O colectivo do
Tribunal de Braga condenou a cinco anos de prisão efectiva um antigo
estudante da Universidade do Minho, dando como provados os factos de
que era acusado: violação de uma aluna durante a festa académica do
Enterro da Gata, em 2008.Os
factos remontam ao dia 11 de Maio, um domingo, dia em que a aluna,
caloira, então com 18 anos, foi violada por Pedro Orlando Alves, então
finalista do mesmo curso de Biomédicas. Ambos estavam no recinto onde
decorriam as tradicionais festas estudantis, tendo o aluno agarrado a
vítima, levando--a para uma tenda onde consumou a violação. Após quatro
audiências, o colectivo de juízes concluiu haver matéria de facto para
acusar Pedro Orlando, condenando-o a cinco anos de prisão efectiva e ao
pagamento de uma indemnização de 35 mil euros."Acho que se fez
justiça, por ter sido condenado a pena efectiva, porque este foi um
crime muito violento. A [...] está satisfeita com a sentença e pode ser
que isso também contribua para que ultrapasse o trauma em que ainda se
encontra", disse a mãe da vítima ao JN. De resto, a aluna acabou por
abandonar o curso que frequentava, em Braga, e pediu transferência,
"porque não aguentava estar naquela cidade".O advogado de defesa
da vítima, Paulo Ferronha, lembra que "a pena aplicada tem em conta a
frieza do acusado, ao não assumir arrependimento pelo crime que
cometeu. Ele alegou sempre que foi seduzido e que houve sexo oral
consentido, mas os exames periciais demonstraram politraumatismos que
desmentem".De resto, o advogado referiu que ante um crime
violento em que a moldura penal vai de três a dez anos "foi feita a
justiça possível" e o facto de não ter sido aplicada pena suspensa
permite ao condenado ter "a percepçãode que cometeu um crime hediondo".
Na altura, a aluna contou que tinha estado com amigas na tenda de
Biomédicas e bebera uma ou duas bebidas, quando o colega a puxou para
trás da barraca. Ainda pensou que se tratasse de mais uma praxe.
Recusou quando o colega tentou convencê-la a manter relações sexuais,
mas depois foi dominada pela violência. Ainda gritou, mas de nada lhe
valeu. "Foi violada de todas as formas", disse a mãe da jovem.
Tribunal de Braga condenou a cinco anos de prisão efectiva um antigo
estudante da Universidade do Minho, dando como provados os factos de
que era acusado: violação de uma aluna durante a festa académica do
Enterro da Gata, em 2008.Os
factos remontam ao dia 11 de Maio, um domingo, dia em que a aluna,
caloira, então com 18 anos, foi violada por Pedro Orlando Alves, então
finalista do mesmo curso de Biomédicas. Ambos estavam no recinto onde
decorriam as tradicionais festas estudantis, tendo o aluno agarrado a
vítima, levando--a para uma tenda onde consumou a violação. Após quatro
audiências, o colectivo de juízes concluiu haver matéria de facto para
acusar Pedro Orlando, condenando-o a cinco anos de prisão efectiva e ao
pagamento de uma indemnização de 35 mil euros."Acho que se fez
justiça, por ter sido condenado a pena efectiva, porque este foi um
crime muito violento. A [...] está satisfeita com a sentença e pode ser
que isso também contribua para que ultrapasse o trauma em que ainda se
encontra", disse a mãe da vítima ao JN. De resto, a aluna acabou por
abandonar o curso que frequentava, em Braga, e pediu transferência,
"porque não aguentava estar naquela cidade".O advogado de defesa
da vítima, Paulo Ferronha, lembra que "a pena aplicada tem em conta a
frieza do acusado, ao não assumir arrependimento pelo crime que
cometeu. Ele alegou sempre que foi seduzido e que houve sexo oral
consentido, mas os exames periciais demonstraram politraumatismos que
desmentem".De resto, o advogado referiu que ante um crime
violento em que a moldura penal vai de três a dez anos "foi feita a
justiça possível" e o facto de não ter sido aplicada pena suspensa
permite ao condenado ter "a percepçãode que cometeu um crime hediondo".
Na altura, a aluna contou que tinha estado com amigas na tenda de
Biomédicas e bebera uma ou duas bebidas, quando o colega a puxou para
trás da barraca. Ainda pensou que se tratasse de mais uma praxe.
Recusou quando o colega tentou convencê-la a manter relações sexuais,
mas depois foi dominada pela violência. Ainda gritou, mas de nada lhe
valeu. "Foi violada de todas as formas", disse a mãe da jovem.