A palavra que Carlos Carvalhal mais repetiu na antevisão ao
jogo de hoje foi "temos!" O sentido de obrigação
intrínseco ao verbo ter - sempre proferido na primeira pessoa do
plural - enfatiza o mote dado para o encontro diante dos estudantes. O
técnico do Sporting quer uma equipa radicalmente diferente em
campo no regresso à Liga Sagres, depois de ter visto a
Taça de Portugal evaporar-se num duro castigo (2-5) sofrido no
Dragão. A goleada deixou marcas, reconhece, mas agora é
hora de a equipa mostrar a face e jogar!
Confiante na reacção, a despeito da valia do opositor,
Carvalhal antecipou: "Temos noção das dificuldades que
vamos encontrar, pois a Académica está bem organizada,
é uma equipa agressiva no bom sentido, rápida. Fizemos o
trabalho de casa, preparando o jogo. Esperamos estar à altura,
assumindo o favoritismo, mas respeitando o adversário. Temos
consciência de que é importante ganhar." A má
exibição diante do FC Porto foi alvo de análise, e
a mensagem do treinador para o que aí vem devidamente
transmitida, como o próprio revelou. "Procurei focalizar os
jogadores para o encontro seguinte e suas especificidades. Como disse,
não será um desafio fácil, mas temos de procurar
explorar as fragilidades do adversário. Deixei uma mensagem
sobre quão importante é percebermos porque perdemos o
último jogo. Internamente, já dissecamos as razões
por que isso aconteceu. Já discutimos tudo isso! Importa retomar
os comportamentos que nos levaram a muitas vitórias. Foi nesse
sentido que trabalhámos nos últimos dias, e confio que
teremos uma reacção forte à derrota", sublinhou.
Carlos Carvalhal nunca se desviou da linha de raciocínio
durante todo o discurso, voltando a colocar a tónica na
necessidade de dar a resposta adequada ao estrondo e efeitos
práticos da derrota verificada no reduto dos portistas. O
líder do grupo só admite um modo de reagir. O
esférico não poderá queimar o pé a nenhum
leão no embate de hoje. "Há duas formas de reagir
à adversidade: uma passa por as pessoas se encolherem, se
refugiarem, não quererem a bola, ou seja, não assumirem a
responsabilidade; outra passa por encarar os problemas de frente, olhos
nos olhos. Ao longo da minha vivência no futebol, é nesta
última forma que me revejo. É o que temos a fazer, e
é nesse plano que os meus jogadores se revêem
também. Precisamos de voltar a ter o tal comportamento que nos
conduz às vitórias", concluiu.
"Temos de puxar mais pelos adeptos que esperar o contrário"
No regresso a casa após a humilhação no Porto,
Carvalhal lançou um repto para que apoio não cesse ao seu
colectivo mesmo atendendo à periclitante situação.
No entanto, e mesmo elogiando a massa adepta, o treinador admitiu que o
primeiro gesto terá sempre de partir dos jogadores: "Há
momentos em que devemos puxar mais pelos adeptos que esperar o
contrário. Temos noção de que este é um
desses períodos. Temos de fazer muito para que os adeptos nos
apoiem. Os adeptos do Sporting marcam a diferença no panorama do
nosso futebol, e esperemos que neste próximo jogo o continuem a
fazer, apoiando a equipa. Precisamos disso, sabendo que é
preciso fazermos muito para que esse apoio surja."
jogo de hoje foi "temos!" O sentido de obrigação
intrínseco ao verbo ter - sempre proferido na primeira pessoa do
plural - enfatiza o mote dado para o encontro diante dos estudantes. O
técnico do Sporting quer uma equipa radicalmente diferente em
campo no regresso à Liga Sagres, depois de ter visto a
Taça de Portugal evaporar-se num duro castigo (2-5) sofrido no
Dragão. A goleada deixou marcas, reconhece, mas agora é
hora de a equipa mostrar a face e jogar!
Confiante na reacção, a despeito da valia do opositor,
Carvalhal antecipou: "Temos noção das dificuldades que
vamos encontrar, pois a Académica está bem organizada,
é uma equipa agressiva no bom sentido, rápida. Fizemos o
trabalho de casa, preparando o jogo. Esperamos estar à altura,
assumindo o favoritismo, mas respeitando o adversário. Temos
consciência de que é importante ganhar." A má
exibição diante do FC Porto foi alvo de análise, e
a mensagem do treinador para o que aí vem devidamente
transmitida, como o próprio revelou. "Procurei focalizar os
jogadores para o encontro seguinte e suas especificidades. Como disse,
não será um desafio fácil, mas temos de procurar
explorar as fragilidades do adversário. Deixei uma mensagem
sobre quão importante é percebermos porque perdemos o
último jogo. Internamente, já dissecamos as razões
por que isso aconteceu. Já discutimos tudo isso! Importa retomar
os comportamentos que nos levaram a muitas vitórias. Foi nesse
sentido que trabalhámos nos últimos dias, e confio que
teremos uma reacção forte à derrota", sublinhou.
Carlos Carvalhal nunca se desviou da linha de raciocínio
durante todo o discurso, voltando a colocar a tónica na
necessidade de dar a resposta adequada ao estrondo e efeitos
práticos da derrota verificada no reduto dos portistas. O
líder do grupo só admite um modo de reagir. O
esférico não poderá queimar o pé a nenhum
leão no embate de hoje. "Há duas formas de reagir
à adversidade: uma passa por as pessoas se encolherem, se
refugiarem, não quererem a bola, ou seja, não assumirem a
responsabilidade; outra passa por encarar os problemas de frente, olhos
nos olhos. Ao longo da minha vivência no futebol, é nesta
última forma que me revejo. É o que temos a fazer, e
é nesse plano que os meus jogadores se revêem
também. Precisamos de voltar a ter o tal comportamento que nos
conduz às vitórias", concluiu.
"Temos de puxar mais pelos adeptos que esperar o contrário"
No regresso a casa após a humilhação no Porto,
Carvalhal lançou um repto para que apoio não cesse ao seu
colectivo mesmo atendendo à periclitante situação.
No entanto, e mesmo elogiando a massa adepta, o treinador admitiu que o
primeiro gesto terá sempre de partir dos jogadores: "Há
momentos em que devemos puxar mais pelos adeptos que esperar o
contrário. Temos noção de que este é um
desses períodos. Temos de fazer muito para que os adeptos nos
apoiem. Os adeptos do Sporting marcam a diferença no panorama do
nosso futebol, e esperemos que neste próximo jogo o continuem a
fazer, apoiando a equipa. Precisamos disso, sabendo que é
preciso fazermos muito para que esse apoio surja."