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Cerejeira e Salazar eram "amigos" com "negócios à parte" 076




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    Cerejeira e Salazar eram "amigos" com "negócios à parte"

    henrike
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    Mensagem por henrike Sex Mar 05 2010, 13:42

    A máxima "amigos,
    amigos, negócios à parte" pode aplicar-se às relações entre o
    Cardeal-Patriarca Manuel Cerejeira e o presidente do Conselho, António
    Salazar, afirmou a historiadora Irene Flunser Pimentel.Flunser
    Pimentel é autora de uma biografia do prelado, "Cardeal Cerejeira - o
    Príncipe da Igreja", que será apresentada dia 09 de Março pelos
    historiadores Rita Almeida Carvalho e António Matos Ferreira na Livraria
    Bulhosa/Entrecampos, em Lisboa."Entre os dois [Salazar e
    Cerejeira] houve desaguisados e reticências, mas eram 'naturalmente
    católicos' como afirmavam, tinham idênticas influências filosóficas,
    políticas e ideológicas, e apesar de ambos terem nascido em famílias
    relativamente pobres, ascenderam ao topo da hierarquia do Estado e da
    Igreja", disse Irene Pimentel à agência Lusa.A historiadora
    sublinhou o facto de, "apesar de virem de famílias relativamente pobres,
    defenderam sempre, ao contrário do seu percurso, as elites e que estas
    se deviam reproduzir".A biografia é sobre o homem público, já que
    Irene Pimentel não se preocupou em conhecer a vida privada do
    Cardeal-Patriarca, que "nesse aspeto era muito reservado".Todavia,
    revela que o prelado lia Jean-Paul Sartre "e conhecia o marxismo"."Cerejeira
    tinha a noção de que para criticar e combater tinha que saber,
    conhecer", afirmou.Fazendo um retrato do homem que esteve à
    frente da Igreja Católica portuguesa de 1930 a 1971, a autora cita Luís
    Moita, um dos sacerdotes demissionários do Seminário dos Olivais, em
    1968: "Era um homem inteligente e culto, sinuoso e insinuante, mas
    excessivamente prudente e com uma capacidade de fugir às questões
    difíceis".A historiadora não concorda com "um certo branqueamento
    da figura e do papel do Cardeal durante o Estado Novo, que potencia as
    divergências havidas"."A realidade é mais complexa, há uma
    utilização da Igreja Católica pelo Estado Novo e a Igreja serve-se do
    Estado Novo", sentenciou.A autora refere algumas polémicas entre
    os dois, e até entre Cerejeira e o então ministro da Educação Nacional,
    António Carneiro Pacheco, no tocante à criação da Mocidade Portuguesa."A
    Igreja achava que o Estado lhe estava a tirar um campo onde já estavam
    instaladas as diferentes organizações juvenis católicas".Caso
    mais agudo foi quando o Estado se propôs acabar com o escutismo
    católico."Cerejeira chega a afirmar que defende essas
    organizações como uma forma de o regime não se tornar totalitário",
    referiu Pimentel. Tanto Cerejeira como Salazar advogavam a
    separação entre o Estado e a Igreja, inicialmente monárquicos,
    criticavam já o relacionamento entre a Igreja e a monarquia
    constitucional, a forma como os padres se sentavam à mesa do orçamento
    de Estado".Quer o estadista quer o clérigo "eram dois estrategas e
    depois do período mais fatal de relacionamento, na década de 1930,
    Estado e Igreja dividem tarefas".

      Data/hora atual: Dom Abr 28 2024, 18:27