Arguidos querem mais testemunhas no processo que já leva 452 audiências e mais de cinco anos
Casa Pia: Defesas pedem novas diligências de prova
Arguidos querem ouvir mais 300 testemunhas
Os
arguidos do processo Casa Pia, que dura há mais de cinco anos e já
levou a tribunal mais de 900 testemunhas, requereram ontem a audição
de, pelo menos, mais 300 pessoas.
Uma
semana depois do Conselho Superior da Magistratura ter criticado a
demora do julgamento, falando em "monstruosidade jurídica", na
sequência de um incidente de aceleração processual interposto por
Carlos Cruz, quatro dos sete arguidos pediram novas diligências de
prova, entre as quais a audição de testemunhas.
O
ex-apresentador apresentou uma lista de 30 pessoas, onde inclui o e
ex-bastonário, Rogério Alves, alegando que este advogado teve
escritório no nº 111 da Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, na
década de 90. No entanto, segundo apurou o CM, o causídico deixou esse
escritório em 1994, ou seja, quatro anos antes da data dos factos que
são imputados a Cruz naquele local.
A Jorge
Ritto cabe, porém, a lista mais extensa: 180 pessoas, sem contar com os
moradores da Alameda e da Avenida da República, também em Lisboa, zonas
onde se situam duas casas onde lhe são imputados abusos. Ferreira Diniz
quer ouvir mais 100 pessoas e Manuel Abrantes cerca de duas dezenas. O
médico e Carlos Cruz querem voltar a ouvir duas vítimas em tribunal. A
juíza decide dia 19.
APONTAMENTOS
452 AUDIÊNCIAS
O
julgamento de pedofilia da Casa Pia decorre desde 25 de Novembro de
2004 e já conta com 452 audiências. O processo tem mais de 64 mil
folhas.
PRESCRIÇÃO EM 2016
A
grande maioria dos crimes que estão em julgamento prescreve em 2016, o
que reforça a possibilidade de o processo vir a prescrever em fase de
recursos para os tribunais superiores.
ALTERAÇÕES DE FACTO
O
tribunal comunicou 11 alterações de facto à acusação, sobretudo datas e
locais dos crimes, razão pela qual os advogados pediram novas
diligências de prova.
Casa Pia: Defesas pedem novas diligências de prova
Arguidos querem ouvir mais 300 testemunhas
Os
arguidos do processo Casa Pia, que dura há mais de cinco anos e já
levou a tribunal mais de 900 testemunhas, requereram ontem a audição
de, pelo menos, mais 300 pessoas.
Uma
semana depois do Conselho Superior da Magistratura ter criticado a
demora do julgamento, falando em "monstruosidade jurídica", na
sequência de um incidente de aceleração processual interposto por
Carlos Cruz, quatro dos sete arguidos pediram novas diligências de
prova, entre as quais a audição de testemunhas.
O
ex-apresentador apresentou uma lista de 30 pessoas, onde inclui o e
ex-bastonário, Rogério Alves, alegando que este advogado teve
escritório no nº 111 da Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, na
década de 90. No entanto, segundo apurou o CM, o causídico deixou esse
escritório em 1994, ou seja, quatro anos antes da data dos factos que
são imputados a Cruz naquele local.
A Jorge
Ritto cabe, porém, a lista mais extensa: 180 pessoas, sem contar com os
moradores da Alameda e da Avenida da República, também em Lisboa, zonas
onde se situam duas casas onde lhe são imputados abusos. Ferreira Diniz
quer ouvir mais 100 pessoas e Manuel Abrantes cerca de duas dezenas. O
médico e Carlos Cruz querem voltar a ouvir duas vítimas em tribunal. A
juíza decide dia 19.
APONTAMENTOS
452 AUDIÊNCIAS
O
julgamento de pedofilia da Casa Pia decorre desde 25 de Novembro de
2004 e já conta com 452 audiências. O processo tem mais de 64 mil
folhas.
PRESCRIÇÃO EM 2016
A
grande maioria dos crimes que estão em julgamento prescreve em 2016, o
que reforça a possibilidade de o processo vir a prescrever em fase de
recursos para os tribunais superiores.
ALTERAÇÕES DE FACTO
O
tribunal comunicou 11 alterações de facto à acusação, sobretudo datas e
locais dos crimes, razão pela qual os advogados pediram novas
diligências de prova.