Sporting e Benfica reencontram-se na Taça da Liga, reavivando a memória
da final da época passada, no Estádio do Algarve. Nesta terça-feira, em
Alvalade, os leões esperam reescrever a história e conquistar o triunfo
que fugiu entre os dedos há um ano. Estávamos a 21 de Março de 2009,
com Paulo Bento no banco do Sporting e Quique Flores como treinador do
Benfica. Pereirinha inaugurou o marcador após o interval (48m), mas
Reyes anulou a desvantagem na sequência de um castigo máximo. O caldo
entornou. «Merecíamos vencer
aquele jogo, a Taça era para o Sporting. O jogo estava controlado e
estávamos em vantagem, até ao momento em que o árbitro considerou que o
Pedro Silva deu mão na área», recorda Derlei, em conversa com o Maisfutebol. Pedro Silva foi
expulso por acumulação de amarelos, Quim brilhou no desempate por
grandes penalidades e o lateral brasileiro estragou definitivamente a
festa ao atirar a sua medalha para bem longe, exteriorizando a sua
revolta. «Ele errou e admitiu, mas a verdade é que, a partir do momento
em que o Pedro conquistou o direito de ganhar a medalha, podia fazer
com ela o que bem entendesse.» Quim
defendeu três c astigos máximos, recuperando o estatuto de herói
encarnado após uma época marcada por injustiças. «O Quim esteve muito
bem mas nós já não estávamos com a mesma concentração. Aquela situação
do penalty gerou tanta revolta que nunca mais conseguimos recuperar»,
lembra Derlei, um dos jogadores a falhar nesse momento decisivo, a par
de Rochemback e Postiga. «Um derby muda tudo» O
Sporting tropeça e cai, Sá Pinto sai após caso de violência com
Liedson, Rui Patrício não escapa aos assobios dos adeptos. Do outro
lado, apesar do empate em Setúbal, o Benfica conserva a moral elevada. «Tenho
acompanhado as situações do Sporting. Quando ao primeiro caso, só posso
dizer que isso acontece em todos os clubes, mas normalmente não
transpira para fora. Desta vez aconteceu, infelizmente. Quanto ao Rui
Patrício, ele é profissional e tem de aguentar as críticas, não se pode
deixar abalar. Tem muita qualidade e também tem ainda muito para
evoluir», avisa Derlei. O
avançado brasileiro evita prognósticos para o derby de terça-feira. Num
clássico, tudo se esquece, tudo se renova. «É natural que o Benfica
tenha maior tranquilidade, até pelo nível alto que tem mantido. Mas um
clássico é um clássico. Uma vitória num derby muda tudo. Os jogadores
do Sporting sabem que é uma excelente oportunidade para recuperar.
Tenho amigos dos dois lados e se o Benfica vencer, também será
merecido, pela época que estão a fazer», remata Derlei. O antigo jogador do Sporting continua a treinar sozinho para manter a forma, estudando a possibilidade
de representar o Madureira, seu antigo clube no Brasil. Fora de hipóteses, garante ao Maisfutebol, está a possibilidade
de colocar já um ponto final na sua carreira de jogador.
da final da época passada, no Estádio do Algarve. Nesta terça-feira, em
Alvalade, os leões esperam reescrever a história e conquistar o triunfo
que fugiu entre os dedos há um ano. Estávamos a 21 de Março de 2009,
com Paulo Bento no banco do Sporting e Quique Flores como treinador do
Benfica. Pereirinha inaugurou o marcador após o interval (48m), mas
Reyes anulou a desvantagem na sequência de um castigo máximo. O caldo
entornou. «Merecíamos vencer
aquele jogo, a Taça era para o Sporting. O jogo estava controlado e
estávamos em vantagem, até ao momento em que o árbitro considerou que o
Pedro Silva deu mão na área», recorda Derlei, em conversa com o Maisfutebol. Pedro Silva foi
expulso por acumulação de amarelos, Quim brilhou no desempate por
grandes penalidades e o lateral brasileiro estragou definitivamente a
festa ao atirar a sua medalha para bem longe, exteriorizando a sua
revolta. «Ele errou e admitiu, mas a verdade é que, a partir do momento
em que o Pedro conquistou o direito de ganhar a medalha, podia fazer
com ela o que bem entendesse.» Quim
defendeu três c astigos máximos, recuperando o estatuto de herói
encarnado após uma época marcada por injustiças. «O Quim esteve muito
bem mas nós já não estávamos com a mesma concentração. Aquela situação
do penalty gerou tanta revolta que nunca mais conseguimos recuperar»,
lembra Derlei, um dos jogadores a falhar nesse momento decisivo, a par
de Rochemback e Postiga. «Um derby muda tudo» O
Sporting tropeça e cai, Sá Pinto sai após caso de violência com
Liedson, Rui Patrício não escapa aos assobios dos adeptos. Do outro
lado, apesar do empate em Setúbal, o Benfica conserva a moral elevada. «Tenho
acompanhado as situações do Sporting. Quando ao primeiro caso, só posso
dizer que isso acontece em todos os clubes, mas normalmente não
transpira para fora. Desta vez aconteceu, infelizmente. Quanto ao Rui
Patrício, ele é profissional e tem de aguentar as críticas, não se pode
deixar abalar. Tem muita qualidade e também tem ainda muito para
evoluir», avisa Derlei. O
avançado brasileiro evita prognósticos para o derby de terça-feira. Num
clássico, tudo se esquece, tudo se renova. «É natural que o Benfica
tenha maior tranquilidade, até pelo nível alto que tem mantido. Mas um
clássico é um clássico. Uma vitória num derby muda tudo. Os jogadores
do Sporting sabem que é uma excelente oportunidade para recuperar.
Tenho amigos dos dois lados e se o Benfica vencer, também será
merecido, pela época que estão a fazer», remata Derlei. O antigo jogador do Sporting continua a treinar sozinho para manter a forma, estudando a possibilidade
de representar o Madureira, seu antigo clube no Brasil. Fora de hipóteses, garante ao Maisfutebol, está a possibilidade
de colocar já um ponto final na sua carreira de jogador.