Nem vitória nem empate com golos, o Sporting falhou os objectivos frente
ao At. Madrid, perdeu Tonel e Grimi para a segunda
mão dos oitavos-de-final da Liga Europa, atirou
uma bola ao poste, mas resistiu em inferioridade numérica e que
resistência
(ao árbitro também). A boa notícia é que está
tudo em aberto para o segundo e decisivo jogo e que a atitude e
abnegação dos
jogadores saiu reforçada.
Num jogo que
fez história (Sporting e Atlético nunca se defrontaram em competições
oficiais da UEFA), o resultado esteve aquém das
exigências, mais do lado dos leões, conhecida a inconstância dos
«colchoneros».
Frente-a-frente estiveram velhos conhecidos, com
Simão, Reyes e o treinador Quique Flores do lado contrário. O
Atlético
apresentou-se sem Tiago, que não pode jogar na
Liga Europa, mas com a melhor equipa; o Sporting sem os lesionados
Carriço
e Yannick, elementos fundamentais no crescimento
dos últimos jogos, mas igualmente determinado. O treinador não se
deixou
intimidar, disse ter no plantel qualidade
suficiente para superar as ausências e apostou em Pereirinha na direita,
médio que
não era titular há quase três meses. O
Sporting entrou melhor, foi o primeiro a rematar, por Izmailov, que
forçou De
Gea a aplicar-se, não fosse a trajectória da
bola enganá-lo. Foi aos dois minutos e tudo levava, então, a crer, que
os leões
iam manter o ritmo das últimas vitórias. Sem
surpresa, o Atlético só através dos homens da frente revelava
criatividade
e engenho em descobrir o caminho da baliza de
Rui Patrício: sobretudo Agüero, que com Maradona na bancada pareceu
ainda mais
letal, um experiente Forlán e um Reyes acima da
média. A lesão de Perea, logo aos 13 minutos, forçou Quique
Flores
a mexer no onze e colocar Ujfalusi no eixo com a
entrada de Valera para a ala direita da defesa, logo um sector com
demasiadas
culpas no insucesso do Atlético. Agüero
ameaçador Mas foi a defesa visitante quem sofreu nas mãos de
Agüero. Ora pela esquerda, ora pela direita,
um/dois/três jogadores para trás, um remate em arco a ameaçar a balizar
de Rui
Patrício. Foi quase sempre assim. No
período em que o Sporting mais sofria, com Agüero e Forlán a aparecerem
demasiadas
vezes na área, Liedson, na plenitude da sua
matreirice, tirou a bola a López, puxou do remate, mas acertou na trave,
naquele
que teria sido um golaço e em boa altura
chegaria, aos 28 minutos.
O excelente trabalho de Reyes na
direita colheu
frutos pouco depois (Simão foi presa fácil para
Abel), com Grimi a ser expulso por acumulação de amarelos, totalizando
duas
faltas duras sobre o espanhol, a segunda
evitável. Faltava cerca de uma hora para o final do jogo e o Sporting
via-se obrigado
a esforço acrescido. Até ao intervalo, os
leões alternaram erros com jogadas perigosas, revelando desconcentração
que
o momento não permitia, mas justificáveis pela
inferioridade numérica e pela incapacidade de jogar em profundidade. Nem
dez nem nove Pedro Silva não entrou
no reatamento, Carvalhal deixou o jogo andar, afinal os seus jogadores
estavam
a responder na exacta medida do desafio, mas o
crescimento do Atlético forçou a reorganização da equipa. Agüero era
cada vez
mais um osso duro de roer, pelo que a entrada do
lateral permitiria a Miguel Veloso voltar ao miolo e reforçar o sector.
O
Sporting voltou a crescer, continuou a resistir
com todas as forças, até que novo erro de um árbitro de má memória para o
V. Guimarães ditou nova expulsão, desta feita de
Tonel e, agora, excessiva. Agüero terá aproveitado a mão no ombro do
central
para se atirar para o chão e deixar o adversário
reduzido a nove e em dificuldades para o reencontro. Mas nem
assim
o Atlético foi capaz de bater o Sporting, que,
apesar de tudo, conseguiu deixar o Vicente Calderón com a certeza de que
tudo
depende de si para passar aos quartos-de-final
da Liga Europa.
ao At. Madrid, perdeu Tonel e Grimi para a segunda
mão dos oitavos-de-final da Liga Europa, atirou
uma bola ao poste, mas resistiu em inferioridade numérica e que
resistência
(ao árbitro também). A boa notícia é que está
tudo em aberto para o segundo e decisivo jogo e que a atitude e
abnegação dos
jogadores saiu reforçada.
Num jogo que
fez história (Sporting e Atlético nunca se defrontaram em competições
oficiais da UEFA), o resultado esteve aquém das
exigências, mais do lado dos leões, conhecida a inconstância dos
«colchoneros».
Frente-a-frente estiveram velhos conhecidos, com
Simão, Reyes e o treinador Quique Flores do lado contrário. O
Atlético
apresentou-se sem Tiago, que não pode jogar na
Liga Europa, mas com a melhor equipa; o Sporting sem os lesionados
Carriço
e Yannick, elementos fundamentais no crescimento
dos últimos jogos, mas igualmente determinado. O treinador não se
deixou
intimidar, disse ter no plantel qualidade
suficiente para superar as ausências e apostou em Pereirinha na direita,
médio que
não era titular há quase três meses. O
Sporting entrou melhor, foi o primeiro a rematar, por Izmailov, que
forçou De
Gea a aplicar-se, não fosse a trajectória da
bola enganá-lo. Foi aos dois minutos e tudo levava, então, a crer, que
os leões
iam manter o ritmo das últimas vitórias. Sem
surpresa, o Atlético só através dos homens da frente revelava
criatividade
e engenho em descobrir o caminho da baliza de
Rui Patrício: sobretudo Agüero, que com Maradona na bancada pareceu
ainda mais
letal, um experiente Forlán e um Reyes acima da
média. A lesão de Perea, logo aos 13 minutos, forçou Quique
Flores
a mexer no onze e colocar Ujfalusi no eixo com a
entrada de Valera para a ala direita da defesa, logo um sector com
demasiadas
culpas no insucesso do Atlético. Agüero
ameaçador Mas foi a defesa visitante quem sofreu nas mãos de
Agüero. Ora pela esquerda, ora pela direita,
um/dois/três jogadores para trás, um remate em arco a ameaçar a balizar
de Rui
Patrício. Foi quase sempre assim. No
período em que o Sporting mais sofria, com Agüero e Forlán a aparecerem
demasiadas
vezes na área, Liedson, na plenitude da sua
matreirice, tirou a bola a López, puxou do remate, mas acertou na trave,
naquele
que teria sido um golaço e em boa altura
chegaria, aos 28 minutos.
O excelente trabalho de Reyes na
direita colheu
frutos pouco depois (Simão foi presa fácil para
Abel), com Grimi a ser expulso por acumulação de amarelos, totalizando
duas
faltas duras sobre o espanhol, a segunda
evitável. Faltava cerca de uma hora para o final do jogo e o Sporting
via-se obrigado
a esforço acrescido. Até ao intervalo, os
leões alternaram erros com jogadas perigosas, revelando desconcentração
que
o momento não permitia, mas justificáveis pela
inferioridade numérica e pela incapacidade de jogar em profundidade. Nem
dez nem nove Pedro Silva não entrou
no reatamento, Carvalhal deixou o jogo andar, afinal os seus jogadores
estavam
a responder na exacta medida do desafio, mas o
crescimento do Atlético forçou a reorganização da equipa. Agüero era
cada vez
mais um osso duro de roer, pelo que a entrada do
lateral permitiria a Miguel Veloso voltar ao miolo e reforçar o sector.
O
Sporting voltou a crescer, continuou a resistir
com todas as forças, até que novo erro de um árbitro de má memória para o
V. Guimarães ditou nova expulsão, desta feita de
Tonel e, agora, excessiva. Agüero terá aproveitado a mão no ombro do
central
para se atirar para o chão e deixar o adversário
reduzido a nove e em dificuldades para o reencontro. Mas nem
assim
o Atlético foi capaz de bater o Sporting, que,
apesar de tudo, conseguiu deixar o Vicente Calderón com a certeza de que
tudo
depende de si para passar aos quartos-de-final
da Liga Europa.