomada uma decisão com
base numa síndrome não-reconhecida como doença pela OMS. O juiz tomou
esta decisão com base num parecer do psicólogo Eduardo Sá, encomendado
pelo pai da minha filha, sem que nunca a tenha visto para dar esse
parecer", diz Antónia Correia, mãe de Maria, actualmente internada no
Lar Betânia, em Vendas Novas. O CM tentou contactar o psicólogo, mas,
até ao fecho da edição, não obteve resposta. O CM tentou também obter
uma reacção do pai de Maria, mas não quis prestar declarações.
Antónia
Correia está indignada com o local onde a criança foi internada. Refere
que o Lar Betânia é de inspiração Evangélica e que incute uma educação
religiosa, contra a sua vontade. Pode visitar a filha uma vez por
semana, durante uma hora. "A minha filha tinha uma vida feliz. Estar
numa instituição é um perigo", argumenta a mãe, que reclama o regresso
a casa, ou a guarda da menor a um outro familiar.
APONTAMENTOS
LAR BETÂNIA
A
direcção do Lar Betânia não incute confissão religiosa aos internos e,
sobre este caso, está "apenas a cumprir indicações técnicas e
judiciais".
TRIBUNAL
A
decisão do tribunal foi publicada no site da Associação Sindical dos
Juízes, juntamente com um esclarecimento relativo a uma reportagem da
RTP sobre este caso.
VISITAS
As
visitas em Vendas Novas acontecem na presença de técnicos da
instituição. A criança saiu para passar o Natal com o pai e o Ano Novo
com a mãe.