Foi em 1981 que a Câmara de Vinhais decidiu lançar
a Feira do Fumeiro e, assim, promover a nível nacional um produto da
gastronomia tradicional, os enchidos, considerados um dos melhores
petiscos do concelho. O negócio rende actualmente milhões de euros.As
estimativas da autarquia apontam para que nos quatro dias da feira, que
começa hoje e termina no domingo, os produtores apurem perto de um
milhão de euros. Mas o fumeiro tem ainda outra peculiaridade, é um
negócio no feminino, realizado no mundo rural onde as oportunidades de
emprego são escassas. Negócio femininoSão as mulheres
que criam e engordam os porcos de raça bísara, são elas que dominam o
segredo da confecção, manejam com mestria as artes do tempero, o apuro
do encher e a secagem aprimorada com lenha. Regina Alves faz o fumeiro
na aldeia de Romariz, onde reside, para vender na feira, na qual
participa há mais de uma década. "Até já perdi a conta aos anos",
admite. No ano passado, venceu o prémio de melhor fumeiro das cozinhas
tradicionais, um investimento que lhe permitiu vender fumeiro seis
meses por ano e não só nos dias do certame. Este ano, Regina
Alves criou cerca de 20 porcos para transformar em enchidos para
comercializar. Prefere não revelar o dinheiro que o negócio rende, mas
ressalva que nem tudo é lucro. "Temos de alimentar e criar os porcos ao
longo do ano, e a confecção do fumeiro dá muito trabalho, aliás, nem
toda a gente sabe valorizar o trabalho", explicou. Importância do eventoA
produtora reconhece que a feira foi muito importante para a divulgação
do fumeiro: "Antigamente não tínhamos onde vender, pouco se vendia,
agora, as pessoas já a conhecem e vão lá para comprar os enchidos. O
nome da vila é conhecido em todo o país por causa do fumeiro",
justificou. O presidente da Câmara, Américo Pereira, considera
que é inegável que esta é a maior feira de enchidos do país. Às vendas
junta-se toda a movimentação económica do concelho. A hotelaria esgota
a lotação durante o evento. O número de camas aumentou nos últimos
anos, "mas durante estes dias não chegam para satisfazer metade das
necessidades", assegura o autarca.
a Feira do Fumeiro e, assim, promover a nível nacional um produto da
gastronomia tradicional, os enchidos, considerados um dos melhores
petiscos do concelho. O negócio rende actualmente milhões de euros.As
estimativas da autarquia apontam para que nos quatro dias da feira, que
começa hoje e termina no domingo, os produtores apurem perto de um
milhão de euros. Mas o fumeiro tem ainda outra peculiaridade, é um
negócio no feminino, realizado no mundo rural onde as oportunidades de
emprego são escassas. Negócio femininoSão as mulheres
que criam e engordam os porcos de raça bísara, são elas que dominam o
segredo da confecção, manejam com mestria as artes do tempero, o apuro
do encher e a secagem aprimorada com lenha. Regina Alves faz o fumeiro
na aldeia de Romariz, onde reside, para vender na feira, na qual
participa há mais de uma década. "Até já perdi a conta aos anos",
admite. No ano passado, venceu o prémio de melhor fumeiro das cozinhas
tradicionais, um investimento que lhe permitiu vender fumeiro seis
meses por ano e não só nos dias do certame. Este ano, Regina
Alves criou cerca de 20 porcos para transformar em enchidos para
comercializar. Prefere não revelar o dinheiro que o negócio rende, mas
ressalva que nem tudo é lucro. "Temos de alimentar e criar os porcos ao
longo do ano, e a confecção do fumeiro dá muito trabalho, aliás, nem
toda a gente sabe valorizar o trabalho", explicou. Importância do eventoA
produtora reconhece que a feira foi muito importante para a divulgação
do fumeiro: "Antigamente não tínhamos onde vender, pouco se vendia,
agora, as pessoas já a conhecem e vão lá para comprar os enchidos. O
nome da vila é conhecido em todo o país por causa do fumeiro",
justificou. O presidente da Câmara, Américo Pereira, considera
que é inegável que esta é a maior feira de enchidos do país. Às vendas
junta-se toda a movimentação económica do concelho. A hotelaria esgota
a lotação durante o evento. O número de camas aumentou nos últimos
anos, "mas durante estes dias não chegam para satisfazer metade das
necessidades", assegura o autarca.